Ares Condicionados Portáteis Agratto Reviews: Guia

Thiago Nunes da Silva
Thiago Nunes da Silva
6 min. de leitura

Se você chegou até aqui procurando por 'ares condicionados portáteis agratto reviews', provavelmente notou algo curioso: a dificuldade em encontrar esses produtos. A razão é simples e direta.

Nossa pesquisa aprofundada confirma que, no momento, a Agratto não fabrica ou comercializa modelos de ar condicionado portátil. A marca é conhecida por seus modelos split e de janela, mas ainda não entrou neste segmento específico.

Este guia foi criado para esclarecer este cenário e, mais importante, fornecer a você todo o conhecimento necessário para escolher o melhor ar-condicionado portátil, independentemente da marca.

Vamos analisar os critérios essenciais, desde o cálculo de BTUs até os detalhes de instalação, para que sua decisão seja informada e precisa.

Afinal, a Agratto Fabrica Ar-Condicionado Portátil?

A resposta curta e objetiva é não. Apesar da forte presença da Agratto no mercado de climatização com aparelhos split e de janela, a empresa não possui uma linha de ares-condicionados portáteis em seu catálogo atual.

Buscas por reviews ou modelos específicos da marca nesta categoria resultam em páginas de varejistas que exibem outras opções ou em artigos que esclarecem a ausência do produto. Isso explica por que você não encontra análises ou comparações de um ar-condicionado portátil Agratto.

O foco da marca está em soluções de climatização fixas, que demandam instalação profissional. Portanto, se a portabilidade é um requisito indispensável para você, será necessário considerar alternativas de outros fabricantes consolidados no mercado, como Gree, Philco, Midea e Olimpia Splendid.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Como Escolher o Ar Portátil Ideal Para Você

A escolha de um ar-condicionado portátil vai além da marca. Para garantir conforto térmico e um bom investimento, você precisa avaliar um conjunto de fatores técnicos que impactam diretamente o desempenho e o custo de operação do aparelho.

Um modelo subdimensionado não vai gelar o ambiente, enquanto um superdimensionado resultará em gasto de energia desnecessário. A seguir, detalhamos os pontos cruciais que você deve analisar antes da compra.

  • Capacidade de refrigeração (BTUs)
  • Consumo de energia (Selo Procel e kWh/mês)
  • Nível de ruído (expresso em decibéis, dB)
  • Sistema de drenagem (manual, parcial ou autoevaporação)
  • Facilidade de instalação e o kit de janela
  • Funções extras como desumidificar, ventilar e timer
  • Voltagem do aparelho (110V/127V ou 220V)

Capacidade em BTUs: Como Calcular a Potência Certa

A sigla BTU significa 'British Thermal Unit' (Unidade Térmica Britânica) e mede a capacidade de um ar-condicionado de retirar calor de um ambiente. Escolher a potência correta é o passo mais importante para garantir que o aparelho será eficiente.

O cálculo é mais simples do que parece. A regra geral é usar como base 600 BTUs para cada metro quadrado () do cômodo. Se o ambiente tiver incidência solar intensa, principalmente à tarde, ou se mais de duas pessoas o utilizarem com frequência, você deve adicionar mais 600 BTUs para cada um desses fatores.

Vamos a um exemplo prático: para um quarto de 12m² sem incidência solar direta e usado por uma pessoa, o cálculo seria 12m² x 600 BTUs = 7.200 BTUs. Nesse caso, um aparelho de 9.000 BTUs seria adequado.

Agora, imagine uma sala de 20m² com uma grande janela que recebe sol à tarde e onde ficam três pessoas. O cálculo seria: (20m² x 600 BTUs) + 600 BTUs (sol) + 600 BTUs (pessoa extra) = 13.

200 BTUs. Aqui, um modelo com pelo menos 14.000 BTUs seria a escolha correta. Aparelhos eletrônicos como computadores e televisões também geram calor, então considere adicionais 600 BTUs se houver muitos deles ligados ao mesmo tempo.

Sempre arredonde o resultado para cima, escolhendo o modelo com capacidade imediatamente superior à sua necessidade.

Consumo de Energia: O Que Olhar na Etiqueta?

O ar-condicionado, seja ele portátil ou não, é um dos aparelhos que mais impactam a conta de luz. Por isso, analisar o consumo de energia é fundamental. O primeiro indicador a ser observado é o Selo Procel de Eficiência Energética.

Dê preferência absoluta aos modelos com classificação 'A', pois são os mais econômicos da categoria. Modelos com selo 'B' ou inferior devem ser evitados, pois o custo da economia na compra será rapidamente superado pelo gasto maior na conta de energia.

Além da letra, a etiqueta energética informa o consumo estimado em kWh/mês. Esse número é baseado em um uso padrão de 1 hora por dia durante um mês. Para ter uma projeção mais realista, você pode usar esse valor para calcular seu gasto.

Multiplique o consumo em kWh pelo número de horas que você pretende usar o aparelho por dia e, em seguida, pelo valor da tarifa de energia da sua região. Funções como 'Sleep' ou 'Eco' ajudam a reduzir o consumo durante a noite, ajustando a temperatura gradualmente, enquanto o 'Timer' permite programar o desligamento automático, evitando que o aparelho funcione desnecessariamente.

Instalação e Drenagem: Entenda o Funcionamento

A principal vantagem do ar-condicionado portátil é a ausência de instalação fixa e quebra de paredes. Contudo, ele não é totalmente livre de instalação. Todo modelo portátil precisa expelir o ar quente para fora do ambiente, e isso é feito por meio de um duto sanfonado, um tubo largo que acompanha o produto.

Esse duto deve ser conectado a uma janela ou porta de vidro com o auxílio de um kit de vedação, que geralmente consiste em uma régua plástica ajustável. A instalação é simples e pode ser feita por você mesmo, mas é um passo obrigatório.

Sem a correta exaustão do ar quente, o aparelho apenas recircula o calor e não consegue refrigerar o cômodo.

Outro processo inerente ao funcionamento é a geração de água, resultado da condensação da umidade do ar. Essa água precisa ser removida. Existem basicamente dois sistemas de drenagem.

O mais comum é o reservatório interno, que precisa ser esvaziado manualmente quando atinge sua capacidade. O aparelho geralmente emite um aviso sonoro ou luminoso e para de funcionar até que o reservatório seja esvaziado.

Modelos mais modernos e práticos contam com a função de autoevaporação. Neles, grande parte da água condensada é utilizada para resfriar o próprio sistema e eliminada junto com o ar quente pelo duto.

Isso reduz drasticamente ou até elimina a necessidade de drenagem manual, tornando o uso muito mais conveniente.

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