Baixos de 4 Cordas Para Iniciantes Reviews: Os 2 Tops!

Thiago Nunes da Silva
Thiago Nunes da Silva
6 min. de leitura

Escolher seu primeiro contrabaixo é um passo fundamental na sua caminhada musical. A decisão certa acelera seu aprendizado e mantém a motivação em alta. Este guia apresenta uma análise detalhada dos dois melhores baixos de 4 cordas para iniciantes disponíveis no mercado.

Nós avaliamos cada um por seu som, conforto ao tocar e, claro, o custo-benefício. Aqui, você encontrará as informações que precisa para fazer uma compra segura e começar a tocar seus primeiros grooves com o instrumento certo em mãos.

Como Escolher Seu Primeiro Contrabaixo de 4 Cordas?

Antes de mergulhar nas análises, entenda os fatores que definem um bom baixo para quem está começando. A escolha vai além da cor ou do formato. Foque nestes quatro pontos principais para garantir uma boa experiência inicial:

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

  • Tocabilidade: O instrumento deve ser confortável. Um braço fino e um peso equilibrado facilitam as longas horas de prática. A ação das cordas, que é a altura delas em relação ao braço, também precisa ser baixa e sem trastejamentos.
  • Qualidade do Som: Os captadores são os microfones do baixo, eles definem a personalidade sonora do instrumento. Para iniciantes, um baixo versátil, que se adapta a vários estilos musicais, é uma excelente pedida.
  • Construção e Durabilidade: Verifique a madeira do corpo e do braço. Madeiras como poplar, basswood e maple são comuns em bons instrumentos de entrada. A qualidade das tarraxas e da ponte também afeta a afinação e a estabilidade do baixo.
  • Custo-benefício: O melhor instrumento para começar não é o mais caro, mas aquele que entrega a melhor qualidade e recursos pelo seu preço. Busque um equilíbrio entre o seu orçamento e um instrumento que não limite seu desenvolvimento.

Análise Detalhada: Os 2 Melhores Baixos Para Iniciar

Avaliamos dois modelos que se destacam no mercado de entrada: o Squier Affinity Precision Bass e o Memphis by Tagima MB-40. Eles representam duas filosofias diferentes, mas ambas excelentes para quem busca o primeiro contrabaixo.

1. Baixo de 4 cordas Squier Preto

O Squier Affinity Precision Bass é a porta de entrada oficial para o universo Fender. Carregando o DNA de um dos baixos mais icônicos da história, este modelo entrega o timbre clássico e robusto que definiu gêneros como rock, soul e punk.

Construído com corpo em poplar e braço em maple, ele oferece a sonoridade encorpada e com excelente sustentação característica do Precision Bass. O único captador split-coil é o coração do instrumento, gerando um som gordo, com médios pronunciados e sem ruídos, ideal para quem quer uma base rítmica sólida e presente na banda.

Para o baixista iniciante que tem como referência os grandes ícones do rock e da música pop, o Squier P-Bass é a escolha definitiva. Se você sonha em tocar com um som que remete a artistas como Steve Harris ou Roger Waters, este baixo entrega essa assinatura sonora com um custo-benefício para iniciante impressionante.

O braço com perfil em "C" é confortável, embora seja um pouco mais largo que o de outros modelos. Isso pode ser positivo, pois ajuda a desenvolver força e precisão na mão esquerda desde o início.

É um instrumento que inspira confiança e tem um ótimo valor de revenda, um fator a se considerar.

Prós
  • Timbre clássico e reconhecido do Precision Bass.
  • Qualidade de construção supervisionada pela Fender.
  • Excelente valor de revenda no mercado de usados.
  • Corpo sólido em poplar e braço em maple.
Contras
  • Apenas um captador oferece menos variedade de timbres.
  • O braço pode ser um pouco robusto para músicos com mãos muito pequenas.
  • Pode necessitar de uma regulagem profissional inicial para melhor tocabilidade.

2. Contra-baixo passivo Memphis MB-40 Fiesta Red

O Memphis MB-40 da Tagima é a personificação do custo-benefício no mercado brasileiro. Este baixo passivo foi projetado para o músico que precisa de versatilidade sem comprometer o orçamento.

Seu grande diferencial é a configuração de captadores PJ. Ele combina um captador split-coil (estilo Precision Bass) no braço com um single-coil (estilo Jazz Bass) na ponte. Essa combinação permite que você explore uma vasta gama de sonoridades, desde o grave pesado e redondo do captador do braço até o timbre mais agudo, claro e articulado do captador da ponte, ou uma mistura dos dois.

Se você é um iniciante que ainda não definiu seu estilo musical ou que gosta de tocar de tudo um pouco, o Memphis MB-40 é a escolha ideal. O braço deste baixo é notavelmente mais fino e ágil, inspirado nos modelos Jazz Bass, o que o torna extremamente confortável para quem está começando.

A madeira do corpo em basswood contribui para um instrumento leve, perfeito para longas sessões de estudo ou ensaios. É o instrumento para começar que mais entrega flexibilidade sonora na sua faixa de preço, permitindo que você aprenda a moldar seu timbre usando os dois controles de volume e o controle de tonalidade.

Prós
  • Configuração de captadores PJ oferece enorme versatilidade sonora.
  • Braço fino e confortável, ideal para iniciantes.
  • Preço extremamente competitivo.
  • Instrumento leve, facilitando a prática por longos períodos.
Contras
  • Componentes como tarraxas e ponte são básicos e podem precisar de um upgrade futuro.
  • Acabamento pode apresentar pequenas imperfeições.
  • Valor de revenda é consideravelmente menor em comparação com o Squier.

Squier vs. Memphis: Qual Marca Oferece Melhor Custo?

A resposta depende da sua definição de "custo". Se você busca o menor preço de aquisição com o máximo de recursos, o Memphis by Tagima MB-40 vence. Ele oferece uma paleta sonora mais ampla graças aos seus dois tipos de captadores.

Contudo, se você pensa em "custo" como um investimento a longo prazo, o Squier by Fender se destaca. Ele possui uma construção geral superior, componentes de melhor qualidade e, mais importante, um valor de revenda muito mais alto.

O Squier é um instrumento que te acompanha por mais tempo sem a necessidade de upgrades imediatos.

Entenda os Captadores e o Som de Cada Modelo

A principal diferença sonora entre os dois baixos está nos seus captadores. O Squier usa um único captador split-coil (P-Bass). Este design produz um som focado, com graves cheios e médios fortes, perfeito para se destacar na mixagem de uma banda.

É o som do rock por excelência.

O Memphis MB-40, com sua configuração PJ, é um canivete suíço. Usando apenas o captador do braço (o "P"), você se aproxima do som do Squier. Usando apenas o captador da ponte (o "J"), você obtém um som mais brilhante e com mais ataque, ótimo para funk e jazz.

Misturando os dois, você cria um terceiro timbre, cheio e articulado. Essa flexibilidade é o grande trunfo do modelo da Memphis.

Conforto e Tocabilidade: O Fator Decisivo

A tocabilidade é talvez o fator mais importante para um iniciante. Um instrumento desconfortável pode desmotivar a prática. Aqui, os dois baixos também seguem caminhos distintos. O Squier Affinity P-Bass tem um braço com perfil em "C" e uma largura maior na pestana (a peça onde as cordas se apoiam no início do braço).

Ele preenche mais a mão.

O Memphis MB-40, por outro lado, possui um braço visivelmente mais fino e estreito, similar ao de um Fender Jazz Bass. Para muitos iniciantes, especialmente aqueles com mãos menores, este perfil de braço facilita a digitação e a execução de linhas de baixo mais rápidas.

A escolha entre os dois é pessoal: um braço mais robusto como o do Squier pode ajudar a construir técnica e força, enquanto um braço mais fino como o do Memphis oferece conforto imediato.

Perguntas Frequentes

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