Baixos de 5 Cordas Ativos Reviews: Controle Total do Timbre

Thiago Nunes da Silva
Thiago Nunes da Silva
10 min. de leitura

Encontrar o baixo de 5 cordas ativo ideal para o seu som exige mais do que olhar especificações. Você precisa de um instrumento que ofereça versatilidade, um timbre definido e uma construção confiável para acompanhar seu groove.

Este guia analisa em detalhes sete dos modelos mais populares do mercado, desde opções de entrada até instrumentos de nível profissional. Aqui, você encontrará análises diretas sobre a sonoridade, a tocabilidade e o custo-benefício de cada um, ajudando você a decidir qual baixo entrega o controle e a potência que sua música pede.

Circuito Ativo: O Segredo da Versatilidade Sonora

O circuito ativo é o coração de um baixo moderno e versátil. Diferente dos baixos passivos, um modelo ativo possui um pré-amplificador interno, alimentado por uma bateria de 9V. Esse circuito aumenta o sinal dos captadores, resultando em um som com mais clareza, ataque e sustain.

A principal vantagem é o equalizador integrado, geralmente com controles de graves, médios e agudos. Isso permite que você molde seu timbre diretamente no instrumento, adaptando-se a qualquer estilo musical ou ambiente, seja no palco ou no estúdio.

Você ganha um controle sonoro que sistemas passivos simplesmente não oferecem.

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Análise: Os 7 Melhores Baixos Ativos de 5 Cordas

1. Tagima TBM-5 Classic Series Sunburst

O Tagima TBM-5 é uma homenagem direta a um dos designs mais icônicos da história dos contrabaixos. Seu principal atrativo é o grande captador humbucker posicionado próximo à ponte, que entrega um timbre forte, com médios pronunciados e um ataque percussivo.

Essa sonoridade é a assinatura de gêneros como funk, rock e pop, cortando a mix com autoridade. O circuito ativo com equalizador de 3 bandas expande as possibilidades, permitindo que você adicione peso nos graves ou brilho nos agudos, ajustando o som clássico para contextos modernos.

Para o baixista que busca o timbre clássico do Stingray sem o alto investimento, o TBM-5 é a escolha certa. Ele é ideal para músicos de bandas cover ou projetos autorais que necessitam de um som que se destaque.

A construção com corpo em Poplar e braço em Maple segue um padrão de qualidade consistente para sua faixa de preço. A tocabilidade é confortável, embora o braço possa parecer robusto para quem está acostumado com perfis mais finos.

É um instrumento que entrega uma personalidade sonora marcante e muita atitude.

Prós
  • Timbre clássico e potente com excelente presença de médios.
  • Equalizador ativo de 3 bandas eficaz para modelagem sonora.
  • Ótimo custo-benefício para quem busca o som estilo Music Man.
Contras
  • A posição única do captador humbucker limita a gama de timbres mais suaves e aveludados.
  • O peso do instrumento pode ser um problema em apresentações longas.
  • O acabamento e os componentes podem não ter o refinamento de modelos mais caros.

2. Giannini Ativo 5 Cordas GB205A BK

O Giannini GB205A se apresenta como uma porta de entrada para o mundo dos baixos ativos de 5 cordas. Representando uma marca brasileira com longa tradição, este modelo foca no essencial: funcionalidade e um preço acessível.

Equipado com dois captadores no estilo soapbar, ele oferece uma sonoridade equilibrada que funciona bem como uma tela em branco. O circuito ativo fornece o boost de sinal necessário para se fazer ouvir, e o equalizador permite os primeiros experimentos com a modelagem de timbre, adicionando graves ou cortando agudos conforme a necessidade.

Este baixo é a escolha perfeita para o estudante ou músico iniciante que deseja explorar a extensão da quinta corda e as vantagens de um circuito ativo sem comprometer o orçamento.

É um instrumento de trabalho, projetado para o aprendizado e as primeiras apresentações. O corpo em Basswood o torna relativamente leve, um ponto positivo para quem toca por longos períodos.

Embora não tenha a definição sonora ou o acabamento de instrumentos premium, ele cumpre sua função de maneira honesta, sendo uma ferramenta confiável para desenvolver sua técnica.

Prós
  • Preço extremamente competitivo, ideal para iniciantes.
  • Configuração de captadores versátil para começar a explorar timbres.
  • Leve e confortável para longas sessões de prática.
Contras
  • A qualidade da eletrônica e dos captadores é básica, resultando em um som sem grande complexidade.
  • A definição da corda Si (B) grave pode ser um pouco emboñada.
  • O acabamento e a regulagem de fábrica podem exigir ajustes de um luthier.

3. Waldman Jazz Bass Ativo GJJ505A FBF

O Waldman GJJ505A combina a ergonomia e a sonoridade clássica de um Jazz Bass com a potência de um circuito ativo. A configuração com dois captadores single-coil é famosa por sua versatilidade: o captador do braço oferece um som mais redondo e cheio, enquanto o da ponte produz um timbre focado, com o rosnado característico que funciona tão bem no rock, funk e jazz fusion.

O pré-amplificador ativo adiciona uma nova dimensão, permitindo que você empurre essas sonoridades com mais força e as esculpa com o equalizador integrado.

Se você ama o formato e a sensação de um Jazz Bass, mas sente falta de mais punch e controle tonal, este modelo é para você. Ele serve bem a músicos que transitam por diversos estilos e precisam de uma paleta sonora ampla.

A adição da quinta corda expande o alcance para linhas de baixo mais graves, tornando-o útil em contextos de música pop e R&B modernos. Como um instrumento de entrada, ele oferece uma plataforma familiar para quem já toca um baixo de 4 cordas e quer fazer a transição para 5 cordas ativas.

Prós
  • Versatilidade sonora do design Jazz Bass, com timbres que vão do suave ao agressivo.
  • Circuito ativo adiciona potência e controle de equalização.
  • Design e ergonomia familiares para a maioria dos baixistas.
Contras
  • Captadores single-coil são suscetíveis a ruídos (hum de 60Hz), mesmo com o circuito ativo.
  • A qualidade de construção e hardware é de entrada.
  • O som pode não ter a profundidade e a complexidade de um Jazz Bass de categoria superior.

4. Tagima Millenium 5 Ativo Metallic Red

A linha Millenium da Tagima conquistou seu espaço como um dos melhores custo-benefício para o músico que precisa de um instrumento moderno e confiável. O Millenium 5 combina uma construção sólida com eletrônica versátil.

O corpo em Okoume oferece um bom equilíbrio entre peso e ressonância, enquanto o braço em Maple é confortável e rápido. Os dois captadores soapbar (humbuckers) garantem um som cheio, silencioso e com ótima definição, especialmente na corda Si grave.

Este baixo é a escolha ideal para o músico que toca em igrejas, bandas de baile ou qualquer situação que exija flexibilidade sonora. O equalizador ativo de 3 bandas, com controles de grave, médio e agudo, permite que você se ajuste rapidamente a qualquer sistema de som e estilo musical.

Do grave profundo do gospel ao som percussivo do pop, o Millenium 5 entrega. Ele é um verdadeiro canivete suíço, um instrumento de trabalho que não decepciona, sendo uma escolha segura para quem busca seu primeiro baixo ativo de qualidade ou um backup confiável.

Prós
  • Extrema versatilidade sonora graças aos captadores soapbar e EQ de 3 bandas.
  • Construção moderna e confortável, com bom equilíbrio.
  • Ótima definição na corda Si grave para sua faixa de preço.
Contras
  • O timbre, por ser muito versátil, pode soar um pouco genérico para quem busca um som com personalidade única.
  • Os captadores originais, embora competentes, podem ser um ponto de upgrade futuro para músicos mais exigentes.
  • A cor metálica pode não agradar a todos os gostos.

5. Waldman Ativo 5 Cordas WB305A

O Waldman WB305A aposta em um design moderno, com linhas que remetem a baixos projetados para performance e velocidade. Seu corpo leve e contornos ergonômicos o tornam uma opção confortável para longas sessões de ensaio ou shows.

O braço tende a ter um perfil mais fino, facilitando a execução de passagens rápidas e a navegação pelo braço mais largo de um 5 cordas. Equipado com captadores humbucker e um circuito ativo, ele oferece um som potente e com bom controle de ruído.

Para o baixista de rock, metal ou estilos que demandam agilidade, o WB305A é uma opção de entrada interessante. O foco aqui é a tocabilidade e o conforto. Ele permite que o músico desenvolva sua técnica sem lutar contra o instrumento.

A sonoridade é adequada para gêneros mais pesados, onde um som cheio e com bom ataque é necessário. É um baixo que prioriza a ergonomia, sendo uma ferramenta prática para quem está começando a explorar territórios musicais mais agressivos com cinco cordas.

Prós
  • Design ergonômico com corpo leve e braço rápido.
  • Captadores humbucker oferecem um som cheio e sem ruído.
  • Preço acessível para um design moderno de 5 cordas.
Contras
  • A qualidade das madeiras e da eletrônica é de nível de entrada, o que afeta o sustain e a riqueza do timbre.
  • A definição sonora pode ser inferior à de modelos com construção mais robusta.
  • O visual arrojado pode não ser adequado para todos os contextos musicais.

6. Yamaha TRBX 505 Translucent White

O Yamaha TRBX 505 representa um salto significativo em qualidade, construção e versatilidade. Este instrumento é projetado para o músico sério que precisa de uma ferramenta profissional.

O corpo em Mahogany sólido proporciona um timbre quente com muito sustain, enquanto o braço laminado de 5 peças de Maple e Mahogany garante estabilidade e conforto. Os captadores humbucker Alnico V projetados pela Yamaha são potentes, articulados e incrivelmente silenciosos.

O grande diferencial do TRBX 505 é sua chave ativo/passivo. Para o músico de estúdio ou de palco que precisa de máxima flexibilidade, esta é a funcionalidade matadora. Você pode usar o modo ativo para um som moderno, brilhante e com controle total do EQ de 3 bandas.

Se a bateria acabar no meio do show ou se você buscar um som mais orgânico e vintage, basta acionar o modo passivo. Este baixo é perfeito para o profissional que toca de tudo, do jazz ao metal, e não pode se dar ao luxo de ter um instrumento que o limite.

Prós
  • Chave ativo/passivo oferece flexibilidade sonora incomparável.
  • Qualidade de construção e componentes de nível profissional.
  • Timbre articulado e definido, com excelente resposta da corda Si grave.
  • Braço de 5 peças extremamente estável e confortável.
Contras
  • Preço consideravelmente mais alto que os outros modelos da lista.
  • O timbre é tão equilibrado e polido que pode faltar o caráter "selvagem" que alguns baixistas procuram.
  • O controle de agudos no modo passivo funciona como um tone geral, limitando a modelagem sem o pré-amplificador.

7. Tagima Millenium 5 Ativo Classic Black

A versão Classic Black do Tagima Millenium 5 oferece a mesma plataforma versátil e confiável do modelo Metallic Red, mas com uma estética mais sóbria e tradicional. Ele mantém todas as características que fazem desta linha um sucesso: corpo em Okoume, braço em Maple, e a combinação de dois captadores soapbar com um equalizador ativo de 3 bandas.

A performance é consistente, entregando uma ampla gama de timbres modernos adequados para quase qualquer gênero musical.

Se você é um músico que precisa da versatilidade do Millenium, mas prefere um visual que se encaixe em contextos mais formais ou simplesmente gosta da elegância do preto, este modelo é para você.

É a escolha segura para o baixista pragmático que valoriza a função sobre a forma. A confiabilidade e a capacidade de se adaptar a diferentes situações musicais fazem dele um companheiro de trabalho ideal para quem toca regularmente em eventos, igrejas ou bandas com repertórios variados.

É um instrumento que entrega performance sem chamar atenção desnecessária.

Prós
  • Sonoridade versátil que se adapta a múltiplos estilos musicais.
  • Acabamento clássico e discreto.
  • Excelente relação entre custo, funcionalidade e qualidade de construção.
Contras
  • Assim como a outra versão, o som pode carecer de uma personalidade sônica muito distinta.
  • O peso pode variar um pouco entre unidades.
  • A eletrônica é funcional, mas não se compara à de instrumentos de faixa de preço superior.

Captadores e Madeiras: A Alma do Timbre

O timbre de um baixo é a soma de suas partes, e a combinação de madeiras e captadores é fundamental. Madeiras como o Basswood e o Poplar, encontradas em modelos de entrada, são leves e têm uma resposta tonal equilibrada.

O Okoume, usado nos Tagima Millenium, é similar ao Mogno, oferecendo um som mais quente e com bons médios. Já o Mahogany do Yamaha TRBX 505 é denso, garantindo um sustain prolongado e graves profundos.

Os captadores definem a voz do instrumento. Captadores humbucker, como os soapbars e o modelo Music Man, cancelam ruídos e produzem um som cheio e potente. São ideais para rock, pop e música pesada.

Captadores single-coil, como os de um Jazz Bass, têm um som mais articulado e brilhante, com um rosnado característico, mas podem captar interferências. A escolha certa depende do som que você tem em mente.

Equalizador e Controles: Molde o Som do Seu Jeito

O equalizador ativo é sua principal ferramenta de modelagem sonora. Um EQ de 3 bandas, o mais comum em baixos ativos, oferece controles separados para graves, médios e agudos. Aumentar os graves pode dar mais peso e profundidade ao seu som.

Um ajuste nos médios define se o seu baixo vai se destacar na mix ou se acomodar nela. O controle de agudos adiciona brilho e clareza, ideal para técnicas como o slap. Além do EQ, você encontrará um controle de volume e um controle de balanço (blend) que mistura o sinal dos dois captadores, oferecendo ainda mais variações de timbre.

A Quinta Corda Grave: Para Quem é Indicada?

A quinta corda, afinada em Si (B), expande o registro grave do instrumento, abrindo novas possibilidades musicais. Ela é quase obrigatória em gêneros modernos como metal, rock progressivo, gospel e R&B contemporâneo, onde linhas de baixo ultra graves são comuns.

Ter essa extensão permite que você acompanhe guitarras de 7 cordas ou teclados sem precisar mudar a afinação do instrumento. A adaptação exige prática, especialmente no controle de ruídos (muting) da corda extra e na familiarização com um braço mais largo.

Se você toca estilos que pedem mais peso ou quer expandir seu vocabulário harmônico, a quinta corda é um caminho natural.

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