Baixos De 6 Cordas Ativos Reviews: O Guia Definitivo!

Thiago Nunes da Silva
Thiago Nunes da Silva
7 min. de leitura

Escolher o baixo de 6 cordas ativo ideal é um passo decisivo para expandir suas possibilidades musicais. Este guia foi criado para ir direto ao ponto. Analisamos os 4 modelos mais relevantes do mercado, detalhando seus timbres, tocabilidade e para qual perfil de baixista cada um é mais indicado.

Aqui, você encontrará informações claras para fazer uma compra segura e encontrar o instrumento que vai definir seu som pelos próximos anos.

Circuito Ativo: O Que Define o Timbre?

A principal característica de um baixo ativo é seu pré-amplificador interno, alimentado por uma bateria de 9V. Esse sistema, conhecido como circuito ativo, oferece duas vantagens centrais.

Primeiro, ele gera um sinal de saída mais forte e limpo, o que garante mais clareza e presença no mix da banda. Segundo, e mais importante, ele inclui um equalizador a bordo. Isso permite que você ajuste frequências de graves, médios e agudos diretamente no instrumento, antes mesmo de o som chegar ao amplificador.

Essa capacidade de modelagem sonora instantânea é o que confere a versatilidade pela qual os baixos ativos são tão procurados, permitindo adaptar o timbre para diferentes estilos musicais com um simples girar de botão.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Análise: Os 4 Melhores Baixos Ativos de 6 Cordas

Filtramos o mercado para apresentar os modelos que oferecem o melhor conjunto de características em suas respectivas faixas de preço. A seguir, você confere nossa análise detalhada de cada um, focada em ajudar você a identificar qual deles se alinha perfeitamente às suas necessidades como músico.

1. Tagima Millenium 6 TOP Classic Series

O Tagima Millenium 6 TOP é um verdadeiro cavalo de batalha, conhecido por entregar uma performance consistente e profissional a um preço justo. Nesta versão TOP, a Tagima aprimorou a seleção de madeiras, utilizando um corpo em Okoume com um belo tampo em Ash, que não só confere um visual sofisticado, mas também contribui para um timbre equilibrado com bom ataque e definição.

O braço em Maple e a escala em Technical Wood garantem uma tocabilidade confortável e estável, essencial para navegar pelas seis cordas sem esforço excessivo. A combinação de madeiras e construção sólida faz dele um instrumento confiável para palco e estúdio.

Para o baixista que toca em bandas de diversos estilos, como pop, rock, sertanejo e gospel, o Millenium 6 TOP é uma ferramenta de alta versatilidade. Seu circuito ativo com equalizador de 3 bandas (graves, médios e agudos) é o grande destaque, pois oferece um controle tonal amplo para esculpir o som ideal para cada música.

Os captadores do tipo soapbar são silenciosos e articulados, respondendo bem tanto a técnicas de slap quanto de pizzicato. Ele é o upgrade natural para quem sai de um baixo de entrada e busca um instrumento sério, capaz de atender demandas profissionais sem exigir um investimento astronômico.

Prós
  • Grande versatilidade sonora graças ao equalizador de 3 bandas
  • Acabamento e madeiras de qualidade superior para a faixa de preço
  • Excelente custo-benefício para músicos intermediários e profissionais
Contras
  • O peso do instrumento pode causar desconforto em shows muito longos
  • Os captadores originais, embora competentes, podem precisar de um upgrade para quem busca um timbre muito específico

2. Strinberg Sab66 Dw Dark Wood 6 Cordas Ativo

O Strinberg SAB66 se posiciona como uma porta de entrada acessível ao mundo dos baixos de 6 cordas. Seu principal atrativo é o custo-benefício, permitindo que músicos com orçamento limitado possam explorar as possibilidades de um instrumento de alcance estendido.

O corpo em Basswood torna o baixo relativamente leve, um ponto positivo para o conforto, enquanto o acabamento Dark Wood confere um visual elegante e discreto. O circuito ativo possui um equalizador de 2 bandas, com controles para graves e agudos, oferecendo uma modelagem de timbre básica, mas funcional.

Se você está fazendo a transição de um baixo de 4 ou 5 cordas e busca uma opção para estudo, prática e primeiros shows sem gastar muito, o Strinberg SAB66 é a escolha mais lógica.

Ele entrega a funcionalidade de um baixo de 6 cordas ativo e permite que você se familiarize com um braço mais largo e com as novas notas disponíveis. A tocabilidade é adequada para a sua categoria de preço, mas é altamente recomendável levar o instrumento a um luthier para uma regulagem profissional, o que irá melhorar significativamente a ação das cordas e a afinação.

Prós
  • Preço extremamente competitivo para um baixo de 6 cordas ativo
  • Leve e confortável para tocar em pé por longos períodos
  • Visual atraente com o acabamento acetinado Dark Wood
Contras
  • O equalizador de 2 bandas oferece menos opções de timbre que modelos com controle de médios
  • A definição da corda Si (B) grave pode ser um pouco embolada em volumes mais altos

3. Tagima Millenium Imbuia 6 Série Brasil

O Tagima Millenium Imbuia 6 é um instrumento da Série Brasil, uma linha que se orgulha de utilizar madeiras nacionais para criar uma identidade sonora e visual única. O corpo em Cedro com um belíssimo tampo em Imbuia não é apenas estético, ele produz um timbre notavelmente quente e com uma forte presença na região dos médios.

Essa característica é complementada pela escala em Pau-Ferro, uma madeira densa que adiciona brilho e definição às notas, criando um equilíbrio tonal rico e complexo. A construção é de alto nível, refletindo o cuidado da Tagima com seus instrumentos de fabricação nacional.

Este baixo é a escolha perfeita para o músico que busca um som com personalidade, ideal para estilos como MPB, jazz, fusion e música instrumental brasileira. Se você quer fugir dos timbres mais genéricos e ter um instrumento que se destaca pelo seu calor e organicidade, o Millenium Imbuia é a resposta.

O circuito ativo da Tagima, combinado com essa seleção de madeiras, oferece uma paleta sonora cheia de nuances. Ele não é apenas um baixo, mas uma declaração sonora para quem valoriza a riqueza dos médios e um sustain prolongado.

Prós
  • Timbre quente e único, com médios bem definidos pelas madeiras brasileiras
  • Construção e acabamento de alta qualidade, típicos da Série Brasil
  • Excelente sustain e articulação das notas
Contras
  • O som focado nos médios pode não agradar quem busca os graves profundos e agudos cristalinos do metal moderno
  • Investimento mais elevado em comparação com as outras linhas da Tagima

4. Ibanez SR 206B WNF 6 Cordas Ativo

A série SR da Ibanez é sinônimo de modernidade, conforto e velocidade, e o modelo SR206B não é exceção. Seu maior diferencial é a tocabilidade. O braço com perfil SR6 é extremamente fino e rápido, facilitando a execução de frases complexas e a movimentação por toda a escala.

O corpo em Poplar é leve e possui um design ergonômico que se encaixa confortavelmente no corpo do músico. Os captadores Ibanez Dynamix H oferecem um som claro e moderno, com boa definição em todas as cordas.

Para baixistas de rock, metal, fusion e outros estilos que demandam agilidade técnica, o Ibanez SR206B é a escolha ideal. Se você valoriza mais a velocidade e o conforto do que a versatilidade de um equalizador complexo, este baixo irá surpreender.

O circuito Phat II EQ funciona como um booster de graves, adicionando peso e profundidade ao som com um único botão, uma abordagem simples e eficaz para reforçar a presença em um contexto de banda.

É o instrumento perfeito para quem quer tocar rápido e com conforto por horas a fio.

Prós
  • Braço extremamente fino e rápido, ideal para técnicas velozes
  • Leve e com design ergonômico que aumenta o conforto
  • Timbre moderno e articulado, ótimo para estilos pesados e técnicos
Contras
  • O circuito Phat II EQ é um booster de graves, não um equalizador completo, o que limita a modelagem sonora
  • O corpo em Poplar, embora leve, pode soar menos ressonante para músicos acostumados com madeiras mais tradicionais

Madeiras: O Impacto no Som e Conforto

A madeira do corpo e do braço de um baixo tem um papel fundamental em seu timbre e ergonomia. Madeiras como Ash e Okoume, usadas no Tagima Millenium TOP, tendem a produzir um som equilibrado e com boa definição.

O Cedro, presente no Millenium Imbuia, oferece um timbre mais quente e focado nos médios. Já o Basswood e o Poplar, encontrados no Strinberg e no Ibanez, são mais leves, o que favorece o conforto, mas podem ter uma resposta tonal menos complexa.

A madeira da escala do braço também influencia o som: Maple tende a ser mais brilhante, enquanto o Pau-Ferro e o Technical Wood oferecem um som definido e com bom sustain, sendo ótimas alternativas a madeiras mais tradicionais.

Captadores e Versatilidade: Qual o Ideal?

Os captadores do tipo soapbar, comuns nos modelos que analisamos, são humbuckers. Isso significa que eles cancelam ruídos e entregam um som cheio, potente e definido. Contudo, a verdadeira versatilidade sonora de um baixo ativo está na interação dos captadores com o seu circuito de pré-amplificação.

Um equalizador de 3 bandas, como o encontrado nos modelos Tagima, oferece o máximo de controle, permitindo ajustar graves, médios e agudos de forma independente. Um EQ de 2 bandas, como no Strinberg, é mais simples, controlando apenas graves e agudos.

Já um booster, como o Phat II da Ibanez, oferece um reforço pontual. Sua escolha deve se basear no quanto você precisa e deseja esculpir seu som diretamente no baixo durante uma performance.

Qual Baixo Tem o Melhor Custo-Benefício?

A resposta depende do seu nível e objetivo. Para o músico que está começando sua jornada no mundo das seis cordas, o Strinberg SAB66 oferece o melhor custo-benefício inicial, entregando as funcionalidades básicas por um preço imbatível.

Contudo, se olharmos para o longo prazo, o Tagima Millenium 6 TOP se destaca como o campeão de custo-benefício geral. Ele representa um investimento inteligente, oferecendo construção sólida, madeiras de qualidade e um circuito versátil que atende desde o músico intermediário até o profissional que precisa de um instrumento confiável para o dia a dia, sem comprometer o orçamento.

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