Máquinas de Secar Roupas a Gás Reviews: GN vs GLP?

Thiago Nunes da Silva
Thiago Nunes da Silva
6 min. de leitura

Escolher uma secadora de roupas a gás vai além de apenas olhar a capacidade ou a marca. A decisão mais importante que você precisa tomar é sobre o tipo de gás: Gás Natural (GN) ou Gás Liquefeito de Petróleo (GLP).

Essa escolha afeta diretamente a instalação, o custo operacional e o modelo que você deve comprar. Este guia definitivo analisa os dois principais modelos de secadoras a gás da Rinnai, detalhando as diferenças cruciais entre eles.

Com esta análise, você terá a informação necessária para decidir qual a melhor secadora de piso para sua casa, garantindo economia e eficiência.

Gás Natural (GN) ou GLP: Qual a Diferença?

Entender a diferença entre GN e GLP é o primeiro passo para uma compra correta. O Gás Natural (GN) é o gás encanado, fornecido por uma rede de distribuição e comum em edifícios mais novos e certas regiões metropolitanas.

Ele é mais leve que o ar e seu fornecimento é contínuo, ou seja, você não precisa se preocupar em trocar botijões. Já o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) é o tradicional gás de botijão, armazenado em cilindros.

Ele é mais pesado que o ar e requer a troca ou o reabastecimento periódico.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

A regra de ouro é: um aparelho projetado para GN não funciona com GLP, e vice versa. Embora uma conversão seja tecnicamente possível, ela deve ser feita por um técnico credenciado e pode ter custos adicionais.

Portanto, verifique qual tipo de gás sua residência utiliza antes de comprar sua secadora. A escolha errada resultará em um produto incompatível com sua infraestrutura.

Análise: As 2 Melhores Secadoras a Gás

A Rinnai é referência em equipamentos a gás, e suas secadoras de roupa não são exceção. Analisamos os modelos RD-650 para GN e GLP. Ambos compartilham a mesma capacidade de secagem de 6,5 kg e a qualidade de construção, mas são projetados para perfis de residências distintos.

A seguir, detalhamos cada um para ajudar você a identificar o ideal.

1. Rinnai Secadora a Gás RD-650 GN (Gás Natural)

Este modelo é a escolha perfeita para quem mora em apartamentos ou casas com acesso à rede de gás natural encanado. A Rinnai RD-650 GN elimina a necessidade de gerenciar botijões de gás, oferecendo a máxima conveniência com um fornecimento contínuo de combustível.

Com uma capacidade de secagem de 6,5 kg, ela é ideal para famílias de até quatro pessoas, secando um volume considerável de roupas, incluindo peças volumosas como toalhas e lençóis, de forma rápida e uniforme.

O grande diferencial desta secadora a gás é a sua eficiência energética. O aquecimento a gás é significativamente mais rápido e econômico que o elétrico, o que se traduz em ciclos de secagem mais curtos e uma conta de energia mais baixa.

O painel de controle é simples e funcional, permitindo escolher o tempo de secagem de acordo com a sua necessidade. Para quem busca uma solução prática, econômica a longo prazo e já possui a infraestrutura de GN em casa, esta secadora de piso é uma opção imbatível.

Prós
  • Ideal para residências com gás natural encanado.
  • Fornecimento de gás contínuo, sem necessidade de troca de botijão.
  • Custo operacional mais baixo devido ao preço do GN e à eficiência da secagem.
  • Secagem rápida que preserva os tecidos.
Contras
  • Incompatível com GLP (gás de botijão) sem conversão profissional.
  • Exige que a residência tenha um ponto de gás natural disponível na área de serviço.
  • A instalação deve ser realizada por um técnico credenciado para validar a garantia.

2. Rinnai Secadora a Gás RD-650 GLP

Para quem vive em uma casa ou apartamento que utiliza botijões de gás (GLP), a Rinnai RD-650 GLP é a versão correta para você. Ela entrega todas as vantagens da secagem a gás, como rapidez e cuidado com as roupas, com a flexibilidade de poder ser instalada em qualquer residência que comporte um botijão de gás.

É a solução ideal para quem não tem acesso à rede de gás natural mas não quer abrir mão da performance superior de uma secadora a gás.

Este modelo compartilha o mesmo design robusto, a capacidade de 6,5 kg e a eficiência do seu par GN. A secagem por tombamento com ar quente garante que as roupas saiam macias e com menos vincos.

O ponto de atenção fica por conta da logística do botijão: você precisará de um espaço seguro e ventilado para ele e deverá monitorar o consumo para não ficar sem gás no meio de um ciclo.

Contudo, para quem já usa GLP para o fogão, por exemplo, a adaptação é simples, e os benefícios de economia e rapidez compensam o gerenciamento do botijão.

Prós
  • Compatível com o botijão de gás (GLP), mais comum em casas.
  • Oferece a mesma secagem rápida e eficiente do modelo a GN.
  • Pode ser instalada em locais sem infraestrutura de gás encanado.
  • Construção durável e painel de controle de fácil operação.
Contras
  • Exige a compra e a troca periódica de botijões de gás.
  • Necessita de um local adequado e ventilado para o armazenamento do botijão.
  • O preço do GLP pode flutuar, afetando o custo por ciclo de secagem.

Custo-Benefício: Gás vs. Secadora Elétrica

Uma secadora a gás possui um custo de aquisição maior que o de uma secadora elétrica. Contudo, o investimento inicial se paga a médio e longo prazo. A principal vantagem da secadora a gás é o custo operacional.

O gás, seja GN ou GLP, tende a ser uma fonte de energia mais barata que a eletricidade para gerar calor. Além disso, a secagem é muito mais rápida. Um ciclo que levaria 90 minutos em uma máquina elétrica pode ser concluído em 50 a 60 minutos em um modelo a gás.

Essa velocidade não significa apenas conveniência. Menos tempo de funcionamento resulta em menor consumo de gás e de eletricidade (usada para girar o tambor). Ao longo de um ano, a economia na conta de luz e gás pode ser expressiva, compensando o valor mais alto do aparelho.

A durabilidade dos tecidos também é um fator: ciclos mais curtos e eficientes causam menos desgaste nas roupas, aumentando sua vida útil.

Instalação e Segurança: O Que Você Precisa Saber

A instalação de uma secadora a gás requer mais atenção do que a de um modelo elétrico, mas é um processo seguro quando feito corretamente. Você precisa garantir alguns pontos essenciais em sua lavanderia:

  • Ponto de Gás: É necessário um ponto de gás (GN ou GLP) exclusivo para a secadora, com registro próprio.
  • Duto de Exaustão: A instalação de um duto que leva o ar quente e úmido para fora do ambiente é obrigatória. Esse duto, geralmente com 100mm de diâmetro, precisa ser conectado a uma abertura na parede ou janela.
  • Ventilação Permanente: O local de instalação deve ter ventilação adequada, como uma janela basculante ou venezianas, para garantir a renovação do ar e a dissipação de qualquer gás não queimado.
  • Instalação Profissional: A Rinnai, assim como outros fabricantes, exige que a instalação seja feita por um técnico da rede credenciada. Isso é fundamental para garantir a segurança do sistema e a validade da garantia do produto.
  • Ponto Elétrico: A secadora também precisa de uma tomada comum para alimentar seu painel eletrônico e o motor. Verifique a voltagem do modelo (127V ou 220V).

Consumo e Eficiência: Economia Real na Conta

A eficiência é o principal argumento de venda das vantagens da secadora a gás. O aquecimento é quase instantâneo, diferente das resistências elétricas que demoram para atingir a temperatura ideal.

Isso reduz o tempo total de secagem e o consumo de energia. O modelo Rinnai RD-650, por exemplo, consome em média 0,46 kg/h de GLP ou 0,51 m³/h de GN em potência máxima.

Para ter uma ideia prática, imagine um ciclo de secagem de uma hora. Com o preço médio do gás, o custo por ciclo é frequentemente menor do que o custo de operar uma secadora elétrica por um período mais longo para secar a mesma quantidade de roupa.

Se você usa a secadora várias vezes por semana, a economia mensal se acumula rapidamente, reforçando o excelente custo-benefício do investimento inicial.

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