Melhores Contrabaixos Baratos e Bons: Qual Comprar?
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Escolher um instrumento musical com orçamento limitado exige cuidado redobrado. O mercado oferece muitas opções visuais atraentes que escondem construção frágil e eletrônica de baixa qualidade.
Este guia filtra o ruído e apresenta modelos que entregam tocabilidade real e timbres utilizáveis em estúdio ou palco.
Focamos em durabilidade e sonoridade. Analisamos a construção do braço, a qualidade da captação e a versatilidade de cada modelo. Você encontrará aqui desde opções clássicas passivas até modelos ativos modernos.
O objetivo é garantir que seu investimento resulte em um contrabaixo que não precise ser trocado em poucos meses.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Ativo ou Passivo: O Que Define o Timbre?
A principal diferença técnica entre baixos ativos e passivos está na alimentação do circuito. O contrabaixo passivo funciona sem bateria. O som é gerado puramente pelos captadores magnéticos e enviado ao amplificador.
O resultado é um som mais orgânico, dinâmico e "quente". É a escolha padrão para estilos como Rock Clássico, Blues e Jazz, onde a nuance da mão do baixista é fundamental.
Já o circuito ativo utiliza uma bateria (geralmente 9V) para alimentar um pré-amplificador interno. Isso permite cortar ou adicionar frequências (graves, médios e agudos) diretamente no instrumento.
Para quem toca Pop, Metal ou Slap, o baixo ativo oferece um som mais comprimido, percussivo e com maior saída. A escolha depende inteiramente do estilo musical que você pretende tocar e da flexibilidade que precisa no palco.
Análise: Top 10 Baixos com Melhor Custo-Benefício
1. Contrabaixo Yamaha BB234 RBR Raspberry Red
A Yamaha mantém um padrão de controle de qualidade rigoroso mesmo em suas linhas de entrada. O modelo BB234 é a escolha ideal para o estudante sério ou para o músico profissional que precisa de um "backup" confiável.
A construção sólida e o braço mais fino que o padrão Fender tornam a tocabilidade extremamente confortável para quem está desenvolvendo a técnica.
Este modelo brilha pela sua configuração de captadores PJ (Precision + Jazz). Você tem o peso e o corpo do captador do braço combinados com a definição e o estalo do captador da ponte.
É um instrumento camaleão. Funciona perfeitamente para rock, pop e funk. Os ímãs de cerâmica entregam um som limpo e moderno, com excelente definição de notas, algo raro nessa faixa de preço.
- Configuração PJ oferece versatilidade sonora total
- Braço com acabamento acetinado facilita a velocidade
- Tarraxas leves que evitam o desequilíbrio do instrumento (neck dive)
- O escudo plástico pode riscar com facilidade
- Não acompanha bag ou capa de proteção
2. Contrabaixo Tagima TW73 Branco Vintage
O Tagima TW73 é uma homenagem direta aos clássicos Jazz Bass dos anos 70. Este baixo é recomendado para quem busca aquele som nasalado e rico em médios, essencial para o funk, disco e fusion.
O corpo em Poplar garante que o instrumento não seja excessivamente pesado, permitindo longas sessões de estudo ou apresentações em pé sem causar fadiga excessiva nas costas.
A tocabilidade é favorecida pelo braço em Maple com escala clara, que oferece um ataque rápido nas notas. Se você gosta de técnicas como Slap, este modelo responde muito bem. A estética vintage, com o acabamento envelhecido no verniz do braço, confere um visual de instrumento superior ao seu custo real.
É uma das melhores plataformas para upgrades futuros de captadores.
- Estética vintage muito bem executada
- Timbre clássico de Jazz Bass com bom ataque
- Excelente base para customização e upgrades
- Captadores single-coil podem apresentar ruído (hum) se não houver aterramento adequado
- Pode exigir regulagem de tensores e oitavas logo ao sair da caixa
3. Contrabaixo Tagima TW-66 Sunburst
Se o seu foco é Motown, Blues ou Rock clássico, o TW-66 é a ferramenta certa. Ele replica o design dos baixos Precision dos anos 50. A sonoridade é focada nos graves profundos e fundamentais, com menos brilho e mais "peso".
É o instrumento perfeito para o baixista que atua como o alicerce da banda, preenchendo o espaço sonoro junto com o bumbo da bateria.
Diferente dos modelos modernos, o braço deste baixo tende a ser um pouco mais robusto, o que agrada quem tem a pegada mais firme. O acabamento Sunburst com o escudo e o captador estilo vintage visualmente impressiona.
A madeira do corpo em Poplar ajuda a manter a ressonância, embora o foco aqui seja o "thump" curto e grosso característico desse design antigo.
- Visual autêntico dos anos 50
- Som gordo e preciso, ideal para blues e rock antigo
- Braço em Maple envernizado com visual premium
- Pouca versatilidade de timbres (apenas um captador)
- O braço mais grosso pode ser desconfortável para mãos pequenas
4. Contrabaixo Tagima Millenium 4 Cordas Ativo
O Tagima Millenium Top 4 representa a linha moderna da marca. Com circuito ativo e captadores estilo Soapbar, este baixo é direcionado para músicos de bandas de baile, pop rock e igrejas que precisam de flexibilidade imediata.
O circuito ativo permite que você aumente os graves para preencher o som ou destaque os agudos para um solo, tudo isso girando os botões no próprio instrumento.
A ergonomia é um ponto forte da linha Millenium. O corpo possui recortes profundos que facilitam o acesso às casas mais agudas, ideal para solistas. O som é comprimido e "pronto", exigindo menos processamento externo.
Para quem toca ligado diretamente em linha ou mesas de som, a saída forte do pré-amplificador ajuda a manter o sinal limpo e presente.
- Circuito ativo com controles de equalização versáteis
- Design ergonômico e leve
- Captadores Soapbar silenciosos (sem ruído de fundo)
- Dependência de bateria 9V para funcionar
- Timbre pode soar um pouco artificial comparado aos passivos clássicos
5. Contrabaixo Strinberg PBS40 Precision Bass

Contrabaixo Strinberg Pbs40 Precision Bass Passivo 4 C
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O Strinberg PBS40 é possivelmente a melhor porta de entrada para quem tem o orçamento extremamente restrito. Este modelo segue o padrão Precision Bass, conhecido pela simplicidade e eficácia.
É indicado para iniciantes absolutos que precisam de um instrumento funcional para as primeiras aulas e ensaios de garagem. A simplicidade de ter apenas um volume e um tom ajuda o estudante a focar na execução.
Apesar do preço baixo, a construção em Basswood oferece um timbre equilibrado. O som é encorpado e funciona bem com distorções e pedais de drive, sendo uma boa escolha para punk e hard rock.
A Strinberg melhorou significativamente o acabamento dos seus instrumentos de entrada nos últimos anos, tornando o PBS40 uma opção honesta e durável.
- Preço extremamente acessível
- Simplicidade de uso e manutenção
- Corpo resistente e boa durabilidade estrutural
- As cordas de fábrica geralmente são de baixa qualidade
- Pode apresentar arestas de trastes que precisam de lixamento
6. Contrabaixo Tagima Millenium 5 Cordas Natural
A versão de 5 cordas da linha Millenium atende a uma demanda específica: músicos que precisam da corda Si (B) grave, muito comum em pop moderno, sertanejo e gospel. A tensão das cordas nesse modelo é surpreendentemente boa para a faixa de preço, garantindo que a quinta corda não soe "frouxa" ou indefinida, um problema comum em baixos baratos de 5 cordas.
O acabamento natural em verniz fosco ou brilhante (dependendo do lote) destaca a madeira e oferece um visual sóbrio e profissional. O espaçamento das cordas é um pouco mais estreito que em baixos de 4 cordas, o que facilita a execução de acordes e passagens rápidas para quem tem mãos menores, mas pode exigir adaptação para quem está acostumado com espaçamentos largos.
- Excelente definição na quinta corda para a faixa de preço
- Circuito ativo permite moldar o som da quinta corda com precisão
- Visual de madeira natural muito elegante
- Consumo de bateria pode ser alto se o cabo for deixado plugado
- Hardware (ponte e tarraxas) pode oxidar com o tempo em regiões úmidas
7. Contrabaixo Seven Jazz Bass 5 Cordas SJB-57

Contrabaixo Jazz Bass Seven 5 Cordas Sjb-57 NT Com Bag
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A Seven é uma marca que vem ganhando espaço por oferecer réplicas visuais competentes a preços agressivos. O SJB-57 de 5 cordas é para quem deseja a extensão grave extra, mas não abre mão do formato clássico do Jazz Bass.
O corpo assimétrico e o escudo grande trazem a vibração vintage para um instrumento de configuração moderna.
Sonoramente, ele entrega aquele estalo característico nos agudos, mas com o peso adicional da quinta corda. É uma boa opção para quem toca em igrejas ou bandas de baile e precisa de versatilidade sem gastar o valor de um Tagima ou Yamaha.
A construção é honesta, mas recomenda-se uma visita a um luthier para nivelamento de trastes, comum em instrumentos dessa categoria.
- Custo-benefício alto para um baixo de 5 cordas
- Design clássico que agrada tradicionalistas
- Braço confortável para um modelo de 5 cordas
- Captadores podem ter saída mais baixa que a média
- Controle de qualidade pode variar entre unidades
8. Contrabaixo Tagima XB-21 Deep Orange
O Tagima XB-21 foge do design tradicional da Fender, apresentando um corpo menor e mais leve. Isso o torna a escolha perfeita para adolescentes, pessoas de estatura menor ou músicos que buscam máximo conforto em palco.
A cor Deep Orange dá uma personalidade vibrante e moderna ao instrumento.
Equipado com configuração PJ, ele oferece uma paleta de sons variada. O braço é fino e rápido. Por ser um modelo da série de entrada, o foco aqui é a praticidade. Não espere madeiras nobres, mas sim um instrumento funcional, leve e que cumpre o papel de introduzir novos músicos ao mundo das frequências graves com estilo e conforto ergonômico.
- Extremamente leve e ergonômico
- Visual moderno e cor diferenciada
- Bom equilíbrio de peso, sem cair para o lado do braço
- Madeira do corpo pode marcar fácil com batidas
- Tarraxas são básicas e podem exigir reafinação frequente
9. Contrabaixo Seven Music SBM-47 Preto

ContraBaixo Seven Music 4 Cordas BK Preto SBM-47 C/Bag
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Inspirado no lendário Music Man Stingray, o Seven SBM-47 traz um único captador Humbucker na ponte. Esse design é famoso pelo som agressivo, percussivo e cheio de ataque. É o baixo ideal para rock moderno, funk e slap agressivo.
Se você gosta de timbres que cortam a mixagem e aparecem com definição, este é o modelo a considerar.
A simplicidade de ter apenas um captador é compensada pela potência do som. Ele não oferece a suavidade de um Jazz Bass no captador do braço, pois seu foco é impacto. A construção em preto sólido dá um visual "rocker" e discreto.
É uma alternativa interessante para quem quer fugir dos onipresentes modelos Jazz e Precision.
- Timbre agressivo e com alto volume de saída
- Visual impactante estilo Music Man
- Ótimo para técnicas de Slap
- Menos versátil para estilos suaves ou jazz tradicional
- Peso do corpo pode ser elevado
10. Contrabaixo Tagima TW-65 Preto Passivo

CONTRABAIXO PASSIVO 4C ESCALA CLARA TW-65 BLACK TAGIMA
Disponível na Amazon
O TW-65 da linha Woodstock é um dos campeões de vendas da Tagima e por um bom motivo: ele une o corpo confortável do Precision Bass com a versatilidade da captação PJ. Isso significa que você tem a ergonomia clássica e robusta, mas com uma gama de timbres expandida.
É ideal para o músico de "trabalho" que toca repertórios variados na noite.
Sendo passivo, ele mantém a dinâmica natural da sua tocada. Você pode obter um som gordo e aveludado usando apenas o captador do braço, ou misturar o captador da ponte para adicionar clareza e definição.
A construção é confiável, com um braço em Maple que oferece estabilidade e um visual clássico com as marcações pretas em bloco (dependendo da versão) ou pontos.
- Combinação perfeita de ergonomia Precision com som PJ
- Circuito passivo confiável e sem necessidade de bateria
- Ótimo sustain e ressonância
- Equalizar os volumes dos dois captadores pode exigir prática
- Acabamento do verniz no braço pode ser um pouco espesso
4 ou 5 Cordas: Qual Escolher para Começar?
A maioria dos professores recomenda iniciar com o baixo de 4 cordas. O motivo é didático: o braço é mais estreito, facilitando a formação da pegada correta da mão esquerda, e o raciocínio das notas é mais direto.
Além disso, a técnica de abafamento das cordas (muting) é mais simples de dominar em 4 cordas. Para Rock, Blues, Funk e Jazz tradicional, 4 cordas cobrem 99% do repertório.
O baixo de 5 cordas adiciona uma corda mais grave (Si ou B). Isso é essencial se você pretende tocar em igrejas (música Gospel usa muito essa região grave), Sertanejo moderno, Metal ou Pop atual, onde os arranjos usam sintetizadores graves que o baixo precisa acompanhar.
Se o seu objetivo musical é um desses estilos, começar direto nas 5 cordas é um desafio maior, mas evitará que você precise trocar de instrumento em pouco tempo.
Jazz Bass vs Precision: Entenda a Diferença
- Precision Bass (P-Bass): Tem corpo maior e um braço geralmente mais grosso. Possui um captador dividido no meio. O som é grave, pesado e com muito "punch". É o som clássico do Rock e do Motown. É simples: plugou, tocou.
- Jazz Bass (J-Bass): Tem corpo assimétrico (offset) e um braço mais fino perto da nut (pestana), o que facilita a velocidade. Possui dois captadores single-coil. O som é mais rico em médios, mais definido e versátil. Permite mais nuances de timbre.
Madeiras e Construção: Impacto na Durabilidade
Nos baixos de entrada e intermediários citados (como Tagima e Strinberg), as madeiras mais comuns são o Poplar e o Basswood para o corpo. O Poplar é equilibrado e leve, ótimo para evitar dores nas costas.
O Basswood destaca bem os médios, mas é uma madeira macia, o que exige cuidado com batidas, pois amassa fácil.
Para o braço, o Maple é o padrão ouro. É uma madeira dura, resistente à tensão das cordas e oferece um som brilhante. O ponto crítico a observar na construção não é apenas a madeira, mas o acabamento dos trastes e o alinhamento da ponte.
Mesmo um baixo barato, se tiver trastes bem nivelados e um braço estável de Maple, pode durar décadas com a manutenção correta.
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