Melhores guitarras de 7 cordas para metal: 6 Opções de Peso
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A migração para as 7 cordas deixou de ser uma tendência exótica para se tornar uma necessidade no metal moderno. Bandas de Djent, Deathcore e Metalcore exigem afinações que guitarras convencionais simplesmente não suportam com clareza.
A corda B extra (ou A, dependendo da sua afinação) abre um novo espectro de frequências graves que dão peso e corpo aos riffs. Se você busca reproduzir sons graves sem perder a definição, este guia separa os instrumentos sérios dos brinquedos.
Escala, Madeira e Captadores: O Que Analisar?
Antes de escolher seu instrumento, você precisa entender a física por trás das frequências graves. A característica mais crítica em uma guitarra de 7 cordas é o comprimento da escala.
Uma escala padrão de 25.5 polegadas funciona bem para afinação em Si (B Standard), mas se você planeja descer para Lá (Drop A) ou Sol (Drop G), sentirá as cordas frouxas e com pouca definição.
Para afinações extremas, escalas de 26.5 polegadas ou Multiscale (trastes em leque) são obrigatórias para manter a tensão correta.
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A madeira do corpo define a 'mordida' do som. O Mogno e a Nyatoh tendem a oferecer graves mais quentes e cheios, ideais para bases rítmicas densas. Já o Basswood e o Poplar, comuns em modelos da Ibanez e Jackson, entregam um som mais equilibrado e médio, facilitando o corte na mixagem da banda.
Por fim, os captadores precisam ser específicos para lidar com a sétima corda; modelos cerâmicos de alta saída são preferíveis para evitar que o som fique embolado ou 'lamacento' em distorções pesadas.
Review: As 6 Melhores Guitarras para Metal Moderno
1. Guitarra Jackson Dinky Arch Top JS22-7 Satin Black
Ver OfertasA Jackson JS22-7 estabelece o padrão de entrada para quem busca ergonomia e agressividade visual. Seu grande diferencial técnico é a escala de 26.5 polegadas, ligeiramente maior que o padrão tradicional.
Isso faz dela a escolha perfeita para guitarristas que desejam explorar afinações como Drop A sem precisar usar cordas excessivamente grossas. O corpo em Poplar é leve, e o acabamento acetinado preto respira a estética do metal clássico.
Em termos de sonoridade, os captadores humbucker de alta saída da Jackson fazem um trabalho honesto ao empurrar o amplificador, garantindo um crunch satisfatório. O braço reforçado com grafite oferece uma estabilidade necessária para as tensões extras das 7 cordas.
No entanto, a ferragem é básica; as tarraxas podem exigir ajustes frequentes se você tocar com muita agressividade na mão direita.
- Escala de 26.5 polegadas melhora a tensão das cordas graves
- Braço reforçado com grafite aumenta a durabilidade
- Excelente custo-benefício para iniciantes nas 7 cordas
- Captadores originais podem soar um pouco abafados em altos ganhos
- Tarraxas não possuem trava, reduzindo a estabilidade da afinação
2. Ibanez Gio GRG7221QA Sunburst Preto Transparente
A série GIO da Ibanez foca em entregar a tocabilidade da famosa linha RG a um preço acessível. O modelo GRG7221QA destaca-se pelo topo em 'Quilted Art Grain', que confere um visual premium raramente visto nessa faixa de preço.
O braço com perfil fino é ideal para guitarristas que priorizam velocidade e conforto, facilitando a transição para quem vem das 6 cordas e não está acostumado com a largura extra do braço.
Equipada com a ponte fixa Ibanez F107, esta guitarra oferece uma transferência de vibração sólida para o corpo e facilita a troca rápida de afinações, algo impossível em pontes flutuantes baratas.
Os captadores Infinity R entregam um som decente, mas carecem de brilho nos agudos quando comparados a modelos superiores. É uma ferramenta robusta para estudo e primeiros shows, mas músicos de estúdio podem sentir falta de maior definição harmônica.
- Visual impressionante com topo estilo Quilted Maple
- Braço fino e confortável facilita a adaptação
- Ponte fixa garante maior estabilidade de afinação
- Captadores Infinity R têm saída moderada e pouca clareza
- Trastes podem precisar de polimento inicial
3. Guitarra Ibanez 7 Cordas GRG7221 GIO
Esta é a versão 'irmã' do modelo anterior, focada na simplicidade utilitária. A GRG7221 remove o topo decorado em favor de um acabamento sólido e direto. Para o músico de metal que prefere uma estética 'stealth' e sem distrações, esta opção é mais coerente.
A construção mantém o corpo em Poplar e o braço em Maple, garantindo que a base tonal seja idêntica à versão QA, mas geralmente com um preço ligeiramente mais atrativo.
A chave seletora de 5 posições é um ponto forte aqui, permitindo dividir as bobinas (coil-split) dos humbuckers. Isso oferece versatilidade para limpar o som em passagens atmosféricas, comuns no Metal Progressivo.
Contudo, a nut (pestana) de plástico é um ponto fraco, podendo prender as cordas mais grossas e causar desafinação durante bends excessivos.
- Seletor de 5 vias oferece versatilidade de timbres
- Estética sóbria e funcional para metal
- Preço acessível com a ergonomia Ibanez
- Nut de plástico de baixa qualidade
- Acabamento dos trastes pode ser áspero nas bordas
4. Guitarra Cort KX307 MS Multi Scale Mahogany
A Cort KX307 MS é, sem dúvida, a opção mais disruptiva desta lista. O termo 'MS' refere-se a Multi Scale (escala múltipla ou fanned frets), onde os trastes são dispostos em leque.
Isso proporciona uma escala de 27 polegadas na corda grave (para tensão máxima e clareza) e 25.5 nas agudas (para maciez nos solos). Para entusiastas de Djent e afinações ultra-baixas, esta característica coloca a Cort anos-luz à frente de modelos de escala fixa na mesma faixa de preço.
Além da geometria avançada, o corpo em Mogno entrega uma ressonância profunda e rica. Os captadores PowerBar são projetados especificamente para captar a vibração angular das cordas, resultando em um som moderno e hi-fi.
A única ressalva é a adaptação; tocar em trastes em leque exige um período de ajuste da memória muscular, o que pode intimidar iniciantes absolutos.
- Sistema Multiscale (25.5-27") perfeito para afinações baixas
- Corpo em Mogno oferece timbre encorpado
- Melhor custo-benefício para tecnologia fan fret do mercado
- Curva de aprendizado para se adaptar aos trastes em leque
- Design visual pode não agradar puristas
5. Guitarra Ibanez 7 Cordas RG7421 Walnut Flat
Subindo o nível para a linha Standard, a RG7421 é uma máquina de trabalho confiável. Diferente da linha GIO, aqui encontramos o braço Wizard II-7, famoso por ser extremamente fino e plano, facilitando corridas rápidas e arpejos complexos.
O acabamento Walnut Flat (nogueira fosca) dá um toque de sofisticação e deixa a madeira respirar, o que pode contribuir para um sustain ligeiramente maior.
A ponte fixa Gibraltar Standard II é um destaque absoluto. Ela é desenhada para não incomodar a mão direita durante o palm mute e garante uma intonação precisa. Os captadores Quantum são uma evolução significativa em relação aos Infinity, oferecendo uma resposta de graves mais rápida e seca, essencial para staccatos precisos de metalcore.
É uma guitarra pronta para o palco, exigindo poucas ou nenhuma modificação.
- Braço Wizard II-7 ultra rápido e confortável
- Ponte Gibraltar Standard II oferece conforto superior no palm mute
- Captadores Quantum com resposta rápida de graves
- Acabamento fosco pode manchar com o suor ao longo do tempo
- Escala padrão de 25.5" limita afinações muito abaixo de Lá (A)
6. Guitarra Ibanez RG MS7 BK Multi Escala
A resposta da Ibanez para o mercado de multiescala é a RG MS7. Assim como a Cort, ela utiliza o sistema de trastes em leque para equilibrar a tensão entre as cordas. A construção aqui é meticulosa, utilizando um braço de 5 peças em Maple e Walnut, o que garante rigidez estrutural contra empenamentos causados por mudanças de temperatura ou alta tensão das cordas.
O sistema de ponte Mono-rail é o grande trunfo deste modelo. Cada corda possui sua própria ponte isolada, o que minimiza a interferência de vibração entre elas (crosstalk), resultando em uma clareza de notas excepcional mesmo em acordes complexos com muita distorção.
Se você busca precisão cirúrgica para gravações de metal técnico, a separação de notas proporcionada pela ponte Mono-rail justifica o investimento.
- Ponte Mono-rail isola a vibração de cada corda para clareza máxima
- Braço de 5 peças extremamente estável
- Ergonomia otimizada para técnica moderna
- Preço mais elevado em comparação aos modelos de escala fixa
- Opções limitadas de captadores de reposição devido ao formato angular
Multiscale vs Escala Padrão: Qual a Melhor Tensão?
A escolha entre multiscale e escala padrão define o limite do seu peso sonoro. Guitarras de escala padrão (25.5 polegadas), como as Ibanez RG tradicionais, funcionam perfeitamente para a afinação Standard B (Si).
Elas mantêm a sensação familiar de uma guitarra de 6 cordas, facilitando a adaptação. No entanto, ao baixar a afinação para Lá (A) ou Sol (G), você precisará de cordas muito grossas (como .
064 ou .070) para compensar a falta de tensão, o que pode deixar o som abafado e a tocabilidade rígida.
As guitarras Multiscale (ou Fan Fret), como a Cort KX307 e a Ibanez RG MS7, resolvem esse problema físico. Ao estender o comprimento da escala nas cordas graves (chegando a 27 polegadas ou mais), elas aumentam a tensão natural da corda.
O resultado é um grave piano-like: definido, estalado e com sustain longo, mesmo usando cordas de calibre médio. Se o seu foco é Djent, Thall ou Metalcore moderno com afinações baixíssimas, a Multiscale não é um luxo, é a ferramenta correta para o trabalho.
Ibanez ou Jackson: Quem Domina as 7 Cordas?
Esta rivalidade divide o mundo do metal há décadas. A Ibanez domina o mercado de ergonomia e velocidade. Seus braços 'Wizard' são lendários por serem finos e planos, ideais para guitarristas técnicos que tocam muitas notas por segundo.
A Ibanez também tende a ter corpos mais leves e designs focados no conforto do músico moderno. É a escolha lógica para o shredder e para o músico de prog metal.
A Jackson, por outro lado, carrega o DNA do metal americano clássico e do Thrash. Seus braços costumam ter um raio composto (compound radius), que é arredondado perto do nut para acordes e fica plano nos trastes agudos para solos.
A Jackson JS22-7 exemplifica isso oferecendo uma escala mais longa (26.5") já nos modelos de entrada, algo que a Ibanez raramente faz nas linhas básicas. Se você prefere riffs agressivos, bases sólidas e uma pegada mais 'old school', a Jackson oferece uma resistência tátil que muitos guitarristas rítmicos preferem.
A Importância da Ponte Fixa no Metal Pesado
Você notará que todas as guitarras recomendadas nesta lista possuem ponte fixa. Isso não é acidental. Embora pontes flutuantes (como Floyd Rose) permitam acrobacias sonoras, elas são um pesadelo para quem precisa alterar afinações frequentemente ou busca o máximo de sustain e ataque.
No metal moderno, a estabilidade é rei. Uma ponte fixa transfere a vibração da corda diretamente para a madeira do corpo sem as perdas mecânicas de um sistema de molas.
Além disso, pontes fixas como a Gibraltar da Ibanez ou a Hardtail da Jackson oferecem uma superfície sólida para a mão direita. Isso é crucial para técnicas de 'palm mute' rápido e preciso, a base do som do metal.
Se você está começando nas 7 cordas, evite pontes flutuantes baratas; elas desafinam com facilidade e dificultam a manutenção. Uma ponte fixa garante que você gaste seu tempo tocando, não afinando.
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