Melhores guitarras gibson les paul: Qual Escolher?
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O sonho de ter uma Gibson Les Paul original esbarra frequentemente em etiquetas de preço que ultrapassam dezenas de milhares de reais. Felizmente o mercado de importados evoluiu drasticamente e hoje é possível obter aquele timbre gordo, o sustain infinito e o visual icônico por uma fração do custo.
Este guia não é sobre a marca no headstock, é sobre a física do som: madeira, construção e eletrônica.
Você encontrará aqui uma seleção rigorosa de modelos que emulam a experiência Les Paul. Focamos em guitarras que entregam a construção correta (muitas vezes com braço colado), madeiras densas e captadores Humbucker que realmente empurram o amplificador.
Se você busca a sonoridade do rock clássico, blues ou metal sem comprometer o orçamento familiar, esta análise direta vai apontar exatamente qual instrumento deve ocupar seu suporte de guitarra.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Madeira e Captadores: O Segredo do Timbre Les Paul
A magia de uma Les Paul não é feitiçaria, é uma combinação específica de materiais. O corpo em Mogno é a fundação desse design. Esta madeira densa e pesada é responsável pelos graves profundos e pelo sustain característico que faz as notas durarem mais tempo.
Diferente de guitarras leves como a Stratocaster, o peso aqui é um sinal de qualidade sonora e ressonância.
Os captadores Humbucker completam a equação. Enquanto captadores single-coil são brilhantes e ruidosos, os Humbuckers usam duas bobinas para cancelar o ruído e gerar um sinal de saída muito mais forte.
Isso resulta naquele som encorpado, quente e perfeito para saturação (drive). Ao escolher sua alternativa, verifique se a combinação de madeira e eletrônica respeita essa arquitetura clássica, pois é ela que define a alma do instrumento.
Análise: 7 Modelos Estilo Les Paul em Destaque
Selecionamos sete modelos que se destacam no mercado brasileiro atual. Avaliamos a construção (braço colado vs parafusado), a qualidade do acabamento e, principalmente, a resposta sonora de cada uma.
1. Guitarra Les Paul Cort CR 250 TBK
A Cort CR 250 é amplamente considerada a melhor relação custo-benefício para quem busca fidelidade às especificações originais da Gibson. Este modelo se destaca pela construção Set-Neck (braço colado), que garante uma transferência de vibração superior entre o braço e o corpo.
Diferente de modelos mais baratos parafusados, a CR 250 oferece aquele sustain longo e natural que guitarristas de blues e rock exigem. Os captadores Voiced Tone VTH-59 utilizam ímãs de Alnico II, entregando um som vintage, articulado e dinâmico, fugindo daquele som abafado e genérico de captadores cerâmicos baratos.
Esta guitarra é a escolha perfeita para o músico intermediário ou avançado que precisa de um instrumento de palco confiável sem arriscar um equipamento de 20 mil reais em bares. O acabamento Translucent Black sobre o tampo de Flamed Maple veneer confere uma estética premium que impressiona visualmente.
A tocabilidade é fluida, com um perfil de braço que preenche a mão sem ser excessivamente grosso, ideal para bends precisos e riffs clássicos.
- Construção Set-Neck (braço colado) para maior sustain
- Captadores Alnico II com timbre vintage autêntico
- Nut (pestana) em Graph Tech Nubone que melhora a afinação
- Acabamento visual de alto nível
- Preço mais elevado em comparação aos modelos de entrada
- Peso considerável, típico de uma Les Paul fiel
2. Guitarra SX Les Paul EF3D TWR
A SX construiu sua reputação oferecendo madeiras de excelente qualidade em faixas de preço acessíveis, e a linha EF3D não foge à regra. Este modelo impressiona pelo corpo em Mogno sólido e um tampo em Maple com acabamento 3D, que reage à luz de forma espetacular.
É uma guitarra robusta, com uma pegada "old school". O braço colado nesta faixa de preço é um diferencial competitivo agressivo, colocando-a diretamente contra modelos da Epiphone que custam o dobro.
Recomendamos este modelo para guitarristas que gostam de customizar seus instrumentos. A base de madeira (luthieria) é excelente, servindo como uma plataforma incrível para futuros upgrades de captadores ou tarraxas.
Mesmo original, ela entrega um som gordo e agressivo. Se você toca Hard Rock ou Heavy Metal clássico, a resposta de graves desta SX vai preencher a mixagem com autoridade.
- Madeiras de ótima densidade e ressonância
- Construção de braço colado (Set-Neck)
- Visual do tampo Flamed Maple muito atrativo
- Excelente base para upgrades futuros
- Captadores originais podem soar um pouco fechados
- Necessita de regulagem inicial para otimizar a ação das cordas
3. Guitarra SX Les Paul EH3D Vintage
Seguindo a tradição da SX, a EH3D foca na estética e sonoridade Vintage Sunburst. A diferença principal aqui está na vibração estética e nas nuances do acabamento, voltado para quem aprecia o visual dos anos 50 e 60.
A construção mantém o padrão de braço colado em Mogno, o que é vital para a estabilidade e o som característico. As tarraxas estilo vintage, embora simples, cumprem o papel estético e funcional para uso doméstico e ensaios.
Esta guitarra é ideal para estudantes de blues e jazz que buscam um visual mais tradicional e sóbrio. O timbre limpo (clean) no captador do braço é aveludado e doce, perfeito para acordes complexos.
Já com distorção, ela mantém a clareza sem embolar excessivamente. É uma ferramenta de aprendizado que inspira o músico a tocar, pois não parece nem soa como um "brinquedo".
- Estética Vintage Sunburst clássica e bem executada
- Braço colado oferece sensação profissional
- Timbre limpo encorpado e agradável
- Acompanha Bag (geralmente incluso nos kits SX)
- Chave seletora pode apresentar ruído com o tempo
- Trastes podem precisar de polimento inicial
4. Guitarra Strinberg Les Paul LPS-280 Transparent Black
A Strinberg LPS-280 representa a evolução da marca em direção a instrumentos de nível intermediário com visual moderno. O acabamento Transparent Black deixa os veios da madeira visíveis sob um tom sombrio, atraindo imediatamente os fãs de metal moderno e rock alternativo.
Diferente das linhas mais básicas da marca, a série 280 costuma apresentar um cuidado maior no acabamento dos trastes e na pintura.
Para quem busca agressividade visual e sonora, esta é a escolha acertada. Os captadores humbucker da Strinberg têm uma saída decente, empurrando bem pedais de distorção high-gain.
O perfil do braço é confortável, facilitando a execução de riffs rápidos. Embora a madeira do corpo possa variar (muitas vezes Basswood ou similar na Strinberg), a construção é sólida e o instrumento aguenta a rotina de estudos intensos.
- Visual moderno e agressivo (Transparent Black)
- Acabamento superior à linha 200/230
- Boa ergonomia e conforto no braço
- Madeira do corpo (frequentemente Basswood) tem menos peso sonoro que o Mogno
- Cordas de fábrica de baixa qualidade
5. Guitarra Les Paul Strinberg LPS-230 Sunburst
A LPS-230 é o "cavalo de batalha" da Strinberg. Situada numa faixa de preço muito acessível, ela oferece o visual icônico Sunburst sem firulas. Geralmente construída com braço parafusado (Bolt-on) ou colado dependendo do lote (verifique sempre a especificação exata do vendedor, mas comumente associada a construções mais simples na linha de entrada), ela entrega um ataque mais percussivo e brilhante do que uma Gibson tradicional.
Este modelo é direcionado especificamente para iniciantes que estão comprando sua primeira guitarra e têm o orçamento apertado. Ela cumpre o papel de ensinar o formato Les Paul: como sentar com a guitarra, como usar os quatro knobs de controle e a chave de três posições.
Não espere o sustain infinito de uma Cort CR250, mas espere um instrumento honesto, afinável e durável para os primeiros anos de jornada musical.
- Preço extremamente acessível
- Visual clássico Sunburst bem aplicado
- Hardware resistente para o uso diário
- Menos sustain devido à construção e madeiras mais leves
- Captadores podem gerar microfonia em volumes muito altos
6. Kit Guitarra Michael Les Paul GM750N com Acessórios
A Michael GM750N é uma das jóias escondidas do mercado de entrada. Seu grande trunfo é oferecer a construção Set-Neck (braço colado) em uma faixa de preço onde a maioria das concorrentes oferece braço parafusado.
Isso muda tudo. A sensação física ao tocar se aproxima muito mais de uma guitarra profissional. O corpo em Basswood, embora não seja Mogno, é sólido e bem balanceado com o braço.
Se você quer o máximo de recursos pelo menor preço possível, este kit é imbatível. Além da guitarra que já possui hardware dourado (um toque de luxo estilo 'Les Paul Custom'), o pacote geralmente resolve a vida do iniciante com acessórios essenciais.
O timbre é encorpado e os trastes Extra-Jumbo facilitam a montagem de acordes e solos para quem ainda não tem muita força nos dedos.
- Melhor custo-benefício com braço colado (Set-Neck)
- Visual luxuoso com hardware dourado
- Trastes Extra-Jumbo facilitam a tocabilidade
- Tensor Dual Action permite regulagem precisa
- O dourado das ferragens pode descascar com suor ácido
- Acabamento pode ter pequenas imperfeições estéticas
7. Guitarra Strinberg Les Paul LPS-200 Branca
A LPS-200 é a porta de entrada absoluta para o mundo Les Paul na linha Strinberg. Diferente da 280, este modelo é simplificado ao máximo para reduzir custos, mantendo a funcionalidade.
Sua construção é Bolt-On (braço parafusado), o que a torna mais "estalada" e com menos corpo sonoro, mas também mais fácil de reparar caso o braço sofra algum dano. O acabamento branco sólido é muito procurado por dar um ar de modernidade e destaque no palco.
Esta guitarra é recomendada para jovens estudantes ou para quem quer ter uma segunda guitarra barata para deixar afinada em outra tonalidade. Apesar de simples, os humbuckers entregam distorção suficiente para tocar punk, grunge e rock clássico.
É um instrumento de batalha, feito para ser tocado sem medo de arranhar.
- Investimento inicial muito baixo
- Braço parafusado facilita manutenção e troca
- Acabamento branco chama atenção visualmente
- Timbre mais magro e com menos sustain
- Tarraxas podem exigir reafinação constante se abusar dos bends
Braço Parafusado ou Colado: Qual Impacto no Som?
Entender essa diferença é crucial antes de passar o cartão. A Gibson Les Paul original utiliza o sistema **Set-Neck (braço colado)**. A cola cria uma união rígida entre braço e corpo, fazendo com que a vibração das cordas percorra todo o instrumento sem interrupções.
Isso gera o famoso "sustain" (a nota continua soando por muito tempo) e um timbre mais grave e aveludado. Modelos como a **Cort CR 250** e a **Michael GM750** usam este método.
Já o sistema **Bolt-On (braço parafusado)**, comum em guitarras Fender, é usado em versões mais baratas de Les Paul (como a **Strinberg LPS-200**) para cortar custos de produção. O som tende a ter mais ataque (snap), sendo mais brilhante e percussivo, mas as notas morrem mais rápido.
Se o seu objetivo é ter a experiência real de uma Les Paul, priorize os modelos de braço colado listados acima.
Cort vs SX: Qual Marca Entrega Mais Realismo?
Esta é a batalha dos titãs do custo-benefício. A **Cort** é uma gigante industrial que fabrica para diversas marcas famosas. Suas guitarras (como a CR 250) são tecnicamente impecáveis, com controle de qualidade rigoroso, trastes bem nivelados e eletrônica superior.
Elas são modernas, confiáveis e têm uma pegada "pronta para o estúdio".
A **SX**, por outro lado, conquista pelo coração e pela madeira. Enquanto a eletrônica da SX pode ser inferior à da Cort, a qualidade do Mogno e do acabamento da luthieria muitas vezes supera a expectativa pelo preço.
A SX tem uma pegada mais "crua" e vintage. Se você quer um instrumento perfeito assim que tira da caixa, vá de **Cort**. Se você quer uma base de madeira incrível para fazer upgrades e criar uma super guitarra ao longo do tempo, a **SX** é a vencedora.
Como Regular sua Guitarra Les Paul para Melhor Tocabilidade
- Ajuste a altura da ponte Tune-O-Matic: Les Pauls permitem baixar as cordas facilmente girando os dois postes da ponte. Busque uma ação baixa, mas sem trastejar.
- Verifique a curvatura do braço: Use o tensor para corrigir o braço. Guitarras novas, especialmente as que viajaram, podem ter o braço levemente empenado. Um pequeno ajuste deixa a tocabilidade macia.
- Lubrifique o Nut (Pestana): O design do headstock da Les Paul gera ângulo nas cordas G e D, causando problemas de afinação. Use grafite (lápis) nos sulcos do nut para a corda deslizar melhor.
- Regule a altura dos captadores: Subir os captadores aumenta o volume e o ganho, mas pode matar o sustain se os ímãs ficarem muito perto das cordas. Encontre o ponto doce (sweet spot).
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