Melhores Jogos de RPG para PS5: Top 10 Definitivo

Thiago Nunes da Silva
Thiago Nunes da Silva
11 min. de leitura

O PlayStation 5 se consolidou como a casa definitiva para os fãs de RPGs. Com o carregamento ultrarrápido do SSD e a imersão tátil do controle DualSense, o console da Sony transformou a maneira como experimentamos narrativas densas e sistemas de combate complexos.

A biblioteca atual oferece desde remakes visuais impressionantes até novas franquias que definem o gênero.

Escolher o jogo certo envolve entender o que você valoriza: uma história cinematográfica, a liberdade de um mundo aberto ou a precisão tática de combates por turno. Este guia elimina a dúvida e analisa tecnicamente as melhores opções do mercado, destacando os pontos fortes e as falhas que você precisa conhecer antes de investir seu tempo e dinheiro.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Action RPG, Turnos e Mundo Aberto: O Que Jogar?

Antes de analisar os títulos, é vital alinhar as expectativas com os subgêneros disponíveis no PS5. O termo RPG tornou-se um guarda-chuva amplo. Se você busca adrenalina e reflexos rápidos, os Action RPGs são o foco.

Eles priorizam a habilidade do jogador no controle, com esquivas e parries em tempo real, aproximando-se muitas vezes de jogos de ação pura.

Por outro lado, os RPGs de Turno modernos evoluíram. Eles não são mais estáticos ou lentos. Títulos recentes misturam movimentação dinâmica com a estratégia clássica de menus, ideais para quem prefere planejar cada movimento com calma.

Já os RPGs de Mundo Aberto no PS5 focam na exploração sem telas de carregamento, oferecendo centenas de horas de conteúdo para quem gosta de se perder em mapas gigantescos e completar listas de tarefas extensas.

Análise: Os 10 Melhores RPGs de PS5 em Destaque

1. Elden Ring: Shadow of The Erdtree Edição Completa

Elden Ring redefiniu o conceito de mundo aberto e esta edição completa, que inclui a expansão Shadow of The Erdtree, é a experiência definitiva do gênero Soulslike. A FromSoftware criou um mapa onde a curiosidade é a única bússola.

Não há marcadores excessivos ou listas de tarefas artificiais. Se você vê uma estrutura no horizonte, você pode ir até ela. O combate é punitivo e exige precisão, mas a liberdade de ir para outra área caso um chefe seja muito difícil torna o jogo mais acessível que seus predecessores.

Este pacote é obrigatório para jogadores que buscam desafio e direção de arte impecável. A expansão adiciona novas armas, chefes e uma densidade de mapa vertical impressionante. No entanto, a narrativa continua sendo contada de forma fragmentada, através de descrições de itens e diálogos enigmáticos.

Se você prefere uma história linear e cinematográfica explicada claramente, a abordagem minimalista de Hidetaka Miyazaki pode parecer frustrante ou vazia.

Prós
  • Liberdade de exploração inigualável sem a mão do jogo guiando você
  • Design de chefes e direção de arte de classe mundial
  • Volume massivo de conteúdo com o jogo base mais a expansão
  • Variedade imensa de builds e estilos de jogo
Contras
  • A dificuldade elevada pode afastar jogadores casuais
  • Narrativa críptica exige esforço externo para ser compreendida
  • Performance no modo qualidade ainda apresenta quedas de frames ocasionais

2. Final Fantasy XVI

Final Fantasy XVI marca uma ruptura drástica com as tradições da série, abraçando completamente o Action RPG. O sistema de combate foi desenhado por veteranos de Devil May Cry, resultando em batalhas rápidas, frenéticas e visualmente espetaculares.

Você controla Clive Rosfield em uma trama política madura, inspirada em Game of Thrones, cheia de traições e violência. O destaque absoluto são as batalhas entre Eikons, invocações gigantescas que transformam o jogo em um espetáculo de escala colossal que leva o hardware do PS5 ao limite.

Este título é ideal para quem prioriza espetáculo visual e narrativa adulta. A dublagem e a trilha sonora são excepcionais. Contudo, fãs de RPGs clássicos podem se decepcionar com a falta de elementos tradicionais.

Não há gerenciamento profundo de grupo, as fraquezas elementais foram removidas e o equipamento se resume a aumentos numéricos simples de ataque e defesa. É um jogo de ação incrível com uma roupagem de RPG leve.

Prós
  • Batalhas de Eikons são os momentos mais épicos da geração atual
  • História madura, sombria e bem atuada
  • Sistema de combate fluido e responsivo
  • Trilha sonora orquestral memorável
Contras
  • Elementos de RPG (status, equipamentos) são muito superficiais
  • Missões secundárias têm design datado e repetitivo
  • Performance oscila fora das batalhas principais

3. Demon's Souls Remake

Demon's Souls Remake continua sendo um dos melhores exemplos visuais do poder do PS5. A Bluepoint Games recriou o clássico cult com uma fidelidade gráfica assustadora, texturas realistas e iluminação impecável.

O uso do DualSense aqui é referência: você sente o peso da espada, o choque do metal contra o escudo e até a magia crepitando nas mãos através do feedback háptico. É a experiência mais imersiva sensorialmente desta lista.

Ele é perfeito para puristas que querem ver onde o gênero Soulslike nasceu, mas com qualidade de vida moderna. A estrutura de fases (em vez de mundo aberto) oferece uma progressão mais linear e focada.

Porém, as mecânicas de jogo permanecem fiéis a 2009. Isso significa que o sistema de checkpoints é impiedoso; morrer significa voltar ao início da fase, o que pode ser desmotivador para jogadores acostumados com salvamentos frequentes.

Prós
  • Visualmente deslumbrante, definindo o padrão gráfico da geração
  • Uso exemplar do feedback háptico do DualSense
  • Carregamento quase instantâneo entre mortes e viagens
  • Atmosfera gótica e opressora perfeitamente executada
Contras
  • Mecânicas de 'Tendência de Mundo' são confusas para novatos
  • Sistema de punição ao morrer é mais severo que em jogos modernos
  • Alguns chefes têm mecânicas de quebra-cabeça datadas

4. Hogwarts Legacy

Hogwarts Legacy realiza o sonho de qualquer fã do Mundo Bruxo. A recriação do castelo de Hogwarts é meticulosa, cheia de segredos, passagens ocultas e detalhes que recompensam a exploração.

O sistema de combate surpreende positivamente. Ligar feitiços de controle, dano e força cria um fluxo rítmico e satisfatório, onde você se sente realmente poderoso manipulando a magia.

Voar de vassoura pelo mundo aberto ao redor da escola oferece uma sensação de liberdade fantástica.

Este jogo é a escolha certa para fãs da franquia e jogadores casuais de RPG. A barreira de entrada é baixa e os sistemas são fáceis de entender. No entanto, fora do castelo principal, o mundo aberto sofre com a repetição típica do gênero.

As cavernas e acampamentos de inimigos tornam-se monótonos após algumas horas e a história principal, embora competente, não atinge a profundidade emocional de outros RPGs nesta lista.

Prós
  • Recriação fiel e detalhada do universo de Harry Potter
  • Combate com varinha é dinâmico e permite combos criativos
  • Exploração do castelo é imersiva e recompensadora
  • Sem microtransações intrusivas
Contras
  • Variedade de inimigos é muito limitada
  • Mundo aberto fora de Hogwarts é genérico e repetitivo
  • As escolhas de diálogo têm pouco impacto real na trama

5. Horizon Forbidden West Edição Padrão

Horizon Forbidden West é um colosso técnico e um dos RPGs de ação em mundo aberto mais bonitos já feitos. A sequência expande a jornada de Aloy com novas máquinas, um mapa vibrante e mecânicas de travessia aprimoradas, como o planador e o mergulho subaquático.

O combate estratégico continua sendo o ponto alto: você deve escanear as máquinas, identificar componentes vitais e usar a munição correta para desmontar os inimigos peça por peça.

É uma dança tática que exige preparação.

Recomendado para quem ama ficção científica e completismo em mundos abertos. A densidade de atividades é alta. Contudo, o jogo sofre com o excesso de "mão dada". Aloy frequentemente resolve os quebra-cabeças em voz alta antes mesmo que você tenha tempo de pensar, o que quebra a imersão.

Além disso, o sistema de escalada, embora melhorado, ainda pode ser impreciso em comparação com outros títulos de aventura.

Prós
  • Gráficos de ponta com expressões faciais incrivelmente realistas
  • Combate contra máquinas exige estratégia e precisão
  • Mundo vibrante e ecossistemas variados
  • Performance sólida a 60 FPS no PS5
Contras
  • A protagonista fala excessivamente, dando dicas não solicitadas
  • História demora a engrenar e tem ritmo irregular
  • Sistema de melhoria de armas exige um 'grind' excessivo de peças

6. Like a Dragon: Infinite Wealth

Like a Dragon: Infinite Wealth é a evolução máxima do JRPG moderno por turnos. Levando a franquia Yakuza para o Havaí, o jogo oferece um mapa enorme e colorido, mantendo o equilíbrio único da série entre drama criminal sério e humor absurdo.

O sistema de combate foi refinado, permitindo movimentação livre dos personagens dentro de uma área delimitada antes de atacar, adicionando uma camada posicional estratégica que faltava no jogo anterior.

Este título é obrigatório para quem busca conteúdo e variedade. Além da história principal emocionante, existe uma ilha inteira de gerenciamento estilo 'Animal Crossing' e batalhas estilo 'Pokémon'.

É um jogo denso. O contraposto é o ritmo. As cinemáticas são longas e frequentes. Se você tem pouca paciência para diálogos extensos e prefere ação ininterrupta, a estrutura narrativa deste jogo pode parecer lenta.

Prós
  • Quantidade absurda de conteúdo e minigames de qualidade
  • Combate por turnos dinâmico e estratégico
  • Narrativa emocionante que honra o legado de Kiryu
  • Cenário do Havaí traz um frescor visual à série
Contras
  • Cinemáticas muito longas podem cansar
  • Alguns trechos da história têm ritmo arrastado
  • Exige conhecimento prévio da série para impacto emocional total

7. Stellar Blade

Stellar Blade é um Action RPG focado puramente na jogabilidade e na estética estilizada. Inspirado em NieR: Automata e Sekiro, o combate brilha através de um sistema de parries (defesas perfeitas) e esquivas que é responsivo e gratificante.

A otimização no PS5 é exemplar, oferecendo modos de desempenho que mantêm a fluidez necessária para a velocidade das batalhas. Visualmente, o jogo aposta em um design de personagens e monstros distinto e polido.

É a escolha certa para jogadores que valorizam gameplay acima de tudo. A sensação de dominar os padrões de ataque dos chefes é viciante. No entanto, onde o combate acerta, a narrativa e os personagens tropeçam.

A história é previsível e a protagonista, Eve, carece de carisma em comparação com outros ícones do gênero. As seções de plataforma também são um ponto fraco, sentindo-se rígidas e imprecisas.

Prós
  • Combate excelente baseado em reflexos e ritmo
  • Otimização técnica impecável e visuais polidos
  • Trilha sonora fantástica que mistura vocal e eletrônico
  • Design de monstros criativo e grotesco
Contras
  • História e diálogos são genéricos e pouco inspirados
  • Dublagem em inglês deixa a desejar
  • Seções de plataforma quebram o ritmo e são frustrantes

8. Dragon Age: The Veilguard

Dragon Age: The Veilguard marca o retorno da BioWare às grandes produções de RPG. O jogo abandona o combate tático de câmera isométrica dos antecessores em favor de uma ação direta e visceral, focada em habilidades e combos com seus companheiros.

O foco continua sendo a narrativa e as relações interpessoais. A construção dos personagens da sua equipe é profunda, com arcos pessoais que se entrelaçam com a trama principal de salvar o mundo.

Indicado para quem joga RPG pelas interações sociais e pelas consequências de escolhas. O sistema de criação de personagem é robusto e inclusivo. Contudo, a mudança para um estilo de arte mais estilizado e cartunesco dividiu opiniões, afastando-se do realismo sombrio de 'Origins'.

Além disso, a linearidade das missões pode frustrar quem espera a liberdade de exploração vista em Inquisition.

Prós
  • Combate de ação é fluido e divertido de controlar
  • Desenvolvimento de personagens e companheiros é o ponto forte
  • Performance técnica sólida no lançamento
  • Editor de personagens extremamente detalhado
Contras
  • Estilo visual pode não agradar fãs da estética 'dark fantasy' antiga
  • Design de fases linear com pouca exploração real
  • Decisões de jogos anteriores têm pouco impacto aqui

9. Monster Hunter Wilds

Monster Hunter Wilds eleva a franquia da Capcom para a verdadeira nova geração. O foco aqui é a imersão em um ecossistema vivo. As condições climáticas dinâmicas alteram o comportamento dos monstros e a geografia do mapa em tempo real.

O combate mantém a profundidade técnica característica da série, onde cada uma das 14 armas oferece um estilo de jogo completamente diferente, quase como se fossem jogos distintos dentro de um só.

Este jogo é para quem gosta de 'grind' e cooperação. O ciclo de caçar, coletar materiais e criar equipamentos melhores é viciante e infinito. A montaria Seikret adiciona mobilidade e permite preparar itens em movimento.

O contra é a barreira de entrada. Mesmo com tutoriais melhores, a quantidade de menus, sistemas e mecânicas pode sobrecarregar novatos que nunca tocaram na série antes.

Prós
  • Ecossistema dinâmico e clima afetam o gameplay
  • Profundidade de combate inigualável com 14 armas distintas
  • Experiência multiplayer cooperativa excelente
  • Sem telas de carregamento nas zonas de caça
Contras
  • Curva de aprendizado íngreme para iniciantes
  • História serve apenas como pano de fundo para a caça
  • As batalhas podem ser longas e exaustivas

10. Kingdom Come: Deliverance II

Kingdom Come: Deliverance II não é um RPG de fantasia, é um simulador medieval histórico. Você vive na pele de Henry em uma recriação autêntica da Boêmia do século XV. Não há dragões ou magias.

O foco é o realismo extremo: você precisa comer, dormir, manter sua higiene e suas roupas limpas para ser respeitado pelos nobres. O combate em primeira pessoa é técnico, baseado em esgrima histórica real, exigindo paciência e estudo dos movimentos do oponente.

Destinado a jogadores que buscam imersão total e ritmo cadenciado. A atenção aos detalhes históricos é fascinante. Porém, esse realismo pode ser um obstáculo. O combate é intencionalmente 'pesado' e difícil, e o progresso é lento.

Se você busca a gratificação instantânea de apertar um botão e ver algo explodir, este jogo vai te frustrar. É uma experiência para ser degustada, não devorada.

Prós
  • Imersão histórica e atmosfera medieval inigualáveis
  • Mundo reativo onde suas ações e aparência importam
  • Narrativa envolvente baseada em eventos reais
  • Melhorias significativas na interface em relação ao primeiro jogo
Contras
  • Combate realista tem uma curva de aprendizado frustrante
  • Ritmo lento que exige paciência do jogador
  • Bugs visuais ocasionais devido à complexidade do mundo

Gráficos, História ou Gameplay: Onde Focar?

A escolha ideal depende do seu perfil. Se você prioriza gráficos e imersão técnica, Demon's Souls e Horizon Forbidden West são as vitrines do console. Eles usam iluminação e texturas que justificam a compra de uma TV 4K.

Para quem coloca a história em primeiro lugar, Final Fantasy XVI e Like a Dragon entregam narrativas longas, com personagens complexos e muitas horas de cinemáticas.

Já para os puristas de gameplay, onde o controle responde com precisão milimétrica e o desafio é o foco, Elden Ring e Stellar Blade são insuperáveis. Eles exigem que você aprenda mecânicas e não apenas assista à história acontecer.

Identifique o que te diverte mais: assistir a um filme interativo ou dominar um sistema complexo.

A Imersão do DualSense nos RPGs Modernos

O controle DualSense é um diferencial real nos RPGs do PS5. Desenvolvedores estão usando os gatilhos adaptáveis para simular o cansaço físico. Em Horizon, puxar a corda de um arco fica mais difícil conforme você tensiona o gatilho.

Em jogos de magia como Hogwarts Legacy, o feedback háptico vibra de forma diferente dependendo do feitiço lançado, criando uma conexão tátil com a ação na tela.

Ao escolher seu jogo, verifique se ele é um título nativo de PS5 ou um jogo de PS4 rodando via retrocompatibilidade. Apenas os jogos nativos ou atualizados (como a versão Director's Cut de alguns títulos) utilizam plenamente essas funções.

Jogos multiplataforma nem sempre investem tanto nesses recursos quanto os exclusivos da Sony.

Exclusivos Sony vs Multiplataforma

Os exclusivos da Sony (como Demon's Souls e Horizon) geralmente apresentam um polimento técnico superior, extraindo o máximo do hardware sem engasgos. Eles são otimizados especificamente para a arquitetura do PS5.

Jogos multiplataforma, como Elden Ring ou Dragon Age, são excelentes, mas às vezes precisam equilibrar o desempenho para rodar em múltiplos consoles e PCs.

Isso não significa que multiplataformas sejam ruins; na verdade, eles frequentemente têm comunidades online maiores e mais ativas. Mas se você busca aquela experiência 'sem defeitos' onde o console nem parece fazer esforço para rodar gráficos de ponta, os exclusivos ou exclusivos temporários (como Final Fantasy XVI e Stellar Blade) costumam levar vantagem.

Perguntas Frequentes (FAQ)

Conheça nossos especialistas

Artigos Relacionados