Melhores Jogos de Terror para PS4: Qual Escolher?
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Escolher um jogo de terror na vasta biblioteca do PlayStation 4 exige entender o que te assusta. Alguns jogadores buscam a adrenalina de enfrentar hordas de zumbis com munição escassa.
Outros preferem a tensão psicológica de uma narrativa onde a única defesa é correr e se esconder. A qualidade gráfica e o design de som do console da Sony proporcionam experiências imersivas que variam do terror gótico à pura ansiedade moderna.
Este guia elimina a necessidade de tentativas frustrantes. Selecionamos e analisamos criticamente os títulos que definem o gênero no console. Você encontrará opções para quem busca ação frenética, histórias interativas ou o desafio punitivo de um RPG sombrio.
Prepare o controle e o fone de ouvido: a seguir estão as experiências definitivas de horror para o seu PS4.
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Survival, Psicológico ou Ação: Defina Seu Estilo
O terror nos videogames não é um gênero monolítico. Ele se ramifica em subgêneros que atendem a diferentes perfis de jogador. O Survival Horror clássico, popularizado pela Capcom, foca na gestão de recursos.
Você precisa decidir se gasta suas últimas balas ou arrisca desviar de um inimigo. A tensão vem da escassez e do design de mapa labiríntico.
Já o terror psicológico e os jogos de narrativa interativa priorizam a atmosfera e a história sobre o combate. Títulos como 'Until Dawn' transformam o jogador em um diretor de filme slasher, onde decisões rápidas determinam quem vive.
Entender essa diferença é vital para evitar frustrações: um fã de ação pode achar jogos focados em narrativa lentos, enquanto quem busca uma boa história pode se frustrar com a dificuldade mecânica de um 'Bloodborne'.
Análise: Os 10 Melhores Jogos de Terror para PS4
1. Resident Evil 2 Remake
Resident Evil 2 Remake é a definição de como modernizar um clássico sem perder a essência. A Capcom reconstruiu Raccoon City com visuais fotorrealistas e uma jogabilidade em terceira pessoa que aumenta a tensão.
Este jogo é ideal para quem busca o equilíbrio perfeito entre quebra-cabeças inteligentes, exploração de mapas interconectados e combate estratégico. A ameaça constante do Mr. X, que persegue o jogador incansavelmente, cria uma atmosfera de urgência inigualável.
A experiência brilha no detalhe técnico e na sonorização binaural. Jogar com fones de ouvido permite identificar a localização exata dos zumbis pelos seus gemidos e passos. Para os puristas do Survival Horror, este título entrega a gestão de inventário tensa que a série estabeleceu.
No entanto, jogadores acostumados apenas com ação desenfreada podem estranhar a necessidade de voltar a áreas anteriores (backtracking) para resolver enigmas.
- Gráficos impressionantes com a RE Engine
- Design de som imersivo que auxilia na jogabilidade
- Alto fator replay com duas campanhas distintas (Leon e Claire)
- O sistema de 'backtracking' pode cansar jogadores impacientes
- Alguns zumbis exigem muita munição para serem abatidos
2. Resident Evil Village Gold Edition
Se o antecessor focava no medo claustrofóbico, Resident Evil Village abre as portas para um terror mais fantástico e variado. Esta edição Gold é perfeita para quem gosta de variedade temática: o jogo funciona como um parque de diversões macabro, alternando entre o horror gótico de vampiros, a ação de lobisomens e momentos de terror psicológico puro na Casa Beneviento.
A perspectiva em primeira pessoa mantém a imersão alta, mas o ritmo é decididamente mais voltado para a ação.
A inclusão do conteúdo extra na Gold Edition, como a expansão 'Sombras de Rose', adiciona valor significativo ao pacote e fecha o arco da família Winters. Este título agrada bastante aos fãs de Resident Evil 4, pois recupera o sistema de mercado e melhoria de armas.
A crítica fica por conta da redução do fator medo em prol do espetáculo visual em alguns trechos finais do jogo.
- Variedade de cenários e tipos de inimigos
- Inclui o DLC 'Sombras de Rose' e modo em terceira pessoa
- Combate fluido e sistema de progressão satisfatório
- Menos assustador que Resident Evil 7
- A narrativa perde foco no terço final
3. Bloodborne Hits
Bloodborne não é um jogo de terror tradicional, mas sua atmosfera de horror cósmico supera a maioria dos títulos do gênero. É a escolha obrigatória para jogadores que buscam desafio mecânico e uma direção de arte vitoriana perturbadora.
Você enfrenta bestas deformadas e entidades lovecraftianas em Yharnam, uma cidade onde o sangue é a fonte de poder e perdição. O medo aqui não vem de sustos repentinos, mas da tensão constante de perder seu progresso e da opressão do ambiente.
A narrativa é contada de forma fragmentada, exigindo que o jogador investigue a descrição de itens e o cenário para entender o pesadelo. O combate é rápido e agressivo, recompensando quem ataca para recuperar vida.
A barreira de entrada é alta: a dificuldade da FromSoftware não perdoa erros. Jogadores que buscam uma experiência casual ou narrativa direta devem evitar este título.
- Atmosfera lovecraftiana e direção de arte inigualáveis
- Combate recompensador e preciso
- Design de níveis interconectado e genial
- Curva de dificuldade muito alta para iniciantes
- Travado em 30fps no PS4, com tempos de carregamento notáveis
4. Resident Evil 7 Biohazard Gold Edition com VR
Resident Evil 7 representa o retorno triunfante ao terror raiz e é, possivelmente, a experiência mais aterrorizante da lista se jogada com o PlayStation VR. A mudança para a primeira pessoa e o cenário isolado de uma fazenda na Louisiana criam uma sensação de vulnerabilidade extrema.
Este jogo é recomendado para quem sentia falta da escala menor e mais íntima do terror, longe das explosões globais dos jogos anteriores.
A família Baker oferece antagonistas memoráveis que perseguem o jogador de formas imprevisíveis. A edição Gold inclui gravações proibidas e epílogos que expandem a história. O ponto fraco reside na baixa variedade de inimigos comuns (os 'Mofados'), que se tornam repetitivos ao longo da campanha.
Ainda assim, a primeira metade do jogo é uma aula de design de horror.
- Compatibilidade total com PSVR para imersão máxima
- Atmosfera densa e vilões carismáticos
- Retorno às raízes de exploração e puzzles
- Pouca variedade de inimigos comuns
- O ato final (navio) quebra o ritmo da campanha
5. Until Dawn Hits
Until Dawn é a escolha perfeita para quem gosta de filmes de terror adolescente dos anos 90 e prefere tomar decisões a mirar armas. O jogo funciona como um drama interativo onde oito amigos ficam presos em uma montanha remota.
O sistema de 'Efeito Borboleta' garante que cada escolha, por menor que seja, altere o destino dos personagens. É ideal para jogar acompanhado, transformando a sessão em uma noite de cinema cooperativa onde todos opinam.
Visualmente, o jogo ainda impressiona com captura facial detalhada que transmite o medo dos personagens. A jogabilidade se resume a exploração, Quick Time Events (QTEs) e escolhas de diálogo.
Isso o torna acessível para não-gamers, mas pode afastar quem busca mecânicas profundas. O roteiro abraça os clichês do gênero propositalmente, entregando reviravoltas divertidas e momentos de tensão genuína.
- Narrativa ramificada onde qualquer um pode morrer
- Excelente para jogar em grupo ou com parceiro
- Gráficos faciais de alta qualidade
- Jogabilidade limitada a QTEs e caminhada
- Queda de quadros (framerate) no PS4 base
6. Little Nightmares II
Little Nightmares II prova que não é preciso fotorrealismo ou sangue para causar desconforto. Este jogo de plataforma e quebra-cabeça cria um mundo grotesco e distorcido visto pela perspectiva de uma criança minúscula.
É recomendado para fãs de direção de arte surrealista e narrativas visuais sem diálogo, similar a títulos como 'Limbo' ou 'Inside'. A adição de um companheiro controlado por IA, Six, adiciona novas camadas aos puzzles cooperativos.
O terror aqui é atmosférico: o som de uma professora esticando o pescoço ou o barulho de manequins se movendo no escuro. A jogabilidade envolve furtividade e fuga, já que o combate é mínimo e desajeitado propositalmente.
A experiência é curta, mas impactante, deixando o jogador pensando nas implicações da história muito tempo após os créditos finais.
- Direção de arte e design de som excepcionais
- Puzzles criativos e bem integrados ao cenário
- Atmosfera única de pesadelo infantil
- A mecânica de combate ocasional é frustrante
- Duração curta (cerca de 5 a 6 horas)
7. The Sinking City
Para os devotos de H.P. Lovecraft que buscam uma experiência de detetive em mundo aberto, The Sinking City oferece uma proposta ambiciosa. Você assume o papel de um investigador particular em uma cidade inundada e tomada pela loucura.
O destaque vai para o sistema de investigação, que não segura a mão do jogador: você precisa ler diários, cruzar evidências no mapa e deduzir o próximo local a visitar sem marcadores automáticos de GPS.
A atmosfera da cidade de Oakmont é opressiva e fiel ao material de origem. No entanto, o jogo sofre com limitações técnicas evidentes. O combate é rígido e pouco satisfatório, e a cidade, apesar de atmosférica, pode parecer vazia e repetitiva em sua arquitetura.
É um produto de nicho: excelente para quem ama dedução e lore lovecraftiana, mas difícil de recomendar para quem espera o polimento de um jogo AAA.
- Sistema de investigação que respeita a inteligência do jogador
- Fidelidade ao universo de Lovecraft
- História intrigante com escolhas morais
- Problemas técnicos e bugs visuais
- Combate travado e pouco divertido
8. Five Nights at Freddy's: Security Breach
Security Breach rompe com a tradição estática da série FNAF, permitindo a livre exploração de um enorme complexo de entretenimento, o Mega Pizzaplex. Este título é voltado para um público mais jovem ou fãs dedicados da 'lore' complexa da franquia.
A dinâmica de fugir dos animatrônicos enquanto se tenta descobrir segredos em um ambiente neon vibrante oferece uma tensão diferente, baseada em furtividade e gerenciamento de bateria de lanterna e do próprio Freddy, que atua como aliado.
O jogo é visualmente distinto, colorido e vasto, fugindo dos tons marrons e cinzas típicos do terror. Contudo, a ambição do projeto trouxe problemas. A inteligência artificial dos inimigos pode ser inconsistente e o design dos objetivos às vezes deixa o jogador perdido sem saber para onde ir.
É uma experiência de 'gato e rato' em grande escala, mas que exige paciência com seus bugs ocasionais.
- Exploração livre em um mapa grande e detalhado
- Mecânica inovadora de usar o Freddy como veículo/esconderijo
- Visual vibrante e único no gênero
- Inconsistências na IA e bugs de colisão
- Objetivos podem ser vagos e confusos
9. Resident Evil Origins Collection
Resident Evil Origins Collection é uma cápsula do tempo essencial para puristas e historiadores dos games. O pacote inclui as versões remasterizadas de Resident Evil 0 e do remake do primeiro Resident Evil.
Aqui, a jogabilidade utiliza a câmera fixa e os controles tipo 'tanque'. É a escolha certa para quem valoriza a atmosfera cinematográfica pré-renderizada e a estratégia metódica sobre a ação reflexiva.
A Mansão Spencer (RE1) continua sendo um dos cenários mais icônicos e bem desenhados da história, com um design de níveis que se abre como uma caixa de quebra-cabeças. Resident Evil 0 adiciona a mecânica de controlar dois personagens simultaneamente (Billy e Rebecca), o que aumenta a complexidade dos puzzles.
A ressalva crítica é a ausência de baús mágicos no RE0, obrigando o jogador a deixar itens no chão, o que pode ser tedioso para jogadores modernos.
- Dois jogos clássicos em um pacote
- Visuais pré-renderizados que envelheceram muito bem
- Desafio de sobrevivência autêntico e difícil
- Controles de tanque e câmera fixa afastam novos jogadores
- Gerenciamento de itens no RE0 é trabalhoso
10. Resident Evil Revelations
Originalmente lançado para portátil, Resident Evil Revelations encontrou no PS4 uma versão polida em HD. O jogo tenta unir o melhor dos dois mundos: a ação de RE4 e o terror de exploração dos clássicos.
Ambientado majoritariamente no navio Queen Zenobia, o cenário marítimo oferece corredores estreitos que favorecem sustos e tensão. É indicado para quem gosta da estrutura episódica, similar a uma série de TV, com ganchos narrativos ao final de cada capítulo.
O uso do scanner 'Genesis' para encontrar itens escondidos adiciona uma camada extra de exploração. Embora a história seja envolvente, as raízes de console portátil são visíveis na simplicidade de alguns cenários e na inteligência artificial limitada dos inimigos.
Funciona bem como um título intermediário para quem quer mais Resident Evil sem o compromisso de uma grande saga principal.
- Ambientação no navio cria boa atmosfera de isolamento
- Mistura competente de ação e terror
- Modo de Raide viciante para jogar após a campanha
- Gráficos e animações denunciam a origem portátil
- Personagens secundários esquecíveis e caricatos
Imersão Total: A Vantagem do Modo VR no Terror
A realidade virtual transformou o gênero de terror no PS4. Jogar Resident Evil 7 com o PSVR não é apenas uma mudança de câmera, é uma alteração fundamental na percepção de perigo.
A incapacidade de desviar o olhar da tela, combinada com o áudio 3D, cria uma sensação de presença física no local assombrado. O cérebro reage aos sustos com muito mais intensidade.
Para donos do headset da Sony, buscar títulos compatíveis é a maneira definitiva de consumir terror. Além de RE7, jogos como 'Until Dawn: Rush of Blood' (não listado acima, mas relevante no contexto) mostram como a tecnologia pode ser usada para criar experiências de 'trem fantasma'.
Se você tem estômago forte e o equipamento necessário, priorize as versões que oferecem suporte a essa tecnologia.
Remakes vs Originais: Qual Experiência Vale Mais?
A lista de melhores jogos de terror é dominada por remakes e remasterizações, e isso não é coincidência. A tecnologia atual permite que a visão original dos criadores seja executada sem as limitações de hardware dos anos 90.
Resident Evil 2 Remake, por exemplo, elimina as telas de carregamento entre salas, mantendo a tensão ininterrupta, algo impossível no PS1.
No entanto, existe valor histórico e de design nos originais. A 'Origins Collection' mantém a câmera fixa, que permite ao diretor do jogo controlar exatamente o que você vê (e o que não vê).
Para um jogador moderno que busca fluidez e controles responsivos, os remakes são a escolha superior. Para quem estuda game design ou quer entender a evolução do medo digital, as versões originais ou remasterizadas fielmente são indispensáveis.
Jogos Solo ou Co-op: O Medo é Melhor Compartilhado?
O terror isolado é mais eficaz para a imersão. Jogos como 'Little Nightmares II' e 'Resident Evil 7' dependem do sentimento de solidão para funcionar plenamente. Quando você está sozinho no escuro, cada som ambiente se torna uma ameaça potencial.
É a forma mais pura de experienciar o Survival Horror.
Por outro lado, experiências como 'Until Dawn' ou mesmo assistir alguém jogar 'Five Nights at Freddy's' criam um tipo diferente de diversão: o terror social. O medo compartilhado alivia a tensão e transforma o susto em risada coletiva.
Se o seu objetivo é uma noite divertida com amigos, opte por jogos de narrativa ramificada. Se o objetivo é testar seus próprios limites, jogue sozinho com fones de ouvido.
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