Melhores Máquinas de Café que Usam Grãos: Top 10
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A escolha de uma máquina de café que mói grãos na hora define a fronteira entre uma bebida genérica e um espresso de cafeteria. O frescor da moagem preserva óleos essenciais e aromas que se perdem minutos após o processamento do grão.
Este guia elimina a incerteza da compra e foca exclusivamente em equipamentos que entregam resultados reais na xícara.
Moedor Integrado: Cerâmica ou Aço Inox?
O coração destas máquinas reside no moedor. Modelos com discos de cerâmica levam vantagem na preservação do sabor. A cerâmica não superaquece durante a fricção e garante que o grão não seja queimado antes mesmo da extração.
Sua durabilidade é longa e o funcionamento tende a ser mais silencioso comparado ao aço. A Philips domina este segmento com suas lâminas 100% cerâmica.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Moedores de aço inoxidável são comuns em máquinas profissionais e alguns modelos domésticos robustos. Eles são extremamente afiados e precisos no início da vida útil. O ponto negativo surge com o uso intenso.
O aço conduz calor e pode alterar sutilmente o perfil de torra se a máquina for usada repetidamente sem pausas. Para uso doméstico moderado essa diferença é imperceptível para a maioria dos paladares.
Análise: As 10 Melhores Máquinas com Moedor
Avaliamos os principais modelos do mercado com base na consistência da moagem, estabilidade térmica e facilidade de manutenção. A lista a seguir cobre desde a automação total até a experiência manual do barista.
1. Philips Walita Série 1200 EP1220/15
A Philips Série 1200 atua como a porta de entrada ideal para o mundo das superautomáticas. Este equipamento é perfeito para quem busca sair das cápsulas e reduzir o custo por xícara sem complicar a rotina.
O painel touch é intuitivo e permite selecionar a intensidade do aroma e a quantidade de bebida com poucos toques. O destaque técnico é o moedor 100% em cerâmica com 12 níveis de ajuste.
Isso entrega uma granulometria consistente e livre de sabor queimado.
O sistema de vaporização é o clássico Panarello. Você precisa segurar a jarra de leite e controlar a aeração manualmente para obter espuma. Não é automático como a linha LatteGo. A manutenção é facilitada pelo grupo de extração removível e lavável em água corrente.
A construção é majoritariamente em plástico mas robusta o suficiente para uso diário intenso.
- Moedor de cerâmica durável e preciso
- Painel intuitivo My Coffee Choice
- Fácil remoção do grupo extrator para limpeza
- Vaporizador de leite requer habilidade manual
- Construção externa inteira em plástico
- Reservatório de água poderia ser maior
2. Philips Walita Série 2200 EP2330/33
A evolução natural da série 1200 é a Série 2200 com o sistema LatteGo. Esta máquina é a escolha definitiva para amantes de cappuccino que detestam a limpeza pós-café. O diferencial é o sistema de leite sem tubos.
O recipiente LatteGo mistura leite e ar em alta velocidade e pode ser desmontado em 15 segundos para lavagem. Nenhuma outra máquina no mercado oferece tamanha facilidade na higienização do sistema de leite.
Em termos de café espresso a extração mantém a qualidade da linha Philips com o mesmo moedor de cerâmica. O display touch facilita a personalização de temperatura e volume. A limitação está no ruído.
O processo de moagem e operação da bomba é perceptível em ambientes silenciosos. O reservatório de água frontal é prático mas exige reabastecimento frequente se o consumo da casa for alto.
- Sistema de leite LatteGo sem tubos
- Limpeza extremamente rápida
- Moedor de cerâmica ajustável
- Nível de ruído elevado durante a moagem
- Bandeja de gotejamento enche rápido
- Preço mais elevado pela conveniência do leite
3. Oster Xpert Perfect Brew
A Oster Xpert Perfect Brew muda a categoria para máquinas híbridas manuais. Este equipamento é para quem deseja aprender a arte de ser barista e ter controle total sobre a extração.
Ela conta com um moedor cônico integrado e um porta-filtro de tamanho comercial (58mm). O grande trunfo é o manômetro analógico frontal. Ele permite visualizar a pressão exata da extração e indica se você precisa ajustar a moagem para mais fina ou mais grossa.
O sistema de aquecimento por termobloco é rápido e a vaporização do leite é potente. A haste de vapor permite criar microespuma real para latte art. Ao contrário das superautomáticas aqui você precisa compactar o pó (tamping) e limpar o filtro a cada uso.
A curva de aprendizado existe. Os primeiros cafés podem sair errados até você acertar a regulagem do moinho.
- Controle total com manômetro de pressão
- Porta-filtro profissional de 58mm
- Vaporização potente para microespuma
- Exige aprendizado e técnica do usuário
- Ocupa bastante espaço na bancada
- Processo menos prático para pressa matinal
4. Philips Walita Série 5500 LatteGo EP5547/95
Posicionada no topo da linha intermediária a Série 5500 resolve uma das maiores queixas das versões anteriores. o ruído. A tecnologia SilentBrew reduz o barulho da moagem em cerca de 40%.
Ela oferece uma variedade impressionante de 20 receitas pré-programadas incluindo opções de café gelado que são extraídos em temperatura mais baixa para preservar o sabor ao adicionar gelo.
O display colorido é vibrante e a navegação é fluida. O sistema LatteGo continua presente garantindo a facilidade de limpeza do leite. É a máquina ideal para famílias grandes com gostos variados pois permite salvar perfis de usuário.
O investimento é alto e a construção externa ainda utiliza muito plástico o que pode desagradar quem espera acabamento em metal nessa faixa de preço.
- Tecnologia SilentBrew (mais silenciosa)
- 20 receitas incluindo café gelado
- Perfis de usuário personalizáveis
- Custo elevado
- Acabamento externo ainda em plástico
- Consumo de água alto nas autolimpezas
5. DeLonghi Magnifica ECAM 22.110B
A DeLonghi Magnifica é a definição de tanque de guerra das cafeteiras domésticas. Sua estética pode parecer datada frente aos painéis touch modernos mas sua mecânica é impecável. Utiliza um moedor cônico de aço inoxidável com 13 ajustes.
A extração do espresso é consistentemente quente e encorpada superando muitas vezes modelos mais caros em pura qualidade de bebida.
Seu sistema de vaporização é manual e muito eficiente. A manutenção é simples com acesso frontal ao reservatório de água e borras. O grupo extrator é compacto e fácil de limpar. O ponto fraco é o ruído do moedor de aço que é estridente.
É a escolha racional para quem prioriza durabilidade e café quente acima de telas coloridas e conectividade.
- Confiabilidade mecânica extrema
- Café extraído em temperatura ideal
- Compacta e fácil de alocar
- Design e interface antigos
- Moedor de aço é barulhento
- Vaporizador manual básico
6. Cuisinart Automática DGB-550BKP1 12 Xícaras
É vital distinguir este modelo dos demais. A Cuisinart DGB-550BKP1 não faz espresso. Ela é uma cafeteira de filtro (drip coffee) com moedor integrado. É a solução perfeita para escritórios ou famílias que consomem grandes volumes de café (uma jarra inteira) e exigem o frescor da moagem na hora.
O sistema mói os grãos e inicia a percolação automaticamente.
A qualidade da moagem aqui é inferior aos modelos de espresso pois utiliza um sistema de lâminas que picam o grão em vez de mós cônicas que o trituram uniformemente. Isso pode gerar algum pó fino (sedimento) no fundo da jarra.
A programação de horário é um recurso excelente permitindo acordar com o cheiro de café recém passado.
- Capacidade para 12 xícaras de uma vez
- Totalmente programável com timer
- Preço mais acessível que máquinas de espresso
- Não faz café espresso (sem crema)
- Moedor de lâminas é inconsistente
- Difícil limpeza do compartimento de moagem
7. Oster Perfect Brew Máxima
A versão Máxima da Oster eleva a experiência da Xpert com refinamentos visuais e técnicos. Ela mantém a proposta de ser uma estação manual completa. A tecnologia de controle de temperatura PID é mais precisa neste modelo garantindo que a água atinja o pó na temperatura exata para não amargar o café.
O design é mais moderno com acabamentos que remetem a equipamentos profissionais de cafeteria.
Ela possui um moedor integrado com sistema antiestático aprimorado reduzindo a bagunça de pó de café voando pela bancada. A bomba italiana de 15 bar trabalha com folga para entregar a pressão real de 9 bar no filtro.
É um equipamento pesado e sólido destinado a quem tem espaço na cozinha e desejo de performar rituais de café complexos.
- Estabilidade térmica superior (PID)
- Acabamento premium
- Menos retenção de pó no moedor
- Exige espaço generoso na bancada
- Curva de aprendizado acentuada
- Preço próximo de superautomáticas de entrada
8. Spidem Trevi Superautomática
A Spidem Trevi é um clássico renascido. Pertencente ao mesmo grupo da Saeco esta máquina foca no essencialismo. Não espere telas touch ou conectividade. Ela entrega café espresso e água quente/vapor com mecânica simplificada.
Seu design é utilitário e robusto lembrando máquinas de escritório dos anos 2000. A vantagem disso é a facilidade de reparo e a durabilidade das peças internas.
O grupo de café é removível e o moedor cumpre seu papel com eficiência. É ideal para ambientes corporativos pequenos ou para quem busca a automação do grão à xícara pelo menor custo possível sem se importar com estética moderna.
A falta de ajustes finos digitais pode frustrar usuários mais exigentes que gostam de alterar temperatura e pré-infusão.
- Custo-benefício excelente
- Mecânica simples e robusta
- Fácil manutenção
- Design ultrapassado
- Poucas opções de personalização
- Interface analógica limitada
9. Ariete 1452 Diamante 19 Bar
A Ariete aposta no design compacto e na pressão nominal de 19 bar. Embora a pressão excessiva não seja sinônimo de qualidade (o ideal é 9 bar constantes) essa máquina consegue extrações decentes em um corpo reduzido.
É a opção para cozinhas pequenas onde cada centímetro de bancada conta. O moedor integrado é funcional mas possui menos níveis de ajuste que as concorrentes da Philips ou Oster.
O visual é moderno e geométrico. O reservatório de água e o compartimento de grãos são dimensionados para um ou dois usuários. Em testes de uso contínuo ela tende a aquecer externamente e vibrar mais que modelos maiores.
É uma máquina de estilo de vida feita para uso leve e decoração da cozinha.
- Design extremamente compacto
- Visual moderno
- Operação simplificada
- Vibração excessiva
- Reservatórios pequenos
- Menor durabilidade aparente
10. Cuisinart Home Barista Dose Única
Esta Cuisinart resolve um problema específico. O desejo de dose única (estilo cápsula) mas com grãos frescos. Ela não é uma máquina de espresso de alta pressão nem uma cafeteira de jarra.
Ela possui um moedor cônico embutido que deposita o pó diretamente em um filtro reutilizável estilo 'k-cup'. Você tem a conveniência de 'apertar um botão' e ter uma caneca de café fresco sem gerar lixo plástico.
O resultado na xícara é um café filtrado forte e não um espresso com crema. A limpeza exige retirar o filtro reutilizável e bater a borra no lixo. É a alternativa ecológica e econômica para quem cansou de gastar fortunas com cápsulas Keurig ou Nespresso e aceita um café estilo americano.
- Conceito 'Single Serve' com grãos frescos
- Ecológica (sem cápsulas descartáveis)
- Compacta e prática
- Não faz espresso verdadeiro
- Limpeza do filtro pequeno é manual
- Moedor exige limpeza frequente por umidade
Superautomática vs Manual: Qual Escolher?
A decisão entre superautomática (como Philips e DeLonghi) e manual (como Oster) depende do seu perfil matinal. Se você valoriza a velocidade e quer apertar um botão para ter o café pronto antes do trabalho a superautomática é obrigatória.
Ela faz todo o trabalho sujo de moer, compactar e descartar a borra internamente.
Já a máquina manual com moedor integrado é para quem encara o café como um hobby. Você terá que pesar o café, nivelar o pó no porta-filtro, compactar com a força correta e vaporizar o leite na jarra.
O resultado potencial na xícara é superior na manual devido ao controle de variáveis mas exige tempo e paciência que nem todos têm às 7 da manhã.
Pressão e Vaporização: O Segredo da Crema Perfeita
Muitas marcas anunciam 15 ou 19 bar de pressão como diferencial de marketing. A realidade técnica é que um espresso perfeito é extraído a 9 bar. A bomba precisa ter força excedente apenas para garantir estabilidade.
O que realmente importa é a resistência da bomba e a consistência térmica.
Na vaporização do leite máquinas com caldeira única (maioria das domésticas) precisam alternar a temperatura. Elas aquecem água a 93°C para o café e depois precisam subir para mais de 120°C para gerar vapor.
Máquinas com sistema Thermoblock fazem essa transição mais rápido. Se você ama Latte Art a textura do leite feita em máquinas manuais (Oster) será sempre superior à espuma mais aerada e rígida das superautomáticas automáticas.
Manutenção e Limpeza do Grupo Extrator
Ignorar a limpeza é a sentença de morte da sua máquina. O ambiente interno é quente e úmido sendo propício para fungos. Modelos como Philips e DeLonghi permitem retirar o grupo extrator (o 'coração' da máquina) pela lateral.
É obrigatório lavá-lo em água corrente semanalmente para remover óleos rançosos e restos de pó.
Além da lavagem física a descalcificação é inevitável. Minerais da água acumulam nas tubulações internas e bloqueiam o fluxo. Use sempre os produtos indicados pelo fabricante ou ácido cítrico se permitido.
Nunca use vinagre pois ele resseca as juntas de vedação de borracha e deixa gosto residual na bebida.
Perguntas Frequentes
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