Melhores Máquinas de Solda: 10 Modelos Eficientes
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Escolher a máquina de solda correta define a qualidade do seu trabalho e a facilidade da operação. Seja para pequenos reparos domésticos ou para uso contínuo em serralheria, o mercado oferece opções que variam drasticamente em potência, ciclo de trabalho e tecnologia.
Este guia elimina a confusão técnica e apresenta os modelos que entregam desempenho real, separando equipamentos profissionais de ferramentas que mal conseguem abrir o arco elétrico.
Como Escolher: Amperagem e Ciclo de Trabalho
A amperagem define a espessura do material que você consegue soldar. Para a maioria dos trabalhos de serralheria leve, como portões e grades usando eletrodos de 2.5mm, uma máquina de 130A a 140A é suficiente.
Se o seu objetivo envolve estruturas metálicas pesadas ou uso de eletrodos de 3.25mm e 4.0mm, você precisa de um equipamento que entregue pelo menos 160A a 180A reais.
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O ciclo de trabalho é o indicador de produtividade mais crítico e frequentemente ignorado. Ele representa a porcentagem de tempo, em um período de 10 minutos, que a máquina pode operar na amperagem máxima sem superaquecer.
Um ciclo de 60% a 160A significa que você pode soldar por 6 minutos e deve deixar a máquina esfriar por 4. Equipamentos com ciclo de trabalho baixo forçam paradas constantes, o que mata a produtividade em projetos maiores.
Análise: As 10 Melhores Máquinas de Solda do Ano
Avaliamos os equipamentos com base na estabilidade do arco, facilidade de configuração, portabilidade e robustez dos componentes internos. Esta seleção cobre desde a inversora compacta para o hobby até a multiprocesso para o serralheiro versátil.
1. Inversora ESAB Bantam 3.2 Bivolt
A linha Bantam da ESAB é lendária no Brasil, e esta versão inversora moderniza o conceito de durabilidade da marca em um pacote portátil. Este equipamento é ideal para quem busca confiabilidade extrema em serviços de manutenção e serralheria leve.
Diferente dos transformadores antigos e pesados, esta inversora pesa pouco, facilitando o trabalho em altura ou em locais de difícil acesso.
A tecnologia interna gerencia o arco elétrico de forma superior, garantindo uma solda macia e com poucos respingos, mesmo para usuários com menos experiência. Ela opera bem com eletrodos E6013 e E7018 de até 3.
25mm. A função Bivolt automática é um diferencial crucial para profissionais volantes que nunca sabem qual tensão encontrarão na obra.
- Marca referência mundial em soldagem
- Arco extremamente estável e macio
- Bivolt automático 110/220V
- Leve e fácil de transportar
- Preço mais elevado que concorrentes diretos
- Cabos inclusos poderiam ser mais longos
2. Inversora Boxer Flama 161A BV com TIG
A Boxer Flama 161A é a escolha definitiva para o serralheiro que precisa de potência real sem investir em equipamentos industriais pesados. O grande trunfo deste modelo é a capacidade de derreter eletrodos de 3.
25mm sem parar (ciclo de trabalho de 100% a 110A), algo raro nessa faixa de preço. Isso permite trabalhar o dia todo em estruturas médias sem o equipamento desligar por superaquecimento.
Ela oferece a possibilidade de solda TIG (processo de raspagem ou Lift Arc, dependendo da tocha adquirida à parte), ampliando o leque de serviços para metais mais finos ou acabamentos delicados.
O painel digital facilita o ajuste fino da amperagem, e a construção interna reforçada suporta o ambiente agressivo de uma oficina de serralheria.
- Alto ciclo de trabalho (solda contínua)
- Display digital para precisão
- Solda E7018 com facilidade
- Eletrônica robusta
- Tocha TIG geralmente vendida separadamente
- Sobe um pouco o peso comparada às mini inversoras
3. Inversor Vonder RIV 156 150A Digital
A Vonder consolidou-se como uma marca de forte presença no mercado nacional, e a RIV 156 atende perfeitamente o perfil de uso misto entre hobby avançado e profissional leve. O destaque visual é o acabamento em amarelo característico e o painel digital claro.
Para quem está aprendendo, o sistema de display ajuda a memorizar as configurações ideais para cada espessura de eletrodo.
Seu sistema de refrigeração é eficiente, mantendo a máquina operante durante projetos longos de portões ou grades. Funções como Hot Start (facilita a abertura do arco) e Anti Stick (evita que o eletrodo cole na peça) funcionam muito bem aqui, reduzindo a frustração de iniciantes e agilizando o trabalho de veteranos.
- Excelente rede de assistência técnica
- Painel digital de fácil leitura
- Funções Hot Start e Anti Stick eficazes
- Bom custo-benefício
- Alicate porta-eletrodo de qualidade mediana
- Não indicada para uso industrial pesado
4. Boxer Inversora Touch145 140A 220V
A linha Touch da Boxer revolucionou o mercado de entrada ao trazer inteligência para máquinas compactas. A Touch145 é voltada especificamente para quem já possui instalação 220V e busca eficiência máxima.
Seu software interno compensa a falta de habilidade do usuário, ajustando a corrente automaticamente em milissegundos para manter o arco aberto mesmo quando a mão treme ou a distância varia.
É incrivelmente portátil, cabendo em uma maleta pequena ou até mochila, ideal para reparos rápidos em campo. Apesar do tamanho, ela encara o eletrodo E7018 de 2.5mm tranquilamente.
É a ferramenta perfeita para ter em casa ou no carro de manutenção para resolver problemas imediatos sem carregar peso.
- Extremamente compacta e portátil
- Arco inteligente facilita o aprendizado
- Ótima ventilação interna
- Preço acessível
- Modelo exclusivo 220V (não é bivolt)
- Cabos curtos limitam a movimentação
5. Máquina Easymig Start 160A 3 em 1
Versatilidade é a palavra-chave da Easymig Start. Este equipamento multiprocesso permite soldar com Eletrodo Revestido (MMA), TIG e, principalmente, MIG/MAG. É a porta de entrada ideal para quem deseja trabalhar com chapas automotivas ou materiais mais finos onde o eletrodo comum furaria a peça.
A possibilidade de usar arame com e sem gás oferece flexibilidade total.
Para oficinas de funilaria ou customização, ter os três processos em uma única máquina economiza espaço e dinheiro. A solda MIG com arame tubular (sem gás) é particularmente útil para trabalhos externos onde o vento atrapalharia a proteção gasosa.
O painel é intuitivo, permitindo a troca de processos com poucos ajustes.
- Multiprocesso: MIG, TIG e MMA
- Permite solda MIG sem gás (arame tubular)
- Excelente para chapas finas
- Versatilidade de projetos
- Configuração inicial mais complexa para novatos
- Requer compra de cilindro para MIG com gás
6. Máquina Tekna TW130I-MIGMMA Sem Gás
A Tekna TW130I foca na simplicidade do processo MIG sem a necessidade de cilindros pesados. Projetada especificamente para uso com arame tubular autoprotegido, ela elimina a barreira de entrada do processo MIG.
Se você precisa soldar metalons de parede fina e tem dificuldade com o eletrodo revestido, esta máquina resolve seu problema com uma alimentação de arame constante.
Ela também funciona como inversora de eletrodo convencional, servindo como backup. O uso de arame sem gás gera fumaça e respingos, exigindo limpeza posterior com escova de aço, mas a facilidade de operação compensa para iniciantes.
É uma solução prática para hobby em garagem onde a estética da solda não é a prioridade absoluta, mas sim a união das peças.
- Dispensa uso de cilindro de gás
- Mais fácil de aprender que eletrodo
- Dual voltage (bivolt)
- Compacta para o que oferece
- Solda sem gás gera bastante respingo
- Arame tubular é mais caro que eletrodos
7. Inversora Boxer Touch150 BV 140A
A Touch150 BV é a irmã mais versátil da Touch145, trazendo a capacidade Bivolt Automática. Para prestadores de serviço, essa característica é inegociável. Você chega na casa do cliente e conecta em qualquer tomada sem medo de queimar o equipamento.
A máquina mantém a qualidade da linha Touch, com abertura de arco instantânea e estabilidade impressionante.
Seu design interno otimiza o fluxo de ar, permitindo ciclos de trabalho decentes para reparos contínuos. Ela brilha no uso com eletrodos 2.5mm, entregando cordões de solda com acabamento profissional mesmo nas mãos de amadores.
O custo adicional pelo recurso Bivolt se paga rapidamente pela conveniência e segurança elétrica.
- Bivolt automático (110/220V)
- Inteligência artificial no controle do arco
- Acabamento robusto
- Excelente para iniciantes e profissionais volantes
- Alça de transporte é básica
- Não acompanha maleta rígida
8. Inversora Black Arc Start 120A Serralheiro
Quando o orçamento é apertado e a necessidade é básica, a Black Arc Start 120A aparece como opção. Este é um equipamento de entrada estrita, desenhado para pequenos reparos domésticos, como consertar a perna de uma cadeira ou um ponto de solda em uma grade.
Não espere desempenho industrial aqui, mas sim funcionalidade honesta pelo preço cobrado.
Sua amperagem de 120A limita o uso a eletrodos finos (2.0mm e 2.5mm). Tentar soldar estruturas pesadas com ela resultará em falta de penetração ou superaquecimento da máquina. Porém, para o hobbista de fim de semana que fará soldas esporádicas, ela entrega o necessário sem ocupar espaço na prateleira.
- Preço extremamente baixo
- Tamanho reduzido
- Suficiente para reparos leves
- Baixa potência (120A)
- Ciclo de trabalho limitado
- Construção externa simples
9. Inversora SparkBR 120MMA Painel Digital
A SparkBR 120MMA tenta equilibrar baixo custo com recursos modernos, oferecendo um painel digital em uma máquina de entrada. A leitura digital é uma vantagem didática: o usuário aprende a associar o número no visor com o comportamento da poça de fusão.
É leve, compacta e foca totalmente no mercado residencial.
Assim como outras máquinas de 120A, seu limite físico deve ser respeitado. Ela opera bem com eletrodos E6013, mas terá dificuldades com eletrodos duros ou de grande diâmetro. É uma ferramenta de conveniência, ideal para ter guardada na despensa para emergências, mas não para construir um galpão.
- Painel digital incluso
- Muito leve
- Custo acessível
- Componentes internos básicos
- Durabilidade a longo prazo questionável em uso intenso
10. Inversora Compacta MIG Sem Gás 100A 110V
Este modelo atende a um nicho muito específico: solda MIG em tensão 110V para artesanato e chapas muito finas. Com apenas 100A de potência máxima, esta máquina não serve para serralheria convencional.
Seu propósito é permitir a união de metais finos em ambientes residenciais onde apenas tomadas comuns estão disponíveis e o uso de eletrodo seria destrutivo.
O sistema de alimentação de arame facilita o trabalho para quem não tem coordenação motora para o processo MMA. Contudo, a limitação de potência é severa. É um equipamento para projetos de arte em metal, reparos em lataria leve ou criação de objetos decorativos, onde a penetração profunda não é o requisito principal.
- Funciona em rede 110V comum
- Fácil operação com arame
- Ideal para artesanato em metal
- Potência muito baixa (100A)
- Inútil para estruturas médias/pesadas
- Mecanismo de tracionamento frágil
MMA, TIG ou MIG: Qual Processo Escolher?
- MMA (Eletrodo Revestido): O processo mais comum e versátil. Ideal para manutenção, trabalhos ao ar livre (o vento não atrapalha) e soldagem em locais sujos ou enferrujados. Equipamento barato e consumível acessível.
- TIG: Sinônimo de precisão e beleza. Usado para soldas estéticas, alumínio (em máquinas AC/DC) e inox com acabamento perfeito. Exige coordenação motora fina, gás Argônio e a solda é lenta. Não recomendado para locais com vento.
- MIG/MAG: Foco em produtividade. Usa um arame contínuo, permitindo soldar longas distâncias sem parar. Ótimo para oficinas de produção e chapas finas. Requer cilindro de gás (exceto no uso de arame tubular) e o equipamento é mais volumoso.
Vantagens das Inversoras Bivolt Automáticas
Investir em uma máquina Bivolt Automática elimina uma das maiores dores de cabeça do soldador: a compatibilidade elétrica. Em muitas obras ou residências antigas, a disponibilidade de tomadas 220V é incerta.
Uma máquina que reconhece a tensão e se adapta protege o investimento contra queimas acidentais por ligação errada.
Equipamentos automáticos modernos mantêm a estabilidade do arco mesmo se a rede elétrica oscilar, o que é comum em zonas rurais ou industriais. Isso garante que a qualidade da solda permaneça constante, independentemente da fonte de energia.
Dicas para Aumentar a Vida Útil do Equipamento
O maior inimigo das inversoras de solda é a limalha de ferro. Como essas máquinas possuem ventoinhas potentes para refrigeração, elas sugam o pó metálico do ambiente. Esse pó acumula nas placas eletrônicas e causa curtos-circuitos.
A regra de ouro é nunca usar a lixadeira direcionando as faíscas para a máquina e limpar o interior do equipamento com ar comprimido seco periodicamente.
Respeite o Ciclo de Trabalho. Forçar a máquina além do limite térmico degrada os componentes internos rapidamente. Verifique sempre o aperto dos cabos nos bornes; conexões frouxas geram aquecimento excessivo, derretem os conectores e causam perda de potência na ponta do eletrodo.
Perguntas Frequentes
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