Melhores pastas térmicas para notebook: Top 10 Potentes
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Seu notebook parece um motor a jato prestes a decolar ou desliga sozinho no meio de uma partida? O culpado provável é o superaquecimento causado por uma pasta térmica ressecada ou de baixa qualidade.
Diferente dos computadores de mesa, os notebooks exigem compostos específicos que suportem ciclos térmicos intensos sem escorrer, um fenômeno conhecido como 'Pump-out Effect'. A escolha certa aqui define se o seu equipamento entregará o desempenho máximo ou sofrerá com engasgos constantes.
Condutividade e Viscosidade: O Que Olhar?
A maioria dos usuários foca apenas na Condutividade Térmica, medida em W/mK (Watts por metro-Kelvin). Embora um número alto indique uma transferência de calor superior do processador para o dissipador, para notebooks, a viscosidade é o segredo.
Em chips de notebook (que não possuem o 'chapéu' metálico IHS), a aplicação é direta no die (cristal de silício). A pressão de montagem dos coolers de laptop é menor que nos desktops.
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Isso significa que pastas muito líquidas tendem a ser empurradas para fora da área de contato com o aquecimento e resfriamento constantes (Pump-out Effect). Para um notebook gamer ou de trabalho pesado, você precisa de uma pasta com alta viscosidade e cura lenta.
Isso garante que o material permaneça sobre o processador por anos, mantendo a eficiência da dissipação de calor e evitando a manutenção frequente.
Ranking: As 10 Melhores Pastas Térmicas Avaliadas
1. Noctua NT-H2 Hibrida 3.5g
Ver OfertasA Noctua NT-H2 é a evolução direta da lendária NT-H1, projetada especificamente para entusiastas que buscam baixar cada grau possível sem lidar com metais líquidos perigosos. Este composto híbrido de micropartículas metálicas oferece uma resistência térmica extremamente baixa.
Para donos de notebooks de alta performance, como a linha Dell XPS ou MacBook Pro, a NT-H2 brilha pela sua estabilidade a longo prazo.
Sua consistência é o ponto alto para aplicações móveis: ela é firme o suficiente para resistir ao efeito pump-out, mas macia o bastante para se espalhar uniformemente sob a baixa pressão dos dissipadores de notebook.
A embalagem geralmente inclui lenços de limpeza com álcool isopropílico, facilitando a remoção da pasta antiga. Se você quer aplicar e esquecer por três ou quatro anos, esta é a escolha premium.
- Estabilidade térmica excepcional a longo prazo
- Não condutora de eletricidade (segura)
- Inclui lenços de limpeza eficientes
- Resistente ao Pump-out Effect
- Preço elevado por grama
- A seringa pode ser difícil de dosar para iniciantes
A Arctic MX-4 é a referência de mercado quando se fala em custo-benefício e segurança. Composta por micropartículas de carbono, ela elimina qualquer risco de curto-circuito, sendo a opção ideal para quem nunca abriu um notebook antes e tem receio de aplicar o material em componentes sensíveis.
Sua condutividade térmica é sólida, suficiente para domar a maioria dos processadores Intel Core i5 e i7 ou AMD Ryzen 5 e 7 em tarefas cotidianas e jogos moderados.
No entanto, vale um ponto de atenção para notebooks que atingem temperaturas extremas (acima de 90ºC constantes): a MX-4 tem uma viscosidade média. Em cenários de estresse térmico muito alto, ela pode apresentar degradação um pouco mais rápida que opções mais espessas.
Ainda assim, para 90% dos usuários, a durabilidade de até 8 anos prometida pelo fabricante e a facilidade de aplicação fazem dela uma compra segura e inteligente.
- Melhor relação custo-benefício do mercado
- Muito fácil de aplicar e espalhar
- Não cura e não sangra facilmente
- Segura (não capacitiva)
- Pode sofrer pump-out em notebooks muito quentes
- Existem muitas falsificações no mercado (cuidado)
3. Cooler Master MasterGel Maker 11 W/m-K
Se o seu foco é gaming pesado em máquinas como Alienware, Avell ou Legion, a MasterGel Maker entra em cena com impressionantes 11 W/mK de condutividade. Esta pasta foi formulada para competir com as melhores do mundo, focando na rápida transferência de calor em chips gráficos (GPU) e processadores centrais (CPU) que operam em frequências máximas.
A Cooler Master acertou na densidade, criando um produto que preenche microfissuras com eficácia.
O diferencial prático aqui é o bico plano da seringa. Enquanto a maioria exige que você use uma espátula ou o método da 'gota', o design da MasterGel permite aplicar uma camada fina e larga, como uma fita, facilitando a cobertura total do die retangular de um processador de notebook.
Isso minimiza bolhas de ar e garante contato térmico imediato, reduzindo o thermal throttling logo após a aplicação.
- Altíssima condutividade térmica (11 W/mK)
- Bico plano facilita aplicação uniforme em dies retangulares
- Ótima viscosidade para laptops gamer
- Nano-diamantes na composição
- Quantidade pequena na embalagem
- Preço alto comparado à quantidade
4. PCYES Nitrogen Max 12.5W/mk
A PCYES surpreende com a Nitrogen Max, oferecendo especificações técnicas que rivalizam com marcas internacionais famosas. Com 12.5 W/mK declarados, esta pasta é voltada para o público brasileiro que precisa lidar com temperaturas ambientes altas.
Ela é particularmente eficaz para reviver notebooks antigos que sofrem com coolers subdimensionados, ajudando a manter as temperaturas longe do limite de desligamento.
Sua consistência é bastante densa. Isso é uma faca de dois gumes: por um lado, é excelente contra o pump-out effect em notebooks, garantindo longevidade. Por outro, exige um pouco mais de paciência na aplicação para espalhar corretamente.
Recomenda-se aquecer levemente a seringa (com as mãos ou água morna, bem vedada) antes da aplicação para facilitar o manuseio. É uma escolha robusta para quem busca performance bruta sem pagar taxas de importação.
- Excelente condutividade térmica nominal
- Alta viscosidade ideal para evitar escorrimento
- Preço competitivo no mercado nacional
- Boa durabilidade
- Aplicação difícil devido à alta densidade
- Requer espalhamento manual cuidadoso
5. Friosys Polar 14.5 W/mk Overclock
Para os entusiastas de overclocking e donos de estações de trabalho móveis, a Friosys Polar promete uma das maiores condutividades do mercado: 14.5 W/mK. Este produto é direcionado para quem monitora a temperatura em tempo real e não aceita nada menos que o topo da tabela.
A composição é focada na transferência agressiva de calor, ideal para momentos de renderização de vídeo ou compilação de código onde a CPU fica em 100% de carga.
A textura é pastosa e seca, o que é perfeito para a montagem 'direct die' dos notebooks. Ela não sangra óleos com o tempo, mantendo as propriedades originais mesmo após meses de ciclos de calor intenso.
Usuários relatam quedas significativas de temperatura (entre 5ºC a 10ºC) comparado às pastas pré-aplicadas de fábrica. É uma solução técnica para problemas térmicos sérios.
- Especificação de condutividade de elite
- Ideal para reduzir ruído de ventoinhas em carga máxima
- Não corrosiva
- Acompanha espátula
- Difícil de espalhar (muito seca)
- Marca menos conhecida pelo público geral
6. Implastec TS Cold 10.5 W/mk
A Implastec é onipresente no Brasil, mas a linha TS Cold representa uma tentativa da marca de entrar no segmento de alta performance. Com 10.5 W/mK, ela se distancia das pastas brancas genéricas da mesma fabricante.
É uma opção viável para técnicos de informática que precisam de um produto com desempenho decente para manutenções de rotina em notebooks intermediários, sem elevar muito o custo do serviço.
Apesar dos números altos na embalagem, testes práticos sugerem que sua estabilidade térmica sob estresse contínuo pode não igualar as marcas premium internacionais como Noctua ou Arctic.
Ela funciona bem para o uso diário e jogos casuais, mas pode exigir trocas mais frequentes (anualmente) para manter o pico de performance. O preço acessível é seu maior trunfo.
- Preço muito acessível para a especificação
- Fácil de encontrar no mercado nacional
- Desempenho muito superior às pastas de silicone brancas
- Longevidade inferior a marcas premium
- Pode ressecar mais rápido em altas temperaturas
7. Pasta Térmica GD900 7g com Espátula
A GD900 ganhou fama mundial através do AliExpress e agora está disponível localmente, consolidando-se como a rainha do 'custo por grama'. Composta por óxidos metálicos, ela oferece um desempenho surpreendentemente próximo de pastas que custam o triplo.
É a escolha perfeita para quem possui vários notebooks em casa ou faz manutenção para amigos e familiares e precisa de um tubo com maior quantidade (7g).
Sua viscosidade é um pouco mais fluida que a da Arctic MX-4. Em notebooks com boa pressão de cooler, ela opera milagres. No entanto, em dissipadores com folgas maiores, ela pode sofrer com o tempo.
O segredo da GD900 é a honestidade: ela não promete ser a melhor do mundo, mas entrega 90% do desempenho das tops por uma fração do preço. Essencial para reviver aquele notebook antigo de 2015.
- Melhor custo-benefício em volume (7g)
- Performance surpreendente pelo preço
- Fácil aplicação
- Acompanha espátula e dedeira
- Pode exigir trocas mais frequentes
- Viscosidade um pouco baixa para alguns laptops
8. Friosys Glacial 12.8 W/mk
Irmã da versão Polar, a Friosys Glacial equilibra a equação com 12.8 W/mK, posicionando-se como uma alternativa direta para pastas famosas como a Thermal Grizzly Kryonaut, mas com um custo mais amigável.
Ela é indicada para gamers que notam quedas de FPS (frames por segundo) após algumas horas de jogo, sinal clássico de que a pasta original degradou.
A tecnologia de nano partículas utilizada aqui visa preencher as imperfeições microscópicas entre o dissipador de cobre e o chip. A Glacial tem uma boa resistência ao ressecamento, o que é crucial em notebooks finos que esquentam rápido.
Se você busca estabilidade térmica para sessões longas de trabalho ou jogo, esta pasta oferece a confiabilidade necessária sem cobrar o 'imposto de marca' das gigantes importadas.
- Ótima condutividade térmica
- Boa consistência para aplicação
- Eficaz na redução de thermal throttling
- Quantidade na seringa pode acabar rápido se errar a aplicação
- Disponibilidade varia no estoque
9. Aerocool Baraf-S 2G Gamer
A Aerocool Baraf-S é uma opção de entrada para o mundo 'gamer'. Com uma condutividade térmica mais modesta (geralmente ao redor de 5.15 W/mK), ela não é destinada a máquinas de alta performance ou overclocking.
Seu público ideal é o usuário de notebook de escritório ou estudantes que precisam realizar uma manutenção básica para reduzir o ruído da ventoinha e evitar travamentos em tarefas de produtividade.
Sua viscosidade permite uma aplicação muito fácil, quase à prova de erros. O ponto crítico é que, para jogos pesados, ela pode não conseguir transferir o calor rápido o suficiente, resultando em temperaturas mais altas que as opções da Noctua ou Cooler Master.
Use a Baraf-S em notebooks com processadores da linha U (baixa voltagem) ou i3/Ryzen 3, onde a demanda térmica é menor.
- Extremamente barata
- Fácil de manusear e aplicar
- Suficiente para notebooks de escritório
- Baixa condutividade para padrões modernos
- Não recomendada para notebooks gamer de verdade
10. Implastec Thermal Silver Seringa 5G
A Thermal Silver é a evolução da clássica pasta térmica branca, adicionando micropartículas de prata para melhorar a condução. Sendo direto: este produto é para ressuscitar equipamentos muito antigos ou para uso em componentes que esquentam pouco, como chipsets de placa-mãe.
Não é recomendada para processadores modernos de notebooks (i5/i7 de 8ª geração em diante) ou placas de vídeo dedicadas.
O principal problema para notebooks é que a Thermal Silver tende a curar e ressecar mais rápido sob altas temperaturas, perdendo eficiência em poucos meses. Além disso, sua condutividade é baixa comparada a qualquer outra da lista.
Ela serve como uma solução de emergência ou para computadores de baixíssimo custo onde o investimento em uma pasta premium não se justifica.
- Preço irrisório
- Contém prata na composição (melhor que silicone puro)
- Quantidade generosa (5g)
- Baixa performance térmica
- Resseca rápido (manutenção frequente)
- Condutividade elétrica (risco se vazar)
Como Aplicar Pasta Térmica no Processador Corretamente
Aplicar pasta em notebook exige mais cuidado que em desktop. Nos laptops, você aplica diretamente no cristal (die) do processador, sem a proteção metálica. O método da 'gota de ervilha' no centro muitas vezes não funciona bem aqui, pois a pressão do dissipador pode não ser suficiente para espalhar até os cantos do retângulo.
A melhor técnica para notebooks é o espalhamento manual ou o 'X'. Use a espátula para criar uma camada fina e uniforme sobre toda a superfície espelhada do chip. Isso garante que, mesmo com baixa pressão de montagem, toda a área de transferência de calor esteja coberta.
Antes de aplicar, limpe rigorosamente a pasta antiga com Álcool Isopropílico 99% e um filtro de papel ou cotonete, garantindo que nenhuma gordura atrapalhe o contato.
Prata vs Cerâmica: Qual Dura Mais no Notebook?
Antigamente, pastas à base de prata eram as reis do desempenho, mas traziam o risco de condutividade elétrica. Se vazassem para os capacitores ao redor do processador, o curto-circuito era fatal.
Hoje, a indústria migrou para compostos à base de cerâmica, carbono (como a MX-4) e óxidos metálicos não condutivos. Estes materiais modernos superaram a prata em desempenho e segurança.
Para a durabilidade no notebook, a base do composto importa menos que a viscosidade. Pastas cerâmicas ou de carbono de alta densidade tendem a resistir melhor aos ciclos de esquenta-esfria sem separar o óleo do sólido.
Evite pastas de silicone brancas simples e pastas de prata genéricas baratas, pois ambas tendem a virar um 'pó' seco em menos de um ano dentro de um laptop gamer.
Manutenção: Quando Trocar a Pasta Térmica?
- Aumento do ruído da ventoinha: Se o cooler fica em 100% mesmo vendo vídeos no YouTube.
- Queda de desempenho (Throttling): Seus jogos começam rápidos e ficam lentos após 10 minutos.
- Temperaturas altas: Monitoramento mostrando CPU acima de 90-95°C constantemente.
- Tempo de uso: A cada 12 a 24 meses para usuários intensos; a cada 3 anos para uso leve.
Perguntas Frequentes (FAQ)
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