Melhores pedais de chorus analógico: Qual Escolher?
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Encontrar o timbre perfeito de modulação exige mais do que apenas escolher uma marca famosa; trata-se de entender como o sinal da sua guitarra ou baixo interage com o circuito. Os pedais de chorus analógico oferecem uma textura orgânica e quente que as emulações digitais raramente conseguem replicar com fidelidade.
Neste guia, dissecamos as melhores opções do mercado, focando na qualidade do Chip BBD, na integridade do sinal e na usabilidade para diferentes perfis de músicos.
Chip BBD: O Segredo do Timbre Quente e Vintage
A alma de qualquer pedal de chorus analógico genuíno reside no Chip BBD (Bucket Brigade Device). Essa tecnologia, desenvolvida no final dos anos 60, funciona passando o sinal de áudio por uma série de capacitores, um após o outro, como uma brigada de incêndio passando baldes de água.
A cada transferência, o sinal perde um pouco de agudos e ganha uma leve saturação e ruído de fundo. É exatamente essa imperfeição que gera o timbre quente e musical que guitarristas buscam.
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Diferente dos processadores digitais que criam cópias perfeitas e frias do som, o BBD atrasa o sinal de forma analógica antes de misturá-lo com o som limpo. O resultado é um efeito de coro tridimensional e envolvente.
Se você busca aquele som clássico dos anos 80, imortalizado por bandas como The Police e The Cure, a presença de um circuito baseado em BBD é o fator técnico mais crítico na sua decisão de compra.
Análise: Os 10 Melhores Pedais de Chorus Analógico
O JHS Emperor V2 é a escolha definitiva para músicos profissionais que exigem controle absoluto sobre sua modulação. Baseado na topologia do raro Arion SCH-1 de 1984, este pedal utiliza o chip 3207 BBD para entregar tons vintage autênticos, mas com funcionalidades modernas.
O diferencial aqui é a versatilidade: ele não oferece apenas o clássico efeito de coro, mas também funciona como um vibrato convincente ao toque de uma chave. Para quem toca ao vivo e precisa de sincronia perfeita com a banda, a inclusão de Tap Tempo integrado é um recurso inestimável, algo raríssimo em circuitos puramente analógicos.
Além dos controles padrão de Rate e Depth, o equalizador ativo permite cortar ou adicionar agudos, resolvendo o problema comum de pedais de chorus que escurecem demais o timbre. A opção de escolher entre formas de onda (senoidal, quadrada e triangular) expande o leque sonoro, permitindo desde ondulações suaves até efeitos de 'gagueira' rítmica.
Se o seu pedalboard exige o melhor da tecnologia boutique com alma vintage, este é o investimento certo.
- Tap Tempo integrado para controle preciso de velocidade
- Modos selecionáveis de Chorus e Vibrato
- EQ ativo para moldar a tonalidade do efeito
- Três opções de forma de onda
- Preço elevado comparado à média do mercado
- Consumo de energia mais alto que pedais analógicos simples
2. JOYO JF-37 Analog Chorus (Clássico BBD)
O JOYO JF-37 se posiciona como a melhor alternativa para quem busca o som icônico do Boss CE-2 sem pagar preços de colecionador. Este pedal utiliza um chip BBD para recriar aquela modulação rica e encorpada típica do final dos anos 70 e início dos 80.
Ele é ideal para guitarristas que tocam rock clássico, indie ou jazz e precisam de um efeito que adicione profundidade aos acordes limpos sem mascarar a personalidade do instrumento.
A construção em carcaça de metal garante durabilidade para o uso diário em ensaios e pequenos shows. A simplicidade é seu ponto forte: com apenas dois botões, Rate e Depth, você consegue configurar o som desejado em segundos.
No entanto, é importante notar que, como muitos pedais nesta faixa de preço que buscam fidelidade vintage, ele pode introduzir um leve ruído de fundo quando acionado em volumes muito altos ou com fontes de alimentação de baixa qualidade.
- Excelente custo-benefício para um circuito BBD real
- Operação simples e intuitiva
- Construção robusta em metal
- Timbre fiel aos clássicos dos anos 80
- Switch de acionamento pode ser um pouco duro
- Pode apresentar leve ruído de 'hiss' em configurações extremas
3. TC Electronic Afterglow Chorus (Estilo Vintage)
O TC Electronic Afterglow é perfeito para entusiastas do som retrô que valorizam a estética e a simplicidade. Parte da linha 'Smorgasbord of Tones', este pedal traz um circuito totalmente analógico BBD abrigado em um chassi extremamente resistente, que lembra tanques de guerra.
A sonoridade aqui tende para o lado mais quente e orgânico, sendo uma excelente ferramenta para adicionar aquele brilho tridimensional em arpejos limpos ou bases de funk.
Um detalhe de design inteligente são os jacks montados no topo, o que ajuda a economizar espaço lateral no pedalboard, permitindo que você coloque os pedais mais próximos uns dos outros.
O controle de 'Mix' é um diferencial interessante nesta categoria, permitindo dosar exatamente quanto do efeito molhado se mistura ao seu sinal seco, garantindo que a definição das notas não se perca mesmo com modulações intensas.
- Jacks montados no topo economizam espaço
- Controle de Mix para maior versatilidade
- Construção extremamente durável
- Circuito BBD com timbre autêntico
- Tamanho físico grande para um pedal de função única
- Botões grandes podem ser movidos acidentalmente com o pé
4. Donner Tutti Love Mini Pedal (Compacto)
Para músicos com espaço limitado no board ou que precisam de uma solução portátil de backup, o Donner Tutti Love é imbatível. Este mini pedal oferece uma sonoridade surpreendentemente competente para seu tamanho diminuto, entregando um chorus suave e musical.
Ele é ideal para iniciantes montando seu primeiro set de pedais ou para profissionais que querem adicionar uma opção de modulação ocasional sem sacrificar espaço valioso.
Apesar do tamanho, a carcaça é de metal e passa uma sensação de robustez. O som é focado nos médios, típico de chorus analógico, e funciona muito bem para destacar solos. A principal limitação física é a ausência de compartimento para bateria; você será obrigado a usar uma fonte externa de 9V.
Contudo, o sistema True Bypass garante que, quando desligado, o pedal não roube o timbre da sua guitarra.
- Tamanho ultra compacto
- Preço extremamente acessível
- Carcaça de metal resistente
- True Bypass preserva o sinal
- Não aceita baterias
- Botão de ajuste de nível é muito pequeno e difícil de ver
5. SONICAKE Dimension Chorus (True Bypass)
O SONICAKE Dimension Chorus foca em entregar aquela sonoridade de 'expansão estéreo' que ficou famosa nos racks de estúdio dos anos 80. Este pedal é indicado para guitarristas que buscam um som mais 'largo' e espacial, menos focado no balanço tradicional do chorus e mais na dimensão do som.
Seu circuito analógico BBD trabalha para criar uma textura rica que preenche o ambiente, excelente para passagens ambientais ou shoegaze.
Visualmente, ele traz uma barra de LED que facilita a visualização no palco escuro. A simplicidade dos controles permite encontrar bons sons rapidamente, mas a falta de um controle de tonalidade pode limitar quem busca ajustar o brilho do efeito.
É uma opção sólida para quem quer fugir do som de chorus padrão 'aquoso' e prefere algo mais atmosférico e denso.
- Design visual com iluminação LED útil
- Efeito de dimensão sonora envolvente
- Formato compacto
- Operação silenciosa do footswitch
- Pode haver uma leve queda de volume ao acionar
- Falta versatilidade para sons mais extremos de modulação
6. FLAMMA FC14 Analog Chorus (Carcaça de Metal)
A FLAMMA tem ganhado respeito no mercado por entregar qualidade acima da média em formatos mini, e o FC14 não é exceção. Este pedal é voltado para o músico moderno que precisa de confiabilidade em turnês.
A construção em metal é robusta o suficiente para aguentar pisadas constantes, e o timbre analógico é transparente, preservando o caráter original da guitarra enquanto adiciona a modulação desejada.
O que destaca o FC14 é o equilíbrio tonal. Diferente de alguns chorus analógicos baratos que soam abafados, este mantém uma boa dose de clareza nos agudos. Ele é muito responsivo aos controles de Depth e Rate, permitindo ir de um sutil espessamento do som até uma modulação vertiginosa tipo Leslie.
A desvantagem fica por conta dos knobs minúsculos de plástico para os ajustes finos, que exigem delicadeza no manuseio.
- Timbre claro e definido para um analógico
- Construção durável em metal
- Preço competitivo
- True Bypass
- Knobs de ajuste são pequenos e frágeis
- Design gráfico pode não agradar a todos
7. Electro-Harmonix Bass Clone (Ideal para Baixo)
Baixistas enfrentam um problema comum com chorus: o efeito tende a embolar as frequências graves, tirando o peso e a definição do instrumento. O Electro-Harmonix Bass Clone resolve isso brilhantemente com seu switch 'X-Over' (Crossover).
Esta funcionalidade corta as frequências graves do caminho do efeito modulado, mantendo o peso do seu som grave limpo e aplicando o chorus apenas nas frequências médias e agudas. É a escolha perfeita para quem busca o som estilo Peter Hook (New Order) ou texturas de post-punk.
Baseado no lendário circuito Small Clone, usado por Kurt Cobain, esta versão adaptada para baixo oferece controles de graves e agudos dedicados, permitindo esculpir o timbre com precisão.
A construção é típica da EHX: indestrutível e com estética industrial. Se você toca baixo e quer modulação sem perder o 'punch' fundamental, este é, indiscutivelmente, um dos melhores investimentos da lista.
- Switch de Crossover preserva a definição dos graves
- Controles de EQ dedicados (Bass e Treble)
- Timbre clássico do Small Clone adaptado
- Construção robusta
- Ocupa um pouco mais de espaço que os mini pedais
- Pode gerar ruído se a fonte não for isolada
8. Boss CEB-3 Bass Chorus (Padrão de Mercado)
O Boss CEB-3 é o padrão da indústria para contrabaixistas há décadas. Sua onipresença em palcos profissionais se deve à confiabilidade inabalável da Boss e a um design sonoro inteligente.
O recurso chave aqui é o knob 'Low Filter', que permite selecionar a frequência de corte onde o efeito começa a atuar. Isso dá ao baixista controle total sobre a clareza das notas graves, garantindo que o chorus não transforme o som da banda em uma lama sonora.
Diferente de modelos true bypass, o CEB-3 utiliza o famoso buffer da Boss. Para setups com cabos longos, isso é uma vantagem técnica, pois mantém a integridade do sinal. O som é mais polido e 'produzido' do que opções mais rústicas, ideal para fusion, gospel, pop e metal.
Se você precisa de um equipamento que vai sobreviver a uma guerra nuclear e entregar som consistente noite após noite, o CEB-3 é a escolha segura.
- Knob Low Filter essencial para baixistas
- Durabilidade lendária da Boss
- Saída estéreo para setups avançados
- Buffer de alta qualidade
- Não é True Bypass (o que pode ser contra para puristas)
- Preço mais elevado que clones chineses
9. AZOR Mini Pedal Chorus Analógico (Econômico)
O AZOR Mini Pedal é a porta de entrada para estudantes e guitarristas com orçamento restrito que desejam experimentar modulação analógica. Ele cumpre o papel de entregar um efeito de coro funcional sem recursos supérfluos.
Seu design é minimalista, focado apenas no essencial: velocidade e profundidade da onda. Para quem toca em casa ou está montando um pedalboard de estudos, ele atende perfeitamente.
A sonoridade é honesta, embora falte a complexidade harmônica de modelos premium como o JHS. Ele tende a ter um volume de saída ligeiramente mais alto que o sinal limpo, o que pode ser usado a seu favor para destacar passagens dedilhadas.
A construção em liga de alumínio é um ponto positivo nesta faixa de preço, oferecendo mais resistência do que pedais de plástico.
- Preço extremamente baixo
- Carcaça de alumínio
- Fácil de usar
- Tamanho reduzido
- Componentes internos mais genéricos
- Estética visual pouco inspirada
10. Rowin LE-304 Analog Chorus (Simples e Eficiente)
Fechando a lista, o Rowin LE-304 é outra opção viável no universo dos micro pedais. Ele compartilha o DNA de muitos outros pedais OEM (Original Equipment Manufacturer), focando em entregar o circuito BBD básico da forma mais compacta possível.
É indicado para quem precisa preencher aquele último espaço minúsculo no pedalboard com um efeito de modulação útil.
O timbre é quente e arredondado, funcionando bem tanto para bases limpas quanto para dar cor a solos com distorção. O controle de 'Level' permite ajustar a intensidade da mistura, o que é útil para manter o efeito sutil.
No entanto, usuários relatam que o switch pode gerar um 'pop' audível ao ser acionado, algo comum em pedais dessa categoria, mas que deve ser considerado se você toca em ambientes muito silenciosos ou gravações.
- Controle de Level para mixagem
- Formato micro economiza espaço
- Custo acessível
- Timbre analógico decente
- Possibilidade de ruído 'pop' ao ligar
- Knobs pequenos dificultam ajustes rápidos
True Bypass vs Buffered: O que é melhor para Chorus?
A eterna discussão entre True Bypass e Buffered Bypass é crucial ao escolher seu pedal de chorus. O True Bypass, presente em modelos como o Donner e o FLAMMA, garante que o sinal passe direto da entrada para a saída sem tocar no circuito quando o pedal está desligado.
Isso é ideal para setups pequenos, pois mantém o timbre original da guitarra inalterado.
Por outro lado, pedais com Buffer (como os da Boss) fortalecem o sinal, restaurando frequências agudas que se perdem em cabos longos. Como o chorus geralmente fica no final da cadeia de sinal ou no loop de efeitos, ter um buffer de qualidade nessa posição pode, na verdade, melhorar o som geral do seu rig.
Portanto, não descarte um pedal apenas por não ser True Bypass; em pedalboards grandes, o buffer é seu aliado.
Configurando Rate e Depth para Modulação Perfeita
Dominar os controles de Rate (Velocidade) e Depth (Profundidade) é a chave para não soar enjoativo. O 'Rate' controla a rapidez da oscilação, enquanto o 'Depth' define o quão longe a afinação se desvia do original.
Para um som sutil que apenas 'engorda' o timbre, mantenha o Rate baixo e o Depth moderado. Isso cria uma sensação de movimento quase imperceptível, perfeita para bases.
Se o objetivo é emular uma caixa Leslie (alto-falante rotativo), aumente o Rate significativamente e reduza o Depth. Para aquele som clássico de 'água' dos anos 80, ambos os controles podem ficar próximos do meio-dia.
O erro mais comum é exagerar no Depth, o que pode desafinar a guitarra a ponto de soar fora do tom com a banda. Use os ouvidos, não os olhos, ao ajustar.
Diferenças entre Chorus Analógico e Digital
- Timbre: O analógico (BBD) é quente, escuro e orgânico. O digital é brilhante, cristalino e preciso.
- Versatilidade: Pedais digitais costumam oferecer múltiplos modos e parâmetros. Analógicos focam em fazer um único som muito bem feito.
- Ruído: Circuitos analógicos antigos podem ter um leve chiado de fundo (noise floor). Digitais modernos são silenciosos, mas podem soar estéreis.
- Alimentação: Analógicos geralmente consomem menos corrente (mA) do que processadores digitais complexos.
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