Melhores Pedais de Equalizador para Guitarra: 7 Opções Custo-Benefício
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Controlar as frequências do seu instrumento é o segredo para sair de um som abafado e sem vida para um timbre profissional que corta a mixagem. Muitos guitarristas investem fortunas em amplificadores e guitarras mas ignoram o poder de um bom pedal de equalizador na cadeia de sinal.
Este guia elimina a confusão técnica e aponta diretamente quais modelos oferecem o melhor controle tonal, durabilidade e relação custo-benefício para o seu setup.
Bandas e Frequências: O Que Olhar Antes de Comprar
A quantidade de bandas de frequência é o primeiro filtro na sua decisão de compra. A maioria dos pedais dedicados à guitarra opera com 6 a 7 bandas, cobrindo a faixa essencial entre 100Hz e 6.
4kHz. Isso permite ajustar graves profundos, definir o corpo do som nos médios e controlar o brilho nos agudos. Se você busca correções cirúrgicas ou toca instrumentos com espectro mais amplo, modelos de 10 bandas oferecem uma precisão de estúdio, permitindo cortes e boosts mais específicos sem alterar frequências vizinhas indesejadas.
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Outro fator decisivo é o headroom e a capacidade de ganho do pedal. Um equalizador gráfico eficiente deve oferecer pelo menos 12dB a 15dB de corte ou boost por banda. Isso garante que você possa transformar completamente o caráter de um captador single-coil para soar mais encorpado como um humbucker, ou vice-versa.
Além disso, verifique se o pedal possui um controle de nível geral (Level ou Gain). Esse recurso é vital para compensar perdas de volume ao cortar frequências ou para usar o pedal como um boost de volume limpo durante solos.
Análise: Os 7 Melhores Pedais de EQ para Guitarra
1. Boss GE-7 Graphic Equalizer
O Boss GE-7 é a referência indiscutível em pedalboards profissionais ao redor do mundo há décadas. Sua construção em metal tipo tanque de guerra garante que ele suporte turnês intensas sem falhas mecânicas.
Este pedal oferece sete bandas de frequência variando de 100Hz a 6.4kHz, especificamente calibradas para as características sonoras da guitarra elétrica. O controle de nível master permite um boost considerável, tornando-o uma ferramenta excepcional para destacar solos no meio de uma banda barulhenta.
Este pedal é a escolha obrigatória para guitarristas que buscam confiabilidade absoluta e um padrão de indústria. Ele brilha especialmente quando posicionado no loop de efeitos de um amplificador valvulado, onde pode esculpir o timbre final de maneira drástica.
No entanto, é necessário notar que o circuito clássico do GE-7 pode introduzir um leve chiado (hiss) quando as frequências agudas são excessivamente impulsionadas. Para puristas do silêncio, isso pode exigir o uso conjunto de um noise gate ou modificações no circuito, mas sua eficácia em moldar o som compensa esse detalhe técnico.
- Construção indestrutível típica da Boss
- Faixas de frequência otimizadas para guitarra
- Excelente como boost de volume limpo
- Fácil de encontrar e substituir
- Pode gerar ruído de fundo em configurações extremas
- Não é True Bypass (usa buffer)
- Preço elevado comparado a clones
2. Behringer EQ700 Pedal para Guitarra
A Behringer é conhecida por tornar a tecnologia acessível, e o EQ700 cumpre exatamente essa promessa ao clonar a funcionalidade do Boss GE-7 por uma fração do preço. Ele oferece as mesmas 7 bandas de equalização e 15dB de boost ou corte por banda.
Sonoramente, é difícil distinguir a diferença entre este modelo e seu concorrente mais caro em um teste cego. Ele funciona perfeitamente para corrigir frequências indesejadas ou dar aquele empurrão nos médios que seu amplificador precisa.
Este produto é ideal para iniciantes ou músicos que tocam apenas em casa e querem experimentar com equalização sem comprometer o orçamento. A principal desvantagem reside na sua construção.
O chassi é feito de plástico rígido, o que exige cuidado no manuseio, e o compartimento de bateria é pouco prático de acessar. Se você é um músico que pisa com força nos pedais ou viaja muito, a durabilidade física pode ser uma preocupação a longo prazo, mas para uso em estúdio caseiro, o custo-benefício é imbatível.
- Preço extremamente acessível
- Performance sonora comparável a modelos caros
- Leve e compacto
- Controle eficaz de 7 bandas
- Carcaça de plástico menos durável
- Acesso difícil à bateria
- Switch de acionamento pode falhar com uso intenso
3. Joyo JF-11 Equalizador 6 Bandas
O Joyo JF-11 se posiciona como um intermediário robusto, oferecendo construção em metal e circuito True Bypass. Diferente dos modelos de 7 bandas, este foca em 6 faixas críticas, o que simplifica o ajuste para muitos usuários que se sentem intimidados por muitas opções.
O True Bypass é um grande atrativo aqui, garantindo que o timbre original da sua guitarra passe inalterado quando o pedal está desligado, algo que puristas de timbre valorizam imensamente.
Guitarristas que tocam rock e blues e buscam um setup limpo e sem coloração de sinal quando o efeito não é usado vão adorar este pedal. Os sliders iluminados por LEDs são um toque visual excelente para palcos escuros, permitindo ver sua curva de equalização instantaneamente.
Contudo, a redução para 6 bandas significa que você perde um pouco de controle nas frequências médias-agudas específicas, o que pode limitar ajustes finos para estilos mais técnicos como metal moderno.
- Chassi de metal resistente
- Sistema True Bypass preserva o sinal
- LEDs nos sliders facilitam visualização
- Operação silenciosa
- Menos bandas de frequência que os concorrentes
- Alcance de frequências um pouco mais limitado
- Design visual pode não agradar a todos
4. Domary Pedal Equalizador Mini 10 Bandas
O Domary Mini desafia a lógica ao colocar 10 bandas de equalização em um formato micro. Isso oferece um nível de controle cirúrgico sobre o timbre que normalmente só se encontra em equipamentos de rack de estúdio.
Com faixas que vão desde subgraves até frequências de ar (air frequencies) no topo do espectro, você tem poder total para esculpir cada nuance do som. É uma ferramenta poderosa para quem precisa adaptar o mesmo amplificador para diferentes guitarras durante um show.
Este modelo é perfeito para músicos com pedalboards superlotados onde cada centímetro conta. A economia de espaço é enorme. Por outro lado, a usabilidade física é o ponto crítico.
Os sliders são minúsculos e muito próximos uns dos outros, tornando ajustes rápidos no meio de uma música quase impossíveis. Você precisará de dedos finos e paciência para configurar seu som, mas uma vez ajustado, ele entrega uma performance impressionante para seu tamanho.
- Controle preciso de 10 bandas
- Tamanho ultra compacto economiza espaço
- Construção sólida em metal
- Ótimo para ajustes finos de estúdio
- Dificuldade de ajuste devido ao tamanho dos sliders
- Legibilidade dos valores de frequência é baixa
- Requer fonte externa (não aceita bateria)
5. Kingster M-VAVE IR Box e Equalizador 9 Bandas
O Kingster M-VAVE representa a nova geração de pedais inteligentes. Ele não é apenas um equalizador, mas também um carregador de Impulse Response (IR). Isso significa que, além de ajustar as frequências com 9 bandas virtuais, você pode simular a acústica de diferentes caixas e alto-falantes.
Essa funcionalidade o transforma em uma estação de trabalho completa para quem grava diretamente em interfaces de áudio ou liga a guitarra direto no sistema de som (PA) sem amplificador.
Se você é um guitarrista moderno que utiliza modeladores digitais ou precisa de uma solução portátil para shows sem levar peso, esta é a escolha certa. A flexibilidade de carregar IRs de terceiros expande as possibilidades sonoras infinitamente.
A desvantagem inerente é a curva de aprendizado. Diferente de um pedal analógico onde você apenas desliza um fader, aqui você lida com software e configurações digitais, o que pode afastar músicos que preferem a simplicidade do plug-and-play analógico.
- Tecnologia híbrida com carregamento de IR
- Excelente para gravação direta
- Conectividade versátil
- Preço competitivo pela tecnologia oferecida
- Curva de aprendizado mais complexa
- Dependência de software para recursos totais
- Sensação menos orgânica que EQs analógicos
6. Pedal Equalizador Gráfico 10 Bandas Genérico
Frequentemente encontrado sob diversas marcas, este pedal de 10 bandas oferece uma proposta de valor focada na versatilidade de espectro. Com faixas estendidas, ele serve tão bem para guitarra quanto para baixo, violão ou teclados.
O controle de ganho separado e o volume master proporcionam uma gestão de sinal robusta, permitindo saturar a entrada do amplificador ou limpar um sinal muito quente antes dos outros efeitos.
É a recomendação sólida para multi-instrumentistas que precisam de um único pedal de equalização para diferentes situações. A construção em metal inspira confiança para o uso ao vivo.
No entanto, por ser um produto de marca genérica (white label), o controle de qualidade pode variar entre unidades. Além disso, as luzes indicadoras costumam ser excessivamente brilhantes, o que pode ofuscar a visão das configurações em ambientes muito escuros ou muito iluminados.
- Abrange frequências de baixo e guitarra
- Dois controles de volume/ganho
- Carcaça robusta
- True Bypass
- Controle de qualidade variável
- LEDs excessivamente fortes
- Pode introduzir ruído em correntes daisy-chain
7. VBESTLIFE Equalizador 6 Bandas True Bypass
O VBESTLIFE foca no essencialismo e no custo mínimo. É um pedal utilitário puro, desenhado para resolver problemas básicos de frequência sem rodeios. Com 6 bandas e construção compacta, ele cabe em qualquer canto sobrando do pedalboard.
Seu funcionamento é direto e sem recursos extras complicados, servindo bem para cortar aquele grave embolado ou dar um leve brilho em guitarras mais escuras.
Este produto destina-se ao estudante ou ao músico de fim de semana que precisa de uma solução rápida e barata. Não espere a fidelidade de áudio de um equipamento de estúdio ou a robustez de um Boss.
Ele cumpre o papel, mas pode apresentar limitações em termos de headroom e transparência sonora se usado com captadores de saída muito alta. É uma ferramenta de entrada honesta para aprender como a equalização afeta seu som.
- Custo extremamente baixo
- Simples e fácil de usar
- Ocupa pouco espaço
- True Bypass
- Componentes internos básicos
- Menor fidelidade sonora
- Acabamento estético simples
Usando o Pedal de EQ como Boost Limpo para Solos
Muitos guitarristas subestimam o EQ como ferramenta de boost. Ao invés de apenas aumentar o volume geral, você pode desenhar uma curva em forma de "V" invertido (aumentando os médios) e elevar o fader de "Level".
Isso não apenas aumenta o volume, mas faz a guitarra ocupar uma frequência diferente na mixagem, garantindo que cada nota do solo seja ouvida com clareza, sem precisar competir com os pratos da bateria ou o baixo.
Posicionar o EQ depois dos seus pedais de overdrive maximiza esse efeito de volume.
Onde Posicionar o Equalizador no Pedalboard?
A posição muda tudo. Se colocado logo no início da cadeia (antes da distorção), o EQ altera a forma como sua guitarra interage com o pedal de drive. Aumentar os médios aqui fará a distorção soar mais agressiva e moderna.
Se colocado após a distorção, o EQ molda o som já distorcido, permitindo corrigir agudos estridentes ou adicionar graves profundos. Para uma alteração global do timbre do amplificador, a melhor posição é no Loop de Efeitos (Send/Return), onde o pedal atua como um equalizador mestre do seu equipamento.
Pedais Mini vs Padrão: O Tamanho Importa?
A escolha entre tamanho mini e padrão vai além da estética. Pedais de tamanho padrão, como o Boss GE-7, possuem faders com curso maior, permitindo ajustes visuais mais fáceis e precisos, inclusive com o pé durante uma apresentação.
Os pedais mini são fantásticos para economizar espaço e peso, mas seus sliders curtos e sensíveis tornam ajustes finos uma tarefa delicada. Se você ajusta seu som uma vez e nunca mais mexe, o mini é ideal.
Se você precisa alterar a equalização entre músicas, o tamanho padrão é insubstituível.
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