Pedais de Volume Para Guitarra Reviews: Ativo ou Passivo?
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Escolher um pedal de volume parece simples, mas os detalhes definem a qualidade do seu timbre. Um pedal inadequado pode roubar o brilho da sua guitarra, enquanto o modelo certo adiciona uma camada incrível de expressividade e controle de dinâmica.
Este guia analisa os 10 pedais de volume mais relevantes do mercado, desde os padrões da indústria até opções multifuncionais. Você aprenderá as diferenças cruciais entre pedais ativos e passivos, o papel da impedância no seu som e se vale a pena investir em um modelo com funções extras como wah.
Como Escolher o Pedal de Volume Ideal para Você
A escolha do pedal de volume correto depende de três fatores principais: o tipo de circuito (ativo ou passivo), a impedância dos seus captadores e o seu lugar na cadeia de sinal. Pedais passivos são simples e não requerem alimentação, mas precisam corresponder à impedância da sua guitarra.
Pedais ativos contêm um buffer interno, preservando seu timbre em longas cadeias de pedais, mas precisam de energia. O tamanho, o curso do pedal (a distância que ele percorre) e a curva de atuação (taper) também influenciam a tocabilidade.
Considere o espaço no seu pedalboard e se você precisa de funções adicionais, como a de pedal de expressão, para controlar outros efeitos.
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Análise: Os 10 Melhores Pedais de Volume do Mercado
1. Ernie Ball VP JR 250K para Sinais Passivos
O Ernie Ball VP JR 250K é o padrão da indústria por um motivo. Sua construção em alumínio é praticamente indestrutível, pronta para aguentar anos de estrada. O tamanho compacto da versão 'JR' o torna uma escolha popular para pedalboards de todos os tamanhos, sem sacrificar a sensação robusta.
O potenciômetro de 250K é projetado especificamente para instrumentos com captadores passivos, como a maioria das guitarras Stratocaster e Les Paul, garantindo uma transição de volume suave e orgânica.
A sensação sob o pé é precisa, com um taper logarítmico que soa natural para o ouvido humano, perfeito para criar 'swells' de volume cinematográficos ou simplesmente ajustar seu nível na mix.
Este pedal é a escolha ideal para o guitarrista que busca o controle de volume mais puro e confiável para guitarras passivas. Se você o coloca no início da cadeia, ele funciona como o botão de volume da sua guitarra, limpando o som de amplificadores e pedais de drive.
Colocado no final, atua como um volume mestre. A única crítica recorrente é o sistema de corda que aciona o potenciômetro. Embora durável, ele pode arrebentar após anos de uso intenso, exigindo uma substituição que, felizmente, é simples de fazer.
- Construção em alumínio extremamente robusta
- Taper suave e musical, ideal para swells
- Tamanho compacto que cabe na maioria dos pedalboards
- Padrão da indústria para guitarras passivas
- O mecanismo de corda pode precisar de substituição com o tempo
- Pode causar perda de agudos se mal posicionado na cadeia de sinal (típico de pedais passivos)
2. BOSS FV-50L Low Impedance Volume Pedal
O BOSS FV-50L é um pedal de volume de baixa impedância, um detalhe técnico que o torna perfeito para aplicações específicas. Sua construção em plástico de alta densidade segue a linha dos pedais BOSS: leve, mas surpreendentemente resistente para o uso diário.
O 'L' no nome significa 'Low Impedance', indicando que ele deve ser usado após um pedal com buffer (como qualquer pedal da BOSS) ou com instrumentos de sinal ativo, como teclados ou guitarras com captadores ativos (EMG, Fishman Fluence).
Para o guitarrista com um pedalboard extenso, o FV-50L é uma escolha inteligente. Ao posicioná-lo após seus pedais de drive e modulação, ele atua como um volume mestre sem degradar o timbre, um problema comum ao usar um pedal passivo no final de uma longa cadeia.
Uma de suas melhores características é o knob de 'Minimum Volume', que permite definir um volume de ritmo e, ao pisar no pedal, saltar para um volume de solo. A versão estéreo o torna ideal para tecladistas ou guitarristas com setups de dois amplificadores.
- Controle de volume mínimo para alternar entre dois níveis
- Leve e compacto
- Ideal para ser usado após pedais com buffer ou com instrumentos ativos
- Operação estéreo
- Construção em plástico pode não agradar quem busca durabilidade máxima
- Não é a melhor opção para ligar uma guitarra passiva diretamente
3. Ernie Ball 250K Mono para Sinais Passivos
Se você ama a qualidade e a sensação de um Ernie Ball, mas acha o VP JR um pouco pequeno, o Ernie Ball 6166 é a sua resposta. Este é o modelo original, de tamanho completo, que estabeleceu o padrão para pedais de volume.
A plataforma maior oferece um curso mais longo, permitindo um controle de volume ainda mais preciso e sutil. A construção é a mesma do seu irmão menor: uma carcaça de alumínio robusta projetada para sobreviver a qualquer situação.
Este pedal é perfeito para músicos que usam o pedal de volume como uma ferramenta de expressão constante, como guitarristas de steel guitar, country ou ambient. O curso longo facilita a criação de 'swells' lentos e graduais com extrema precisão.
O modelo de 250K é, novamente, otimizado para guitarras passivas. Ele também inclui um switch interno que permite alterar o taper do pedal, oferecendo uma camada extra de personalização.
O único ponto negativo é seu tamanho: ele ocupa um espaço considerável no pedalboard.
- Curso longo do pedal para controle de volume extremamente preciso
- Construção sólida e confiável
- Switch de taper para personalizar a resposta
- Mesma performance de áudio do aclamado VP JR
- Muito grande e pesado, ocupa um espaço significativo
- O mecanismo de corda pode requerer manutenção futura
4. Fender Tread-Light Volume/Expression Pedal
A Fender entra no mercado de pedais de volume com uma abordagem moderna e funcional. O Tread-Light é um pedal ativo que também funciona como pedal de expressão, oferecendo grande versatilidade.
Sua característica mais marcante é um LED comutável sob o pedal, que ilumina a base e facilita a visualização em palcos escuros. Uma solução simples, mas extremamente eficaz para o músico que toca ao vivo.
Este pedal é para o guitarrista moderno que valoriza funcionalidade e estética. Por ser um pedal ativo, ele contém um buffer que ajuda a preservar a integridade do seu sinal, tornando-o uma boa opção para qualquer posição na cadeia de efeitos.
A capacidade de usá-lo como pedal de expressão para controlar parâmetros em pedais de delay, reverb ou multiefeitos é um bônus que economiza espaço e dinheiro. A construção em alumínio é sólida, embora alguns usuários achem o taper do volume um pouco menos orgânico em comparação com os modelos da Ernie Ball.
- LED comutável para fácil visualização no escuro
- Funciona como pedal de volume e de expressão
- Circuito ativo com buffer para preservar o timbre
- Construção em alumínio leve e durável
- Requer alimentação (9V) para o LED funcionar
- A curva de atuação (taper) pode não agradar a todos os usuários
5. SONICAKE FlipWah Ativo 2 em 1 (Volume e Wah)
O SONICAKE FlipWah aborda um problema comum para muitos guitarristas: a falta de espaço no pedalboard. Este mini pedal combina as funções de volume e wah em uma única unidade compacta.
O circuito é ativo, o que significa que ele possui um buffer integrado e não causará a perda de sinal associada a pedais passivos mal aplicados. A troca entre os modos de volume e wah é feita com um simples toque no footswitch lateral.
Este pedal é a escolha perfeita para o músico que precisa de máxima funcionalidade no mínimo espaço. Se você usa wah e volume apenas ocasionalmente, ou se está montando um pedalboard de viagem, o FlipWah é uma solução genial.
O som do wah é inspirado nos clássicos Cry Baby, oferecendo um timbre vocal e expressivo. Como pedal de volume, o sweep é funcional. A principal concessão aqui é a precisão: o curso curto do mini pedal torna os ajustes finos de volume e wah mais desafiadores do que em unidades de tamanho completo.
- Design 2 em 1 economiza muito espaço e dinheiro
- Tamanho extremamente compacto
- Circuito ativo que preserva o timbre
- Som de wah clássico e funcional
- O curso curto do pedal dificulta o controle sutil
- A qualidade sonora do wah pode não se comparar a pedais dedicados premium
6. Quick-Lok VP-2611 Mono para Teclado ou Guitarra
O Quick-Lok VP-2611 é uma opção de baixo custo, projetada principalmente para teclados, mas que pode ser usada por guitarristas em contextos específicos. Sendo um pedal de baixa impedância, ele funciona melhor quando posicionado após um buffer ou com instrumentos de sinal ativo.
Sua construção é predominantemente em plástico, o que o torna leve, mas levanta questões sobre sua durabilidade em turnês ou uso intenso.
Este pedal é para o iniciante ou músico de estúdio caseiro com um orçamento muito limitado. Para controlar o volume de um sintetizador, teclado ou uma guitarra conectada após outros pedais, ele cumpre sua função básica.
O curso do pedal é razoável e a operação é simples. No entanto, não espere a mesma resposta suave ou a transparência de áudio de modelos mais caros. É uma ferramenta funcional para quem precisa de um controle de volume sem gastar muito.
- Preço extremamente acessível
- Leve e fácil de transportar
- Funcional para teclados e setups de guitarra com baixa impedância
- Construção em plástico de baixa durabilidade
- A curva de atuação do volume (taper) pode ser irregular ou abrupta
- Não é ideal para conexão direta com guitarras passivas
7. Almencla Pedal de Volume Estéreo com Wah
Este pedal genérico da Almencla tenta oferecer o máximo de recursos pelo menor preço. Ele combina as funções de volume e wah com conectividade estéreo, tornando-o atraente para músicos que usam teclados, sintetizadores ou modeladores de amplificadores com saídas estéreo.
A construção parece ser de plástico rígido, e a troca entre os modos de volume e wah é feita pressionando o pedal com mais força, similar a um Cry Baby tradicional.
Este pedal é para o experimentador ou músico com orçamento limitado que precisa de conectividade estéreo e a função de wah. Se você possui um setup estéreo e quer um controle de volume geral ou um efeito de wah básico sem investir em duas ou três unidades separadas, ele pode ser uma opção.
Contudo, a qualidade dos componentes internos, a durabilidade do mecanismo e a qualidade sonora do efeito wah são as principais incógnitas. É um produto que troca a confiabilidade e a qualidade por um conjunto de recursos e um preço baixo.
- Entradas e saídas estéreo
- Combina as funções de volume e wah
- Preço muito baixo para os recursos oferecidos
- Qualidade de construção e durabilidade incertas
- O som do wah e a suavidade do volume podem ser decepcionantes
- Marca desconhecida com suporte e garantia limitados
8. Generic Pedal de Volume Passivo e Robusto
Este pedal de volume passivo genérico se destaca por um ponto importante em sua faixa de preço: uma carcaça de metal. Isso sugere uma durabilidade superior a outras opções de plástico na mesma categoria de custo.
Como um pedal passivo, ele não requer alimentação e foi projetado para ser conectado diretamente a uma guitarra com captadores passivos. A operação é a mais simples possível: entrada, saída e o pedal para controlar o volume.
Esta é uma escolha para o guitarrista que precisa de um pedal de volume passivo, prioriza a durabilidade da carcaça e está com o orçamento apertado. Se você precisa de algo para levar para ensaios sem se preocupar com danos, a construção metálica é um grande atrativo.
A ressalva, como em todos os pedais de baixo custo, está nos componentes internos. A qualidade do potenciômetro determinará a suavidade do sweep e se ele produzirá ruídos com o tempo.
É uma aposta que pode valer a pena pelo preço.
- Construção metálica robusta para a faixa de preço
- Operação passiva simples, sem necessidade de fonte
- Preço extremamente baixo
- Qualidade e durabilidade do potenciômetro são uma incógnita
- A curva de atuação do volume pode não ser suave
- Risco de perda de agudos ('tone suck')
9. Amagogo Pedal de Expressão/Volume Passivo Universal
O pedal da Amagogo oferece uma proposta de valor interessante ao combinar a função de volume passivo com a de pedal de expressão universal. Ele possui saídas separadas para cada função, permitindo que você o use para controlar o volume da sua guitarra ou os parâmetros de outro pedal, como um delay ou reverb que tenha uma entrada 'EXP'.
A construção parece ser de plástico, alinhada com seu preço ultracompetitivo.
Este pedal é para o músico que precisa de um pedal de expressão de baixo custo e vê a função de volume como um bônus. Se o seu objetivo principal é controlar um multiefeitos ou um pedal de modulação, e você só precisa de um volume passivo ocasionalmente, esta pode ser uma solução econômica.
A principal preocupação ao usá-lo como pedal de expressão é a compatibilidade. Diferentes marcas usam padrões distintos para suas entradas de expressão, e um pedal universal como este pode não funcionar perfeitamente com todos os equipamentos.
- Dupla função: pedal de volume e pedal de expressão
- Preço muito baixo
- Solução versátil para controlar outros pedais
- Construção em plástico de baixa durabilidade
- Compatibilidade como pedal de expressão não é garantida com todos os dispositivos
- A qualidade da função de volume é básica
10. Predolo Pedal de Controle de Volume para Guitarra
O pedal de volume da Predolo se encaixa na categoria de produtos ultrabásicos e de baixo custo. Com uma construção simples, provavelmente de plástico ou metal fino, ele oferece a funcionalidade mais fundamental: controlar o volume do seu sinal.
Ele parece ser um pedal passivo, o que significa que não precisa de fonte de alimentação e deve ser compatível com guitarras de captadores passivos.
Este pedal é para quem tem a necessidade mais básica e imediata de um pedal de volume e não pode investir mais. É uma ferramenta para iniciantes ou para quem precisa de um backup de emergência.
Não espere a resposta suave, a construção robusta ou a transparência sônica de um pedal de uma marca estabelecida. Ele fará o volume subir e descer, mas a qualidade dessa transição e o impacto no seu timbre são as principais concessões que você fará ao escolher esta opção.
- Custo mínimo, acessível para qualquer orçamento
- Operação plug-and-play extremamente simples
- Funcionalidade básica de controle de volume
- Durabilidade e qualidade dos componentes são muito questionáveis
- Provável impacto negativo no timbre (perda de agudos)
- Curso e sensação do pedal provavelmente pouco refinados
Ativo vs. Passivo: Qual a Melhor Tecnologia?
A principal diferença entre pedais de volume ativos e passivos está na presença de um circuito eletrônico. Pedais passivos são mais simples: o sinal da guitarra passa por um potenciômetro, que atua como uma resistência variável.
Eles não precisam de energia, mas são sensíveis à impedância e podem causar 'tone suck', uma perda de frequências agudas, se a impedância não for compatível ou se forem usados em cadeias de sinal longas.
Pedais ativos, por outro lado, possuem um circuito de buffer alimentado por uma fonte de 9V. Este buffer converte o sinal de alta impedância da guitarra para baixa impedância, preservando o timbre e a clareza, mesmo com muitos cabos e pedais.
A escolha depende do seu setup. Para conectar a guitarra direto no pedal, um passivo com a impedância correta (250K para passivos, 25K para ativos) é ótimo. Para pedalboards complexos, um pedal ativo é geralmente a escolha mais segura.
Impedância: O Detalhe que Salva (ou Destrói) seu Timbre
Impedância é a 'carga' que o seu sinal de áudio vê ao entrar em um pedal. Captadores de guitarra passivos (como os de uma Telecaster ou Les Paul) geram um sinal de alta impedância.
Eles precisam de um pedal de volume de alta impedância (geralmente 250K ou 500K) para funcionar corretamente. Usar um pedal de baixa impedância (25K) com uma guitarra passiva resultará em uma perda drástica de agudos, deixando seu som abafado e sem vida.
Por outro lado, captadores ativos, teclados ou o sinal que sai de um pedal com buffer (como um BOSS ou Ibanez) é de baixa impedância. Nesses casos, um pedal de volume de baixa impedância é o ideal, pois garante um sweep de volume mais uniforme.
A regra é simples: combine a impedância do pedal com a do sinal que entra nele.
Funções Extras: Wah e Pedal de Expressão Valem a Pena?
Pedais que combinam volume com outras funções, como wah ou expressão, são uma ótima maneira de economizar espaço e dinheiro. Um pedal de volume/wah, como o SONICAKE FlipWah, oferece dois efeitos essenciais em uma única unidade, ideal para pedalboards compactos.
Um pedal de volume/expressão, como o Fender Tread-Light, permite que você controle o volume e também manipule parâmetros em outros pedais, como o tempo de um delay ou a profundidade de um tremolo.
A principal vantagem é a conveniência. O ponto negativo é que, frequentemente, há um pequeno compromisso na qualidade ou na sensação de cada função individual em comparação com unidades dedicadas.
Se você é um usuário intensivo de wah ou precisa de um controle de expressão com uma curva específica, um pedal dedicado pode ser melhor. Para uso geral, os pedais multifuncionais são uma excelente solução.
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Thiago Nunes da Silva
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