Vinhos Tintos Carménère Chilenos Reviews: 10 Achados
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Escolher um bom vinho Carménère chileno pode parecer uma tarefa complexa, mas não precisa ser. A uva emblemática do Chile oferece uma vasta gama de estilos, desde vinhos jovens e frutados para o dia a dia até exemplares Gran Reserva complexos e cheios de personalidade.
Este guia foi criado para ajudar você a navegar por essas opções. Analisamos 10 dos melhores rótulos disponíveis, detalhando seus aromas, sabores e, o mais importante, indicando para qual tipo de consumidor e ocasião cada um é perfeito.
Aqui, você encontrará a informação necessária para fazer uma compra segura e prazerosa.
Como Escolher um Bom Carménère Chileno?
Para selecionar um Carménère que agrade seu paladar, considere alguns pontos chave. Primeiro, a região. O Valle Central é o coração da produção, com sub-regiões como Colchagua e Maipo produzindo vinhos de alta qualidade.
O clima dessas áreas permite o amadurecimento completo da uva, suavizando suas notas herbáceas. Segundo, a classificação. Um vinho jovem será mais frutado e leve, ideal para consumo imediato.
Um vinho Reserva passou por um período em barris de carvalho, ganhando corpo e notas de especiarias. Já o Gran Reserva representa o ápice, com uvas selecionadas e maior tempo de envelhecimento, resultando em um vinho estruturado e complexo.
Por fim, observe os aromas. A uva Carménère é conhecida por notas de frutas negras como ameixa e amora, um toque de especiarias e, em alguns casos, uma nota característica de pimentão verde, que deve ser equilibrada, não dominante.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Análise: Os 10 Melhores Vinhos Carménère Chilenos
A seguir, apresentamos nossa seleção criteriosa. Cada vinho foi avaliado por seu perfil sensorial, proposta de valor e adequação a diferentes paladares e momentos. Prepare-se para descobrir seu próximo Carménère favorito.
1. Concha y Toro Casillero Del Diablo Carmenere
O Casillero del Diablo é, sem dúvida, um dos rótulos chilenos mais conhecidos no mundo, e sua versão Carménère faz jus à fama. Este vinho é um excelente ponto de partida para quem deseja conhecer a uva.
Produzido no Valle Central, ele exibe as características clássicas da casta de forma muito acessível. No nariz, entrega aromas de ameixa preta, amora e um toque de chocolate e café, provenientes do seu estágio em carvalho.
Na boca, é um vinho de corpo médio, com taninos macios e um final agradável que convida a mais um gole.
Este vinho é perfeito para o consumidor que busca um Carménère confiável e com ótimo custo-benefício para o dia a dia. Se você está organizando um jantar casual com amigos ou simplesmente quer um bom vinho para acompanhar a pizza no fim de semana, o Casillero del Diablo é uma escolha segura.
Ele não intimida iniciantes, mas tem qualidade suficiente para agradar também quem já tem alguma experiência com vinhos chilenos.
- Excelente custo-benefício e fácil de encontrar.
- Perfil de sabor equilibrado, ideal para iniciantes na uva.
- Taninos macios e boa presença de fruta.
- Pode faltar a complexidade buscada por enófilos experientes.
- O final é agradável, mas poderia ser mais longo e persistente.
2. Concha y Toro Marques De Casa Concha Carmenere
Subindo um degrau na linha da Concha y Toro, o Marques de Casa Concha apresenta um Carménère muito mais sério e complexo. Originário do vinhedo Peumo, no Vale do Cachapoal, considerado um dos melhores terroirs para a uva, este vinho é uma explosão de aromas.
Espere encontrar notas intensas de frutas negras maduras, como cassis e amora, combinadas com toques de pimenta preta, chocolate amargo e um defumado elegante. O envelhecimento de cerca de 16 meses em barris de carvalho francês confere estrutura, taninos firmes e redondos, e um final longo e marcante.
Esta é a escolha ideal para o entusiasta de vinhos que já aprecia a Carménère e quer experimentar uma versão premium sem gastar uma fortuna. É um vinho para ocasiões especiais, perfeito para acompanhar um jantar com pratos mais elaborados, como carnes de caça ou um risoto de cogumelos selvagens.
Se você busca um vinho chileno que entrega complexidade, estrutura e potencial de guarda, o Marques de Casa Concha é um investimento certeiro.
- Grande complexidade aromática e de sabor.
- Estrutura robusta com taninos bem integrados.
- Excelente potencial de envelhecimento em adega.
- Preço mais elevado, sendo um vinho para momentos específicos.
- Sua intensidade pode ser excessiva para quem prefere vinhos mais leves.
3. Vik A Carmenere
A vinícola Vik é sinônimo de modernidade e sofisticação no Chile, e o Vik A Carmenere reflete essa filosofia. Este vinho se destaca por sua elegância e equilíbrio. Embora seja um Carménère, ele é trabalhado para ser mais fresco e vibrante que a média.
Apresenta aromas de frutas vermelhas e negras frescas, como cereja e mirtilo, com um fundo floral e um toque mineral. Na boca, é sedoso, com acidez viva, taninos polidos e um final de boca que remete a frutas e especiarias doces.
Este rótulo é perfeito para quem aprecia vinhos tintos mais elegantes e menos pesados. Se você é fã de Pinot Noir ou de vinhos europeus com mais acidez e menos extração, o Vik A Carmenere será uma grata surpresa.
Ele é excelente para harmonizar com pratos mais delicados, como aves assadas, vitela ou até mesmo um peixe mais gordo como o salmão. É a porta de entrada para o estilo de uma das vinícolas mais badaladas da América do Sul.
- Perfil elegante, fresco e muito gastronômico.
- Taninos finos e acidez vibrante.
- Representa uma interpretação moderna da uva Carménère.
- Pode decepcionar quem espera um Carménère tradicional, potente e encorpado.
- O preço reflete o posicionamento premium da vinícola.
4. Santa Rita 120 Carmenère
A linha 120 da Santa Rita é outra campeã de vendas e uma porta de entrada fantástica para os vinhos chilenos. O Carménère desta série é um vinho descomplicado, feito para agradar.
Ele é jovem, frutado e muito fácil de beber. No nariz, predominam as frutas vermelhas e negras, como morango e ameixa, com um leve toque herbáceo característico da uva. Em boca, é leve a médio, com taninos muito suaves e acidez refrescante.
É um vinho que não exige decantação ou preparo: é abrir e beber.
Para quem está começando no mundo do vinho e quer um rótulo barato, fácil de encontrar e que não apresente desafios, o Santa Rita 120 é a escolha perfeita. É o vinho ideal para um happy hour, para acompanhar uma tábua de frios ou para ter sempre à mão para uma visita inesperada.
Se você precisa de um vinho para um grande evento, onde a prioridade é agradar a maioria sem pesar no bolso, esta é uma opção imbatível.
- Preço extremamente competitivo.
- Leve, frutado e muito fácil de beber.
- Grande consistência de qualidade safra após safra.
- Falta de complexidade e profundidade.
- Final curto e simples.
5. Undurraga Terroir Hunter Carménère
A linha Terroir Hunter da Undurraga é um projeto que busca expressar o melhor de cada microterroir do Chile. Este Carménère é um vinho sério, pensado para mostrar o potencial da uva em um local específico.
Ele é potente e concentrado, com aromas profundos de amora, cassis, notas de grafite, tabaco e um toque de pimentão assado que adiciona complexidade. O envelhecimento em carvalho está presente, mas bem integrado, conferindo estrutura e taninos robustos que pedem comida.
Este vinho é destinado ao explorador, ao enófilo que gosta de comparar terroirs e entender as nuances do vinho. Se você quer um Carménère que conte uma história sobre seu local de origem e que tenha força para acompanhar um churrasco com carnes gordurosas como a costela, o T.
H. Carménère é uma escolha fantástica. Ele exige um pouco mais do paladar, mas recompensa com camadas de sabor e uma experiência rica.
- Expressão autêntica de um terroir específico.
- Grande intensidade e complexidade de aromas.
- Estrutura tânica ideal para harmonizar com carnes.
- Os taninos podem parecer adstringentes se bebido muito jovem ou sem comida.
- A nota de pimentão, embora complexa, pode não agradar a todos.
6. Foye Gran Reserva Carménère

Vinho Tinto Chileno Foye Gran Reserva Carménerè 750 ml
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O Foye Gran Reserva é um achado para quem busca um vinho com a complexidade de um Gran Reserva, mas com um preço mais próximo de um Reserva. Este Carménère do Vale do Colchagua passa por um envelhecimento cuidadoso em barris de carvalho, o que resulta em um vinho redondo e aveludado.
Os aromas são de frutas negras maduras, como figo e ameixa seca, com notas de baunilha, cravo e um toque de couro. Na boca, tem bom volume, taninos macios e um final persistente.
Este rótulo é perfeito para quem quer subir de nível em relação aos vinhos de entrada, mas ainda não está pronto para investir em um ícone. É uma excelente opção para presentear, pois entrega uma percepção de valor muito alta.
Se você vai preparar um jantar especial em casa, com um prato como ossobuco ou uma lasanha à bolonhesa caprichada, o Foye Gran Reserva vai elevar a experiência sem esvaziar sua carteira.
- Excelente relação entre preço e qualidade para um Gran Reserva.
- Perfil aveludado com taninos macios, muito agradável no paladar.
- Boa complexidade, com notas de fruta e envelhecimento bem equilibradas.
- Pode faltar a acidez vibrante que alguns paladares preferem.
- Menos conhecido que outras marcas, pode ser mais difícil de encontrar.
7. Isla Grande Reserva Carmenere Santa Alicia
O Isla Grande Reserva, da vinícola Santa Alicia, é um Carménère que aposta na expressão frutada e na maciez. Este vinho da categoria Reserva oferece uma experiência muito prazerosa, com aromas evidentes de amora e framboesa, junto a um toque sutil de especiarias e pimenta preta.
O uso do carvalho é moderado, visando apenas arredondar os taninos e adicionar uma camada de complexidade sem mascarar a fruta. É um vinho equilibrado, de corpo médio e muito versátil.
Este vinho é ideal para o consumidor que já passou dos vinhos de entrada e busca um Reserva para o dia a dia. Se você aprecia vinhos com boa presença de fruta, mas com um toque a mais de estrutura, o Isla Grande é uma ótima pedida.
Funciona muito bem sozinho ou acompanhando uma variedade de pratos, desde massas com molho vermelho até carnes grelhadas mais leves, como um filé mignon.
- Perfil frutado e muito agradável.
- Ótima opção de Reserva para consumo cotidiano.
- Versatilidade para harmonizações.
- Pode não ter a estrutura de outros Reservas mais potentes.
- Final de boca é correto, mas sem grande destaque.
8. Concha y Toro Reservado Carmenere
A linha Reservado da Concha y Toro se posiciona como uma opção de entrada, focada em entregar um vinho correto e acessível. Este Carménère é simples e direto, com aromas de frutas vermelhas, um toque herbáceo e pouca influência de madeira.
Na boca, é leve, com taninos discretos e uma acidez que o torna fácil de beber. Não espere complexidade ou camadas de sabor; a proposta aqui é ser um vinho para momentos descomplicados, como um piquenique ou uma reunião informal.
Este é o vinho para quem tem um orçamento muito limitado ou precisa de um volume grande de vinho para um evento simples. Se você busca a opção mais barata possível para fazer um clericot ou sangria, ou simplesmente quer um tinto leve para acompanhar um lanche, o Reservado cumpre sua função.
Ele é para o consumidor que não tem grandes exigências e prioriza o preço acima de tudo.
- Preço extremamente baixo.
- Leve e fácil de beber, sem complicações.
- Amplamente disponível em supermercados.
- Qualidade muito básica, com pouca expressão da uva.
- Falta de corpo, estrutura e final de boca.
9. Faro Reserva Carmenere
O Faro Reserva Carmenere é um vinho que busca entregar o melhor dos dois mundos: o frescor da fruta e a complexidade do envelhecimento. Produzido no Vale do Maule, este Carménère apresenta aromas de frutas negras maduras, notas de especiarias como pimenta e um toque de baunilha.
O estágio em barricas de carvalho é bem dosado, o que resulta em um vinho de corpo médio, com taninos presentes mas macios e um bom equilíbrio entre fruta e madeira.
Este rótulo é uma excelente escolha para quem gosta de vinhos equilibrados e gastronômicos. Se você procura um vinho Reserva que não seja excessivamente pesado ou tânico, o Faro Reserva é uma opção interessante.
Ele harmoniza bem com uma grande variedade de pratos, desde carnes de porco assadas até pratos vegetarianos mais estruturados, como uma berinjela à parmegiana. É um vinho versátil para ter em casa.
- Bom equilíbrio entre fruta e madeira.
- Taninos macios e corpo médio.
- Vinho gastronômico e versátil.
- Pode parecer um pouco genérico para quem busca uma personalidade forte.
- Distribuição pode ser limitada em algumas regiões.
10. Chilano Carmenere
Chilano é outra marca focada em vinhos de entrada com boa relação custo-benefício. Este Carménère segue a linha de ser um vinho jovem, frutado e sem complicações. Seus aromas são diretos, com notas de ameixa e cereja, e um fundo levemente vegetal.
Na boca, é um vinho leve, com poucos taninos e acidez correta. Assim como outros vinhos de sua categoria, o objetivo aqui é a facilidade de consumo e não a complexidade.
Este vinho é ideal para o consumidor que busca uma alternativa aos rótulos de entrada mais famosos, como o Reservado ou o 120. Se você quer um vinho tinto simples para o dia a dia, para acompanhar uma massa com molho de tomate ou um hambúrguer, o Chilano Carménère é uma opção válida.
É um vinho para ser bebido sem cerimônia, gelado se preferir, em um dia quente.
- Preço acessível e bom para o consumo diário.
- Perfil leve e frutado, fácil de agradar.
- Alternativa a outras marcas de entrada.
- Falta de estrutura e complexidade.
- Final muito curto.
Reserva vs. Gran Reserva: Qual a Diferença na Taça?
A diferença entre um Carménère Reserva e um Gran Reserva vai além do rótulo. Um vinho Reserva geralmente passa um tempo mínimo em barris de carvalho, o que amacia seus taninos e adiciona notas de especiarias, baunilha ou chocolate.
Ele ganha mais corpo e complexidade que um vinho jovem. Na taça, você sente um vinho mais redondo e com um final mais longo.
O Gran Reserva, por sua vez, é um passo adiante. A legislação chilena exige um tempo de envelhecimento maior, tanto em barril quanto na garrafa, antes de ser vendido. As uvas são frequentemente de parcelas selecionadas do vinhedo, com maior qualidade.
O resultado é um vinho muito mais estruturado, potente e complexo. Na taça, espere aromas e sabores em camadas, taninos firmes porém maduros e um grande potencial para envelhecer e evoluir na adega.
Harmonização: O que Comer com Vinho Carménère?
A uva Carménère é muito versátil na mesa. Seus taninos macios e notas de especiarias a tornam uma excelente companhia para diversos pratos. Aqui estão algumas sugestões:
- Carnes vermelhas grelhadas: Picanha, bife de chorizo ou fraldinha encontram no Carménère o parceiro ideal.
- Pratos condimentados: A pimenta e as especiarias do vinho combinam bem com a culinária mexicana, indiana ou tailandesa de média picância.
- Massas com molhos robustos: Molhos à base de carne, como bolonhesa, ou com linguiça e cogumelos, são ótimas opções.
- Carnes de porco: Costelinha ao molho barbecue ou lombo de porco assado.
- Queijos de média maturação: Gouda, Emmental ou um Provolone não muito forte.
- Pratos com pimentão: Sua nota vegetal característica faz com que harmonize por semelhança com pratos como pimentão recheado ou ratatouille.
Valle Central: O Berço do Carménère no Chile?
Sim, o Valle Central é considerado o berço moderno e o principal terroir para a uva Carménère no Chile. Esta vasta região, que engloba vales famosos como Maipo, Cachapoal, Colchagua e Maule, oferece as condições ideais para o cultivo desta casta de maturação tardia.
A combinação de dias quentes e ensolarados com noites frias, devido à influência dos Andes e do Oceano Pacífico, permite que a uva amadureça lentamente. Esse ciclo longo é essencial para desenvolver os sabores de fruta preta madura e reduzir as pirazinas, os compostos responsáveis pelas notas excessivamente verdes de pimentão, resultando em vinhos mais equilibrados e complexos.
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Thiago Nunes da Silva
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