Pedais De Distorção Para Guitarra Reviews: Qual Comprar?
Produtos em Destaque
Índice do Artigo
Encontrar o timbre de distorção certo define o seu som na guitarra. Um bom pedal pode transformar um amplificador limpo em uma máquina de rock ou metal. Este guia analisa os melhores pedais de distorção disponíveis, desde opções icônicas e acessíveis até modelos de alto ganho para os sons mais pesados.
Nós vamos direto ao ponto para ajudar você a escolher a saturação ideal para seu estilo, equipamento e orçamento.
Como Escolher o Timbre de Distorção Ideal?
A escolha do pedal de distorção depende de três fatores principais: o gênero musical, o seu equipamento atual e o nível de controle que você deseja. Para rock clássico e blues, um pedal com ganho moderado que reage à dinâmica da sua palhetada (crunch) é uma ótima pedida.
Se você toca metal ou hard rock, um pedal de alto ganho (high gain) com mais saturação e compressão é essencial para riffs pesados e solos com sustentação.
Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo
Considere também os controles de equalização. Pedais simples com um único botão de 'Tone' são fáceis de usar e ótimos para iniciantes. Modelos mais avançados, como o Boss Metal Zone, oferecem EQs paramétricos que permitem esculpir os médios, graves e agudos com precisão cirúrgica.
Finalmente, lembre-se que seu amplificador e sua guitarra são parte da equação. Um pedal soará diferente em um amp valvulado e em um transistorizado, ou com captadores single-coil versus humbuckers.
Análise: Os 10 Melhores Pedais de Distorção
Analisamos dez pedais populares, cada um com uma proposta de timbre e perfil de usuário distintos. Avaliamos a qualidade do som, a construção, a versatilidade e o custo-benefício para que você possa tomar a melhor decisão.
1. Boss DS-1: O Clássico da Distorção
O Boss DS-1 é, para muitos, a porta de entrada para o mundo da distorção. Lançado em 1978, este pedal laranja tornou-se um ícone, presente nos pedalboards de lendas como Kurt Cobain e Joe Satriani.
Sua principal virtude é a simplicidade. Com apenas três controles, Tone, Level e Dist, você encontra rapidamente um timbre utilizável. Ele oferece uma distorção analógica clássica, com um caráter rasgado e focado nos médios, que corta bem em uma mixagem de banda.
Este pedal é a escolha perfeita para guitarristas iniciantes que buscam seu primeiro pedal de distorção ou para músicos experientes que precisam de um timbre de rock alternativo e grunge autêntico.
Ele funciona bem com ganho baixo para um crunch agressivo ou com o ganho no máximo para leads cortantes. Sua construção em metal é lendária pela durabilidade, o que o torna uma opção segura para shows e ensaios.
Se você busca um som clássico, testado pelo tempo e com ótimo custo-benefício, o DS-1 é a resposta.
- Timbre icônico de rock e grunge
- Construção em metal extremamente robusta
- Operação simples e intuitiva
- Excelente custo-benefício
- Pode soar estridente ou 'fino' com o ganho no máximo
- Não é ideal para estilos de metal moderno que exigem mais graves
2. Boss DS-1X: Distorção Moderna de Alta Definição
O Boss DS-1X pega o conceito do DS-1 e o transporta para o século 21. Equipado com a tecnologia MDP (Multi-Dimensional Processing) da Boss, este pedal digital analisa o sinal da guitarra em tempo real para aplicar a distorção ideal em cada frequência.
O resultado é um som incrivelmente claro e definido, mesmo com acordes complexos e afinações baixas. A distorção é rica e encorpada, sem o som 'fino' que pode afetar o modelo original em configurações de alto ganho.
Para o guitarrista que ama a pegada do DS-1, mas deseja mais clareza, menos ruído e uma resposta mais moderna, o DS-1X é a evolução natural. Ele responde de forma excelente à dinâmica da palhetada e ao controle de volume da guitarra, limpando o som de maneira suave.
É uma ferramenta fantástica para estúdio e para músicos que tocam estilos que vão do pop-rock ao metal, onde a definição das notas é fundamental.
- Clareza e definição sonora superiores
- Baixíssimo nível de ruído
- Som encorpado em todas as configurações de ganho
- Resposta dinâmica excelente
- Preço significativamente mais alto que o DS-1 original
- O timbre digital pode não agradar aos puristas do som analógico
3. Boss MT-2 Metal Zone: O Rei do Alto Ganho
Amado por uns, odiado por outros, o Boss MT-2 Metal Zone é um dos pedais de alto ganho mais vendidos de todos os tempos. Sua fama vem de duas características: uma quantidade massiva de ganho e um equalizador paramétrico de médios extremamente poderoso.
Este EQ de duas bandas (High e Low) com controle de frequência de médios (Mid/Mid Freq) permite esculpir o som de forma radical, desde timbres com médios cortados ('scooped') para thrash metal até sons mais focados para solos.
Este pedal de metal é ideal para guitarristas que tocam em casa, usando amplificadores pequenos com canais limpos, e precisam de uma solução completa para timbres pesados. Se você é fã de heavy metal dos anos 80 e 90, o MT-2 entrega exatamente o que você procura.
A chave para usar bem o Metal Zone é a moderação. Com ajustes cuidadosos no EQ, ele pode produzir timbres pesados e articulados, mas configurações extremas podem resultar em um som artificial e sem corpo.
- Quantidade enorme de ganho e sustentação
- EQ paramétrico oferece versatilidade de timbres imensa
- Transforma qualquer amplificador limpo em uma máquina de metal
- Construção robusta padrão Boss
- Fácil de obter um som ruim ('abelha') se mal equalizado
- A complexidade do EQ pode ser um desafio para iniciantes
4. Behringer HM300: Timbre Heavy Metal Acessível
O Behringer HM300 é um clone direto do icônico Boss HM-2 Heavy Metal, o pedal que definiu o som do death metal sueco. Sua proposta é simples: entregar aquele timbre específico e brutal por uma fração do custo do original.
O som característico, conhecido como 'chainsaw' (motosserra), é obtido ao girar todos os knobs para o máximo. É um som único, cru e extremamente agressivo.
Para o guitarrista com um orçamento muito restrito que é fã de bandas como Entombed e Dismember, este pedal é a escolha óbvia. Ele não tem a intenção de ser versátil. Sua função é fazer uma coisa específica muito bem.
O principal ponto negativo é sua construção: a carcaça de plástico é frágil e não inspira confiança para o uso em palco. Contudo, pelo preço, é uma forma incrivelmente acessível de obter um timbre de metal lendário.
- Preço extremamente baixo
- Recria fielmente o som clássico do Boss HM-2
- Perfeito para o som 'chainsaw' do death metal sueco
- Carcaça de plástico muito frágil
- Nível de ruído elevado em configurações de alto ganho
- Pouquíssima versatilidade de timbres
5. EX Inferno: Distorção Death Metal Compacta
O EX Inferno se apresenta como um pedal de distorção de alto ganho em um formato de pedal mini, ideal para economizar espaço no pedalboard. Ele oferece controles simples de Volume, Ganho e Tom, além de uma chave de três posições que seleciona diferentes modos de clipping, alterando a textura da distorção.
O som é agressivo e focado, com uma boa dose de saturação para metal moderno.
Este pedal é perfeito para o guitarrista que precisa de um som pesado e moderno, mas tem espaço limitado. Se você monta um pedalboard compacto para gigs ou simplesmente prefere um setup minimalista, o Inferno entrega a agressividade necessária sem ocupar muito espaço.
O circuito true bypass garante que seu timbre permaneça inalterado quando o pedal está desligado, um recurso importante em qualquer cadeia de sinal.
- Formato mini economiza espaço no pedalboard
- Bom nível de ganho para metal moderno
- Chave de modo oferece alguma flexibilidade sonora
- Circuito True Bypass
- Controles de EQ limitados a um único knob 'Tone'
- Pode não ter a mesma presença sonora de pedais maiores e mais caros
6. FLAMMA FC06: Mini Pedal com Modos HP/LP
O Flamma FC06 é outro pedal mini que se destaca pela versatilidade e custo-benefício. Ele oferece uma distorção analógica com controles padrão de Volume, Tom e Ganho, mas seu diferencial é a chave HP/LP.
No modo HP (High Peak), o som ganha um reforço nos médios-agudos, resultando em um timbre mais agressivo e presente, ótimo para rock e hard rock. Já no modo LP (Low Peak), o som fica mais quente e contido, funcionando bem para um crunch mais clássico.
Se você é um guitarrista que toca diferentes estilos e precisa de uma solução compacta e acessível, o FC06 é uma excelente opção. Ele não alcança os níveis de ganho extremo para death metal, mas cobre com competência uma vasta gama de sons, desde um rock clássico até um hard rock mais pesado.
A construção em metal e o circuito true bypass são ótimos recursos para um pedal nesta faixa de preço.
- Modos HP/LP adicionam boa versatilidade de timbres
- Formato mini e construção em metal
- Ótimo custo-benefício
- True Bypass
- O ganho máximo não é suficiente para metal extremo
- A diferença entre os modos pode ser sutil para alguns ouvidos
7. Rowin Plexion: O Som Britânico em um Pedal
O Rowin Plexion é um pedal do tipo 'amp-in-a-box', projetado para emular o som icônico dos amplificadores Marshall Plexi saturados. Ele não é um pedal de distorção no sentido tradicional, mas sim um simulador de drive de amp.
Com controles de Volume, Tom e Ganho, além de uma chave Bright/Normal, ele recria a resposta e a textura de um amplificador britânico clássico.
Para os amantes do rock clássico, hard rock e blues rock, este pedal é uma escolha fantástica. Se você usa um amplificador com um bom canal limpo, o Plexion pode fornecer aquele timbre 'Marshall' sem a necessidade de comprar um novo amp.
Ele é perfeito para recriar os sons de bandas como AC/DC, Led Zeppelin e Guns N' Roses. Sua proposta é específica, portanto não é a melhor escolha se você busca um pedal de metal com alto ganho.
- Emula de forma convincente o timbre clássico Marshall 'Plexi'
- Excelente para rock clássico e hard rock
- Formato mini e construção robusta
- Chave Bright/Normal adiciona flexibilidade
- Não é um pedal de alto ganho
- Timbre muito específico, pode não agradar quem busca versatilidade
8. SONICAKE Distortion: Versatilidade com 3 Modos
O pedal de distorção da Sonicake é uma verdadeira ferramenta de versatilidade em um corpo compacto. Ele se destaca por oferecer três modos de distorção distintos, selecionáveis por uma chave: Natural, Tight e Classic.
O modo Natural oferece um som mais orgânico e aberto. O modo Tight comprime o som, ideal para riffs de metal rápidos e definidos. O modo Classic entrega um timbre de distorção mais vintage.
Este pedal é perfeito para o músico de gig que precisa cobrir vários terrenos sonoros com um único pedal. Se sua banda toca de rock alternativo a metal, o Sonicake Distortion oferece as ferramentas necessárias em um formato que não pesa no pedalboard nem no bolso.
Embora os timbres possam não ter a profundidade de pedais dedicados a um único som, a flexibilidade que ele oferece é seu maior trunfo.
- Três modos de distorção distintos para máxima versatilidade
- Formato mini prático
- Bom custo-benefício
- True Bypass
- Os timbres individuais podem ser menos autênticos que os de pedais especializados
- A qualidade sonora pode não satisfazer os puristas mais exigentes
9. LEKATO Distortion: Modos Vintage e Turbo
O LEKATO Distortion é fortemente inspirado em um dos pedais de distorção mais influentes da história: o ProCo RAT. Ele oferece dois modos, Vintage e Turbo, que espelham as variações clássicas do RAT.
O modo Vintage usa diodos de silício para o clipping, resultando no som clássico, que transita entre distorção e fuzz, usado no punk e no rock alternativo. O modo Turbo usa diodos de LED, produzindo um som mais alto, com mais graves e menos compressão.
Para guitarristas que buscam a sonoridade única do RAT, ideal para estilos como grunge, punk e indie rock, este pedal é uma escolha acertada e acessível. A versatilidade entre os modos Vintage e Turbo permite explorar desde timbres mais contidos até uma parede de som agressiva.
Sua construção em metal e o circuito true bypass são pontos positivos, fazendo dele uma opção robusta e confiável.
- Baseado no som clássico do ProCo RAT
- Modos Vintage e Turbo oferecem boa flexibilidade
- Construção em metal resistente
- Bom custo-benefício
- O timbre característico do RAT pode não agradar a todos
- Não é a melhor opção para timbres de metal limpos e modernos
10. Donner Embark 02: Pedal de Distorção DIY
O Donner Embark 02 é diferente de todos os outros nesta lista. Ele é um kit de pedal 'faça você mesmo' (DIY), onde você recebe todos os componentes e a placa de circuito para montar seu próprio pedal de distorção.
A proposta aqui é tanto a experiência de construção quanto o resultado sonoro. O circuito é baseado em uma distorção analógica clássica, resultando em um timbre quente e orgânico.
Este kit é a escolha perfeita para entusiastas de eletrônica e guitarristas que gostam de colocar a mão na massa. Se você tem curiosidade sobre como os pedais funcionam e possui habilidades básicas de solda, o processo de montagem é extremamente recompensador.
Ao final, você terá um pedal de distorção funcional que você mesmo construiu. Não é para quem busca uma solução pronta, mas sim para quem valoriza a jornada de criação do seu próprio equipamento.
- Experiência gratificante de montar seu próprio pedal
- Permite entender o funcionamento de um circuito de distorção
- Resulta em um pedal de distorção analógica funcional
- Potencial para customização
- Requer ferramentas e habilidades de solda
- Não é um produto pronto para uso
- A qualidade final depende da habilidade do montador
Distorção Analógica vs. Digital: Qual a Diferença?
- Distorção Analógica: Utiliza componentes físicos como transistores, diodos e op-amps para 'clipar' (cortar) o topo da onda sonora da guitarra, criando a saturação. Geralmente, o som é descrito como mais 'quente', 'orgânico' e com uma resposta mais natural à dinâmica do músico. A desvantagem pode ser um nível de ruído um pouco maior.
- Distorção Digital: Usa um processador de sinal digital (DSP) para converter o som da guitarra em dados, aplicar um algoritmo de distorção e convertê-lo de volta em som. Pedais digitais oferecem mais versatilidade, menor ruído e timbres mais claros e definidos, como visto no Boss DS-1X. Alguns guitarristas sentem que a resposta pode ser menos 'natural' que a dos circuitos analógicos.
A Importância do True Bypass nos Pedais de Efeito
True bypass é um tipo de chaveamento em pedais de efeito. Quando o pedal está desligado, o circuito true bypass direciona o sinal da guitarra diretamente da entrada para a saída, sem passar por nenhum componente eletrônico do pedal.
Isso garante que o timbre original da sua guitarra e amplificador seja preservado sem nenhuma coloração. É um recurso muito procurado por guitarristas que se preocupam com a integridade do seu sinal, especialmente ao usar vários pedais em sequência.
A alternativa é o 'buffered bypass', onde o sinal passa por um circuito de buffer mesmo com o pedal desligado. Um buffer fortalece o sinal, o que pode ser útil para evitar perda de agudos ao usar cabos muito longos ou muitos pedais.
Nenhum dos dois é inerentemente melhor, mas o true bypass é geralmente preferido por sua transparência.
Alto Ganho ou Crunch: Encontrando Sua Saturação
Os termos 'crunch' e 'alto ganho' descrevem a quantidade e o caráter da distorção. Entender a diferença é fundamental para escolher o pedal certo para seu estilo.
- Crunch: É uma saturação de leve a média, que simula o som de um amplificador valvulado começando a 'quebrar'. O som é dinâmico: palhetadas leves podem soar quase limpas, enquanto palhetadas fortes produzem uma distorção audível. É o som do blues, do rock clássico e de muitos estilos de indie rock. Pedais como o Rowin Plexion são focados em timbres de crunch.
- Alto Ganho (High Gain): Refere-se a uma distorção pesada, comprimida e com muita sustentação. O som já é totalmente saturado, mesmo com palhetadas leves. É o timbre fundamental para hard rock, heavy metal e todos os seus subgêneros. Pedais como o Boss Metal Zone e o EX Inferno são exemplos clássicos de pedais de alto ganho.
Perguntas Frequentes
Conheça nossos especialistas

Editor-Chefe e Especialista em Reviews
Thiago Nunes da Silva
Com vasta experiência em análise de produtos, Thiago lidera a equipe editorial do Review do melhor. Ele garante a qualidade e imparcialidade de todos os reviews, aplicando uma metodologia rigorosa para ajudar os leitores a fazerem a melhor escolha de compra.

Nossa Equipe de Redação
Review do melhor
Todo o nosso conteúdo é criado por especialistas e baseado em análises imparciais. Diariamente, a equipe do Review do melhor se dedica a pesquisar, testar e avaliar produtos para que você sempre encontre as opções mais vantajosas do mercado.


























