Vinhos Tannat Uruguaios Reviews: Qual O Melhor?
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O Uruguai se consolidou como a grande referência mundial para a uva Tannat, produzindo vinhos que equilibram potência e elegância. Com tantas opções disponíveis, desde rótulos de vinícolas consagradas como Garzón e Pizzorno até achados de pequenos produtores, a escolha pode ser complexa.
Este guia analisa em detalhes os 10 melhores vinhos Tannat uruguaios, detalhando o perfil de cada um para que você encontre a garrafa ideal para seu paladar e ocasião, seja um jantar especial, um churrasco de domingo ou simplesmente para apreciar uma boa taça.
Como Escolher um Bom Tannat Uruguaio?
Escolher um bom Tannat uruguaio envolve entender alguns fatores chave que definem o estilo do vinho. Primeiro, observe a classificação no rótulo. Vinhos jovens são frutados e ideais para consumo imediato.
Rótulos "Reserva" passam por um período de amadurecimento em barris de carvalho e na garrafa, ganhando complexidade, aromas secundários de especiarias e taninos mais macios. Já os "Gran Reserva" representam o auge da produção, com longos períodos de envelhecimento, resultando em vinhos estruturados e com grande potencial de guarda.
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A vinícola e a região também são indicadores de qualidade. Bodegas como Garzón, localizada perto do oceano, produzem Tannats com uma mineralidade e frescor distintos. Outras, em Canelones, como Pizzorno e Braccobosca, tendem a criar vinhos mais clássicos e potentes.
Avalie a safra, especialmente para vinhos de guarda. Anos com clima equilibrado geram uvas de melhor qualidade. Por fim, pense na harmonização. Para carnes vermelhas gordurosas, um Tannat com taninos firmes é perfeito.
Para pratos mais leves ou para beber sozinho, um Reserva com taninos mais polidos pode ser mais agradável.
Análise: Os 10 Melhores Vinhos Tannat Uruguaios
1. Garzón Tannat Reserva
O Garzón Tannat Reserva é talvez o rótulo uruguaio mais conhecido no Brasil, e por um bom motivo. Ele serve como uma excelente porta de entrada para o potencial da uva no país. Produzido pela Bodega Garzón, cujos vinhedos sofrem influência da brisa do Atlântico, este vinho apresenta uma abordagem mais moderna e elegante da Tannat.
Ele equilibra a potência característica da uva com um frescor surpreendente e uma mineralidade salina que o torna muito gastronômico. Seus aromas remetem a frutas negras maduras, como ameixa e cassis, com notas de especiarias e um toque defumado vindo do estágio em carvalho.
Este vinho é a escolha perfeita para quem quer experimentar um Tannat de alta qualidade sem o peso tânico excessivo de versões mais tradicionais. É ideal para um jantar durante a semana ou para impressionar em um encontro de amigos.
Funciona muito bem com carnes grelhadas, massas com molhos vermelhos e queijos de média maturação. Se você busca um vinho uruguaio encorpado mas com taninos já bem domados e uma acidez vibrante, o Garzón Reserva é uma aposta segura e de excelente custo-benefício.
- Excelente equilíbrio entre fruta, acidez e madeira.
- Taninos presentes, mas refinados e macios.
- Ótimo custo-benefício para um vinho da categoria Reserva.
- Fácil de encontrar em lojas e mercados.
- Para puristas que buscam a rusticidade extrema da Tannat, pode parecer polido demais.
- Seu perfil moderno pode não agradar quem prefere vinhos com notas de evolução mais acentuadas.
2. Pizzorno Almacén Tannat
A linha Almacén da Pizzorno é um projeto que busca resgatar a tradição e a expressão mais pura da uva. Este Tannat é um vinho direto e sem rodeios, focado em mostrar a fruta e a estrutura da casta.
Ele não passa por madeira, sendo fermentado e amadurecido em tanques de concreto. O resultado é um vinho com uma explosão de aromas de frutas negras frescas, como amora e mirtilo, acompanhadas por um toque floral de violeta e uma nota terrosa sutil.
Na boca, é vibrante, com taninos firmes e uma acidez que pede comida.
Este rótulo é ideal para o apreciador que valoriza a pureza da uva e quer entender a Tannat em seu estado mais natural, sem a influência do carvalho. É o vinho perfeito para acompanhar um autêntico churrasco uruguaio, uma parrilla com carnes suculentas ou uma feijoada potente.
Sua juventude e energia o tornam uma escolha acertada para quem gosta de vinhos com personalidade forte e que não têm medo de taninos marcantes. É um vinho para o dia a dia, com uma proposta honesta e um preço justo.
- Expressão pura e frutada da uva Tannat, sem maquiagem da madeira.
- Excelente para harmonizações com pratos gordurosos como churrasco.
- Ótima opção para entender as características primárias da casta.
- Preço acessível.
- Os taninos são bem presentes e podem ser agressivos para paladares não acostumados.
- Carece da complexidade de aromas secundários encontrados em vinhos com passagem por carvalho.
3. Cerro Chapeu Reserva Ysern Tannat
Proveniente de Rivera, na fronteira com o Brasil, o Cerro Chapeu Reserva Ysern Tannat é um vinho que exibe a tipicidade da uva com um toque de sofisticação. A vinícola, comandada pela família Carrau, é pioneira em viticultura sustentável.
Este Reserva é maturado em uma combinação de barricas de carvalho francês e americano, o que lhe confere uma complexidade interessante. No nariz, entrega notas de ameixa preta, chocolate amargo, café e um leve toque de baunilha.
Em boca, é robusto, com taninos potentes, mas de boa qualidade, e um final longo e persistente.
Este Tannat é para o entusiasta de vinhos que já tem alguma experiência e aprecia um estilo mais clássico e estruturado. É a garrafa a ser aberta em um jantar especial, acompanhando pratos de caça, como javali ou cordeiro, ou um ossobuco cozido lentamente.
Sua estrutura pede pratos igualmente potentes para equilibrar a harmonização. Se você procura um vinho com bom potencial de guarda, mas que já está delicioso para ser bebido agora, o Cerro Chapeu Reserva é uma escolha inteligente.
- Vinho complexo com camadas de aromas de frutas e madeira.
- Excelente estrutura e corpo, ideal para pratos robustos.
- Bom potencial de guarda para a categoria Reserva.
- Produzido por uma vinícola com forte apelo à sustentabilidade.
- Pode ser um pouco fechado quando jovem, beneficiando-se de aeração ou decantação.
- Seus taninos marcantes podem não agradar quem prefere vinhos mais leves.
4. Cerro Chapeu Gran Reserva Ysern Tannat
Elevando a aposta, o Cerro Chapeu Gran Reserva Ysern Tannat representa o que a vinícola tem de melhor. Este vinho é elaborado apenas em safras excepcionais e passa por um longo período de envelhecimento, sendo 18 meses em barricas novas de carvalho francês.
O resultado é um vinho de imensa complexidade e elegância. Os aromas são profundos e evoluem na taça, mostrando notas de licor de cassis, tabaco, couro, especiarias doces e um fundo mineral.
No paladar, é monumental: encorpado, denso, com taninos finos e sedosos e um final que parece não ter fim.
Este é um vinho para ocasiões muito especiais e para o conhecedor sério ou colecionador. É o tipo de garrafa que você guarda por anos para celebrar um marco importante. Para quem busca a máxima expressão do terroir de Rivera e da potência domada da Tannat, este Gran Reserva é um exemplar magnífico.
A harmonização ideal seria com pratos igualmente sofisticados, como um carré de cordeiro com crosta de ervas ou um medalhão de filé mignon ao molho de vinho tinto. É um investimento que entrega uma experiência de degustação memorável.
- Complexidade aromática excepcional.
- Taninos potentes, mas perfeitamente polidos e elegantes.
- Enorme potencial de guarda, podendo evoluir por mais de uma década.
- Experiência de degustação sofisticada e marcante.
- Preço elevado, posicionando-o como um vinho para ocasiões especiais.
- Exige paciência, pois atinge seu auge após alguns anos em garrafa.
5. Montes Toscanini Criado en Roble Tannat
A vinícola Montes Toscanini, com suas raízes italianas, produz vinhos que unem a tradição do velho mundo com a fruta do novo mundo. O Criado en Roble Tannat é um exemplo perfeito dessa filosofia.
"Criado en Roble" significa envelhecido em carvalho, e este vinho passa cerca de 6 meses em barricas, o que suaviza os taninos da Tannat sem mascarar sua fruta vibrante. Ele apresenta aromas de frutas vermelhas e negras, como cereja e ameixa, com um toque de especiarias e tostado.
Este rótulo é perfeito para quem está começando a explorar os Tannats com passagem por madeira. Ele oferece um pouco mais de complexidade que um vinho jovem, mas sem a intensidade de um Reserva ou Gran Reserva, tornando-o muito versátil e fácil de agradar.
É uma excelente pedida para acompanhar uma noite de pizza, um hambúrguer gourmet ou uma tábua de frios. Se você quer um vinho uruguaio encorpado, mas que seja amigável e com boa relação entre qualidade e preço, o Montes Toscanini é uma escolha acertada.
- Madeira bem integrada que adiciona complexidade sem dominar a fruta.
- Taninos macios, tornando-o fácil de beber.
- Vinho versátil para diversas harmonizações do dia a dia.
- Bom ponto de partida para entender vinhos Reserva.
- Pode faltar a profundidade e a estrutura esperadas por apreciadores de Tannats mais potentes.
- Não possui grande potencial de guarda.
6. Castillo Viejo Catamayor Varietal Tannat
O Castillo Viejo Catamayor Varietal Tannat é um vinho focado em entregar a essência da uva de forma descomplicada e acessível. Este rótulo é um varietal jovem, ou seja, não tem passagem por madeira, buscando preservar ao máximo as características primárias da fruta.
É um vinho de cor rubi intensa, quase impenetrável, com aromas diretos de amora, framboesa e um toque herbáceo. Na boca, é de corpo médio, com a acidez e os taninos firmes típicos da Tannat, mas de uma forma contida e equilibrada.
Para quem busca o melhor custo-benefício em um vinho tinto para o cotidiano, esta é uma opção fantástica. É o parceiro ideal para a macarronada de domingo, carnes assadas ou para acompanhar um lanche mais elaborado.
Sua proposta é ser um vinho funcional, que cumpre bem seu papel à mesa sem exigir grande análise ou um momento especial. Se você precisa de um Tannat confiável, frutado e com preço convidativo para ter sempre em casa, o Catamayor Varietal não decepciona.
- Excelente relação custo-benefício.
- Perfil frutado e fácil de entender.
- Ótimo para consumo diário e harmonizações simples.
- Representa bem o estilo de um Tannat jovem.
- Simples em aromas e sabores, sem grande complexidade.
- Final de boca mais curto em comparação com rótulos de gamas superiores.
7. Braccobosca Lacertilia Tannat
A linha Lacertilia da Viña Braccobosca é conhecida por produzir vinhos jovens e vibrantes, e este Tannat não é exceção. Produzido em Canelones, o coração da vitivinicultura uruguaia, este vinho é feito para ser bebido jovem, aproveitando toda a sua energia.
Ele é fermentado em tanques de aço inox para manter o frescor da fruta, resultando em um vinho com aromas intensos de amora, cereja preta e um toque de especiarias. É um Tannat de corpo médio, com taninos bem presentes e acidez refrescante.
Este vinho é para o bebedor aventureiro que gosta de vinhos com pegada e que não tem receio de taninos. É uma escolha fantástica para harmonizar com comidas de sabor intenso, como embutidos, linguiças artesanais e pratos da culinária regional.
Sua acidez corta bem a gordura, limpando o paladar. Se você procura um vinho com caráter, que foge do óbvio e que tem uma proposta autêntica, o Lacertilia Tannat é uma descoberta interessante e com preço justo.
- Vinho vibrante e cheio de personalidade.
- Expressão jovem e autêntica da Tannat de Canelones.
- Ótimo para harmonizar com comidas mais pesadas e gordurosas.
- Boa opção para quem quer sair dos rótulos mais comerciais.
- Sua rusticidade e taninos firmes podem ser um desafio para iniciantes.
- É um vinho para ser bebido agora, sem potencial de evolução em garrafa.
8. Braccobosca Ombu Reserve Tannat
Subindo um degrau na qualidade da Braccobosca, o Ombu Reserve Tannat mostra como a maturação em carvalho pode domar e complexificar a uva. Este vinho passa 12 meses em barricas de carvalho, o que lhe confere estrutura e elegância.
Os aromas primários de frutas negras estão presentes, mas agora acompanhados por notas de baunilha, coco queimado, tabaco e chocolate. Em boca, é um vinho encorpado, com taninos robustos, mas já bem integrados, e um final longo e saboroso.
Este rótulo é destinado a quem aprecia a combinação clássica de fruta potente com madeira de qualidade. É uma escolha excelente para uma ocasião que pede um vinho mais sério, como um jantar comemorativo ou para presentear um amigo enófilo.
Harmoniza perfeitamente com cortes nobres de carne, como bife de chorizo ou picanha, e pratos de cozimento longo. O Ombu Reserve oferece uma experiência de um Tannat Reserva clássico, com ótima estrutura e complexidade, representando muito bem o estilo da vinícola.
- Complexidade aromática, combinando fruta e notas de barrica.
- Taninos firmes, mas bem integrados e de boa qualidade.
- Vinho estruturado, com bom corpo e final persistente.
- Oferece uma experiência de um Tannat Reserva clássico e bem feito.
- O uso da madeira pode ser um pouco evidente para quem prefere vinhos mais sutis.
- É um vinho que se beneficia de um tempo na taça para se abrir completamente.
9. Vinho Tannat Uruguaio Jovem
Este rótulo genérico representa uma categoria crescente de Tannats uruguaios: o vinho jovem, descomplicado e feito para o consumo imediato. Geralmente sem nome de uma vinícola famosa, são vinhos que priorizam a fruta e o frescor.
Apresentam uma cor rubi violácea vibrante e aromas diretos de frutas vermelhas e negras, como morango, amora e ameixa. No paladar, são de corpo médio a leve, com taninos presentes, mas não agressivos, e uma acidez que convida a mais um gole.
Este tipo de vinho é perfeito para o consumidor que quer um tinto para o dia a dia sem gastar muito. É a garrafa ideal para ter na adega para momentos casuais, como acompanhar uma pizza, um sanduíche ou simplesmente para relaxar no final do dia.
Se você não está preocupado com complexidade, potencial de guarda ou notas de degustação sofisticadas, mas quer um vinho tinto saboroso e fácil de beber, um Tannat jovem e genérico como este é uma escolha prática e econômica.
- Preço muito acessível, ideal para o consumo cotidiano.
- Fácil de beber, com perfil frutado e direto.
- Versátil para harmonizações com comidas simples.
- Leve e refrescante, podendo ser servido levemente resfriado.
- Falta de complexidade e profundidade.
- Final de boca geralmente curto.
- Pode apresentar certa rusticidade nos taninos.
10. Faro Del Plata Tannat
O Faro Del Plata Tannat é um vinho que se encaixa na categoria de entrada, projetado para oferecer uma experiência agradável e representativa da uva a um custo baixo. Produzido com uvas de vinhedos selecionados, ele busca um perfil de sabor que agrade a um público amplo.
Os aromas são focados em frutas negras, como ameixas e amoras, com um leve toque especiado. É um vinho de corpo médio, com taninos macios para o padrão da Tannat e acidez equilibrada.
Este rótulo é ideal para quem está curioso sobre a Tannat, mas não quer investir em uma garrafa cara para a primeira experiência. É uma escolha segura para eventos com muitas pessoas, como festas ou confraternizações, onde se precisa de um vinho que agrade a maioria.
Combina bem com aperitivos, queijos e pratos de carne vermelha não muito complexos. Se seu objetivo é encontrar um vinho tinto confiável e econômico para situações sociais, o Faro Del Plata cumpre essa função com competência.
- Preço muito competitivo.
- Perfil de sabor acessível e fácil de agradar.
- Taninos mais suaves, ideal para iniciantes na uva Tannat.
- Boa opção para eventos e consumo casual.
- Carece da intensidade e personalidade de outros Tannats.
- Simplicidade aromática, sem camadas de sabor.
- Não é um vinho para guardar ou para uma degustação analítica.
Harmonização com Tannat: O Guia Definitivo
A estrutura potente do Tannat, com seus taninos firmes e boa acidez, o torna um parceiro natural para pratos ricos e saborosos. A regra de ouro é combinar a intensidade do vinho com a do prato.
Veja algumas sugestões infalíveis:
- Carnes Vermelhas: Esta é a harmonização clássica. A gordura e a proteína da carne, especialmente em churrascos, picanha, costela e bife de chorizo, amaciam os taninos do vinho, enquanto a acidez do Tannat limpa o paladar. O resultado é um equilíbrio perfeito.
- Carnes de Caça e Cordeiro: Pratos com sabores mais intensos, como javali, pato ou carré de cordeiro, pedem um vinho com igual personalidade. Um Tannat Reserva ou Gran Reserva, com sua complexidade, complementa esses sabores de forma magnífica.
- Feijoada e Pratos Substanciosos: A estrutura do Tannat encara muito bem a riqueza de uma feijoada completa, cassoulet ou rabada. A acidez do vinho corta a gordura e equilibra o conjunto.
- Queijos Curados: Queijos duros e de sabor forte, como Parmesão, Grana Padano, Pecorino ou um Provolone defumado, são ótimos parceiros para os taninos do Tannat.
- Massas com Molhos Robustos: Pense em molhos à base de carne, como bolonhesa ou ragu de linguiça. A intensidade do molho pede um vinho com corpo para acompanhá-lo.
Reserva vs Gran Reserva: Qual a Diferença?
As nomenclaturas "Reserva" e "Gran Reserva" em vinhos uruguaios indicam, principalmente, o tempo de envelhecimento do vinho antes de ser comercializado. Embora as regras possam variar ligeiramente entre produtores, a lógica geral é a mesma.
- Reserva: Um vinho Tannat Reserva geralmente passa por um período de amadurecimento obrigatório em barris de carvalho (geralmente de 6 a 12 meses) e depois descansa por mais um tempo na garrafa antes de ir para o mercado. Esse processo suaviza os taninos, agrega complexidade e aromas secundários, como baunilha, coco, café e especiarias. É um vinho mais estruturado e complexo que um jovem, mas ainda acessível.
- Gran Reserva: Esta é a categoria de topo. São vinhos feitos com as melhores uvas, de safras excepcionais. O tempo de envelhecimento é significativamente maior, frequentemente ultrapassando 18 meses em barricas de carvalho (muitas vezes novas) e vários anos em garrafa. O resultado é um vinho extremamente complexo, elegante, com taninos maduros e sedosos e um enorme potencial de guarda. São vinhos para ocasiões especiais.
Taninos e Potencial de Guarda: O que Saber?
Os taninos são compostos naturais presentes nas cascas, sementes e engaços das uvas, e também na madeira dos barris. No vinho tinto, eles são responsáveis pela sensação de adstringência ou "secura" na boca, semelhante a comer uma banana verde.
A Tannat é uma das uvas com maior concentração de taninos no mundo, o que lhe confere uma estrutura robusta e um grande potencial de guarda.
O potencial de guarda refere-se à capacidade de um vinho evoluir e melhorar com o tempo na garrafa. Os taninos atuam como um conservante natural, protegendo o vinho da oxidação. Com o passar dos anos, as moléculas de tanino se unem (polimerizam), tornando-se maiores, mais pesadas e menos reativas.
Na prática, isso significa que os taninos se tornam mais macios, redondos e sedosos, e o vinho desenvolve aromas terciários complexos, como couro, tabaco, cogumelos e notas terrosas.
Um Tannat Gran Reserva, rico em taninos e acidez, pode evoluir lindamente por 10, 15 ou até mais anos se guardado em condições adequadas.
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Thiago Nunes da Silva
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